
Em Brasília, Dilma trocou figurinhas ao vivo, com Agnelo Queiroz, o petista que tem menos de 20% de aprovação e que comandou a construção do Mané Garrinha, superfaturado em mais de R$ 400 milhões, segundo denúncia do TCE.
No penúltimo dia em que candidatos podem participar de
inaugurações, a presidente Dilma Rousseff bancou a mestre de cerimônias de uma
entrega coletiva de 5.460 unidades do programa Minha Casa Minha Vida em 11
localidades espalhadas pelo País.
Ao custo de R$ 2 milhões, o evento desta quinta-feira 3,
teve videoconferência entre a candidata à reeleição, que estava em um bairro
periférico de Brasília, e os ministros enviados a municípios de sete diferentes
Estados.
Todos os ministros viajaram em avião da Força Aérea, segundo
o Palácio do Planalto. A Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pelas
obras, pagou R$ 1 milhão para montar os palanques nas 11 cidades. A transmissão
das imagens de Dilma e dos ministros, realizada pela Empresa Brasil de
Comunicação (EBC), custou mais R$ 1 milhão, de acordo com o governo, A montagem
dos palanques inclui preparação do palco com cobertura de lona, banheiros
químicos, grades, iluminação, seguranças e distribuição de água para os
presentes.
Desde janeiro, Dilma participou de 11 entregas de unidades
do Minha Casa a famílias beneficiadas. Nenhum outro teve o mesmo tipo de
produção ou mobilizou tantos ministros nessa quantidade de lugares. A
presidente, candidata à reeleição, aproveitou o evento para confirmar a
terceira fase do programa habitacional e fixar como meta “possível” a entrega
de 3 milhões de casas a partir de 2015, quando terá início um novo mandato
presidencial.
Depois de exaltar o fato de o programa ser “o maior programa
habitacional da história do Brasil” e destacar que a casa própria é “um sonho
que nem sempre é fácil de ser realizado”, Dilma fez questão de ressaltar a
qualidade dos imóveis que estão sendo entregues, com azulejos nas paredes dos
banheiros e cozinha e cerâmica no chão.
Essa deixa estimulou uma disputa entre a presidente e os
ministros sobre as “vantagens” de cada um dos conjuntos habitacionais. “Este é
um parque diferente”, disse Dilma, referindo-se ao Parque Paranoá, na periferia
de Brasília, de onde comandava a programação do dia. “Aqui em Santo André, os apartamentos têm varanda”, afirmou
a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, do palanque montado em seu berço
político. “Eu quero fazer uma brincadeira com a ministra Miriam. Aqui no Sul
não tem varanda, mas todos os conjuntos têm churrasqueira pro churrasquinho do
final de semana”, disse titular dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti, em
Joinville, maior cidade de seu Estado.
O jogral prosseguiu com a ministra do Desenvolvimento
Social, Tereza Campello, de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. “Aqui não tem
varanda, mas tem parquinho”, afirmou. O ministro dos Portos, César Borges,
direto de Jequié (BA), sua cidade natal, completou: “A casa aqui é um
verdadeiro jardim. Tem água, esgoto e ruas pavimentadas, com paisagismo”.
Auditório. À vontade na cerimônia, Dilma chamou ministros,
prefeitos e beneficiários do Minha Casa como se estivesse em um programa de
auditório. Tanto a presidente quanto seus colegas de transmissão vincularam a
entrega das habitações à Copa.
“Parabéns pra Bruna, pra família da Bruna, para todas as
famílias de Santo André. É muito bom começar uma vida nova pendurando a
bandeira do Brasil na sacada pra comemorar a Copa do Mundo”, disse Dilma,
referindo-se à família que havia recebido as chaves de uma casa no ABC
Paulista. Em seguida, ouviu por diversas vezes os gritos de “1, 2, 3, Dilma
Outra Vez”.
A presidente só não conseguiu ouvir o titular da Saúde,
Arthur Chioro, enviado a São Vicente (SP). A comunicação entre o ministro e
Dilma falhou, e foi exibida uma gravação da petista. O problema técnico enganou
até a equipe do Blog do Planalto, que em um post sobre o evento deixou de citar
São Vicente entre as cidades beneficiadas.
Papéis. Com Dilma no papel principal da solenidade, quem
assumiu o embate com a oposição foi o presidente da Caixa, Jorge Hereda. Ele
rebateu a proposta do candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos, que promete
construir 4 milhões de casas se for eleito. “Na época das eleições,
simplesmente falar um número é fácil”, disse Hereda. Para ele, a construção de
3 milhões de unidades no Minha Casa 3 “não é uma meta da boca para fora, que
responda a um debate eleitoral”.(Matéria do Estadão)
5 comentários
Coronel,
Replycom o STF devidamente aparelhado, apelar a quem contra este explicito crime eleitoral. Somente em outubro, afastando essa corja do poder, teremos um caminho decente a seguir. O trabalho será difícil para recuperar as instituições infiltradas de canalhas.
É a Presidenta Gastadeira em sua melhor forma: torrando dinheiro do contribuinte ! E assim, com gasto excessivo de dinheiro público, a inflação vai lá para cima. Brasileiro, acorde ! Chega de governo lulla.dilma.pt !
ReplyEssa terrorista é um atentado contra o Brasil!
ReplyFORA!!!dilma FORA!!lula! FORA!!pt!
FORA GENTALHA INCOMPETENTE!
FORA!!!
Aí, que vagabundagem infinita, o Brasil está perdido.
ReplyQualquer povo inteligente, só por isso, vaiaria essa criatura nas eleiçõed. Usando do dinheiro públuco para fazer.campanha.
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