Candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB-PE) prometeu nesta terça-feira (15) adotar o passe livre estudantil, uma das principais reivindicações dos protestos do ano passado em todo o Brasil. No Estado governado por ele, porém, não implantou a medida. Na primeira sabatina com presidenciáveis promovida pela Folha, UOL, SBT e rádio Jovem Pan, o socialista ainda fez críticas ao governo federal em áreas sensíveis de suas duas gestões no comando de Pernambuco (2007-14).
Campos governou o Estado até
abril, quando deixou o Executivo para se dedicar à campanha presidencial. Lá, é
o governo do Estado que cuida do transporte público na região metropolitana do
Recife, através do Grande Recife Consórcio Metropolitano de Transporte. Durante
seus dois governos, Campos não implantou o passe livre, agora prometido para o
caso de ele vencer as eleições presidenciais.
Em 2013, dois dias antes do
primeiro protesto marcado para o Recife, o então governador anunciou redução de
R$ 0,10 nas passagens, que variam de R$ 1,50 a R$ 3,45. A queda da tarifa foi possível
graças à aplicação da isenção do PIS/Cofins. Questionado na ocasião, o
governador não explicou o motivo de não ter feito a redução anteriormente.
Antes, em janeiro de 2012,
estudantes que protestavam contra o aumento da tarifa na região metropolitana
do Recife foram reprimidos pela Polícia Militar com balas de borracha e bombas
de efeito moral. O episódio gerou um mal-estar
para Campos, que estava nos EUA, onde cumpria agenda administrativa. Ao
retornar daquela viagem, defendeu a ação policial e fez críticas aos
manifestantes por apedrejarem ônibus. Na ocasião, não houve, porém, registro de
depredação.
Diante da repercussão negativa do
episódio, convidou os estudantes à sede do governo e pediu desculpas por
"por qualquer ação arbitrária cometida pela polícia".
CONTRADIÇÕES
Na sabatina desta terça-feira, o
ex-governador fez críticas sobre os acordos políticos da presidente Dilma
Rousseff, uma de suas adversárias, e o atraso de obras federais para a Copa sem
mencionar problemas em seu Estado nessas áreas.
Campos criticou, por exemplo, o
"ajuntamento de pessoas" feito pelo governo federal para ganhar mais
tempo de TV. No entanto, a coligação de Paulo Câmara (PSB-PE), ex-secretário do
presidenciável e seu candidato ao governo de Pernambuco, conta com 21 partidos
na base. Por outro lado, o socialista
também falou na sabatina em "alianças táticas" para justificar
coligações do PSB e a parceria com a ex-senadora Marina Silva.
Sobre o atraso de obras federais
para a Copa, o presidenciável citou o trem bala. Mas em Pernambuco, três obras
que competiam à administração estadual não ficaram prontas a tempo. De acordo com a própria
Secretaria da Copa do Estado, o corredor viário leste/oeste será concluído
apenas em setembro; o norte/sul, em novembro; e o ramal de acesso à Cidade da
Copa (local onde está a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata), em
dezembro. (Folha Poder)
7 comentários
tolo, caiu no conto da armadilha das "sabatinas" da Bolha...
Replyqualquer candidato que não seja petista não tem a menor chance de sair bem na fita com essa arapuca montada pela Bolha a cada eleição ...
Não se enganem, Eduardo Campos é um petralha amarelo(cor de campanha dele).
ReplyEsse Campos é um pastel de vento. Assim que ele sentir que não tem chances ele embarca no barco da ¨cumpanherada¨ para apoiar a Wanda. Campos, Kassab, tudo pastel de vento sem a mínima credibilidade.
ReplyESSE DUDU NÃO ENGANA NINGUÉM,É UM PETRALHA DE CARTEIRINHA.....
ReplyCel
ReplyO Eduardo Campos é um tonto e ficou mais tonto ainda quando disse querer implantar o passe livre. Ora, Deus nos livre deste entulho polpulista. Amém.
Esther
Pior que ele não sabe que na maioria dos estados brasileiros os serviços de ônibus são municipais. Dai fazer o que cara pálida.
ReplyEsse cara é outra farsa, bem semelhante ao Lula. Pode enganar muita gente.
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