Caiu a máscara da política econômica da Dilma. A maquiagem dos números espanta os investidores.
Reticentes com o cenário econômico,
investidores têm cobrado mais caro do Brasil do que de vizinhos na América
Latina para aplicar no país. Até 2012, o Brasil pagava prêmios de risco
similares aos de alguns mercados da região. Desde então, as taxas descolaram.
Analistas argumentam que,
enquanto alguns países latino-americanos reforçaram os fundamentos econômicos
por meio de reformas estruturais nos últimos anos, o Brasil percorreu caminho
oposto, apresentando, por exemplo, piora nas contas públicas e externas e no
comprometimento com a meta de inflação. Ainda que o custo de algumas captações
externas tenha diminuído recentemente, o país continua tendo que oferecer taxas
mais atrativas aos investidores.
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A diferença de percepção do
mercado pode ser vista nos spreads dos contratos de seguro contra calotes -
"credit default swap" (CDS), na expressão em inglês. No caso do
Brasil, eles estão sendo negociados em patamares bem mais elevados que os da
média das principais economias da América Latina. Esse tipo de contrato é uma
medida de risco. Cada 100 pontos-base significa que o credor vai pagar o
equivalente a 1% da sua carteira de investimento pela proteção oferecida pelo
vendedor do CDS.
O CDS do Brasil com vencimento em
cinco anos era negociado ontem com spread de 166 pontos-base, bem acima dos
prêmios pagos pelo Chile (77), Colômbia (93), México (86) e Peru (94), de
acordo com dados da consultoria Markit. Além disso, a diferença entre o prêmio
do Brasil e a média desses quatro países saltou de sete pontos-base em 2010
para 72 pontos agora. No fim do ano passado, chegou a 99 pontos.
"Essa diferença aumentou
quando começaram a ficar evidentes as manobras contábeis do governo para
ocultar o descumprimento das metas fiscais", explica Rodolfo Oliveira, da
consultoria Tendências. Os títulos da dívida externa brasileira também estão
pagando spreads mais altos. Na última emissão, o país contratou taxa mais alta
que as do México, Colômbia e Peru. (Valor Econômico)
3 comentários
e la vai a nossa fama de enroladores e loroteiros se espalhando, agora oficialmente, por todos os cantos do país...
ReplyAecio precisa resgatar a nossa dignidade e credibilidade....
Coronel,
Replyo investidor só investe onde tem segurança, infraestrutura adequada e lucro. A petralhada acha que eles vão investir pelos lindos olhos azuis da presidAnta. Como ela não tem olhos azuis...
Também com esse governo cara de pau, que rompe acordos de comércio com quem importa, enquanto faz acordos com ninguém (Palestina?), muda regras no meio do jogo, etc, etc... só quem vem investir no Brasil é especulador.
ReplySem cobtar que Mantega é exclusividade brasileira.