Hoje a presidente Dilma Rousseff está fazendo campanha eleitoral com dinheiro público longe, longe, lá em Belo Monte. Teve que ir longe assim para fugir da lama da corrupção que suja o seu governo.
Suspeitas de superfaturamento, grandes obras do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) são alvo de investigações do Tribunal de Contas
da União (TCU). Dos 10 projetos listados pelo Correio, apenas um, o da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não está sendo fiscalizado. Ainda assim, o
empreendimento sofreu sucessivos atrasos por conta de entraves ambientais e por
estar situado em área indígena.
As investigações do TCU apontam, inclusive, valores e prazos
diferentes daqueles apresentados nos relatórios do PAC, a cargo do Ministério
do Planejamento. É o caso do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj),
um dos maiores empreendimentos da Petrobras. Conforme o TCU, o projeto foi
concebido em 2004, com previsão de conclusão em 2011, a um custo de US$ 6,1
bilhões. O investimento evoluiu para US$ 8,4 bilhões em 2006 e, em 2010, chegou
a US$ 26,9 bilhões. A partir do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da
estatal, subiu para US$ 30,5 bilhões. Segundo o TCU, a estimativa é de que a
obra seja concluída no fim de 2021. Entretanto, no balanço do PAC, a previsão é
para agosto de 2016, e o investimento, calculado em R$ 27,8 bilhões.
Os principais indícios de irregularidade encontrados pelo
TCU no Comperj estão relacionados a superfaturamento, a deficiências no projeto
básico e ao processo de seleção e contratação da Petrobras. Nas obras de
terraplenagem, o critério de medição adotado para o pagamento gerou prejuízo de
R$ 76,5 milhões. Já nas obras das tubovias, o sobrepreço chega a R$ 162
milhões. A assinatura de um segundo termo aditivo ao contrato da Comperj também
provocou alterações no valor global, indicando, de acordo com o TCU, falhas
graves no projeto licitado.
As obras para implantação da Refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco, são fiscalizadas desde 2008 pelo tribunal. No total, foram
realizadas sete investigações em 18 contratos, cujos valores somados
ultrapassam R$ 17 bilhões. O órgão apontou superfaturamento de R$ 69,6 milhões
em preços e serviços. Erros na caracterização do solo provocaram aumento de R$
210 milhões no investimento. Atraso na execução das obras das tubovias elevaram
o valor da obra em R$ 510 milhões. Procurada, a Petrobras não respondeu.
10 comentários
Pac e/ou obras sao as minas de ouro do PT e da dilma.
ReplyAinda.
ReplyQuer dizer, não está AINDA sob investigação. É só direcionar os holofotes pra cima e a sujeirada dá as caras.
Replyexiste alguma obra não superfaturada? com a presidenta Dilma a frente? como a roubalheira é tamanha - eu pergunto: dá para todo o mundo? E o Brasil não vai falir? Porque no fundo do poço ele já está. Não é para menos que as vaias são constantes.
Replyexiste alguma obra não superfaturada? com a presidenta Dilma a frente? como a roubalheira é tamanha - eu pergunto: dá para todo o mundo? E o Brasil não vai falir? Porque no fundo do poço ele já está. Não é para menos que as vaias são constantes.
ReplyIncrível, esse governo têm todas as obras sob investigação do TCU. Que saudade do governo do PSDB em que nenhuma obra era investigada!
ReplyCoronel,
ReplyO AeroLulla virou charter para a equipe do João Santana captar imgens para a campanha.
JulioK
Por enquanto.
ReplyNoticia em um famoso telejornal: "... após, a candidata do PT visitou uma linha de transmissão no Pará".
ReplyÉ a campanha da enganação, fugindo das vaias.
dilma deve estar com sindrome de panico!!!!!!!!!
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