A citação do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), como
suposto beneficiário de propina da Máfia do Asfalto, causou incômodo no Palácio
do Planalto. A expectativa é de que o líder dê explicações convincentes sobre
suas relações com os personagens citados e desfaça qualquer suspeita. Apesar do
clima de cobrança, Chinaglia só corre o risco de ser demitido do cargo se no
decorrer das investigações sua atuação ficar comprovada. O parlamentar nega ter
recebido qualquer quantia.
Ex-presidente da Câmara e ex-líder também do governo Lula, Chinaglia tem no
seu passado um motivo para a permanência dentro do governo. Suas respostas,
porém, foram vistas como tímidas até agora e incapazes de desvinculá-lo do caso.
O governo espera que ele apresente elementos para descaracterizar a denúncia.
"Ele tem a confiança do governo, mas é claro que ninguém gosta de ver um líder
do governo numa situação dessas. Esperamos uma reação dele", diz um assessor
palaciano.
Uma planilha do empreiteiro Olívio Scamatti, controlador do grupo Demop,
sugere pagamentos a uma série de parlamentares. O nome de Chinaglia é citado
como beneficiário de R$ 40 mil pagos em dezembro de 2011. A reportagem tentou
contato nesta sexta-feira, 01, mas não houve retorno. Antes, o deputado tinha
classificado a acusação como "vigorosa mentira" e cobrado do Ministério Público
uma apuração rigorosa.
Assim como Chinaglia, o ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP)
aparece na lista. Ele é tido como o maior beneficiário, tendo supostamente
recebido R$ 355 mil entre janeiro de 2011 e junho de 2012 em 16 repasses. Ele
nega ter recebido qualquer quantia. "Nunca recebi um tostão do Olívio", afirmou Vaccarezza. "Eu nunca na minha
vida negociei nenhuma emenda, nem com Olívio, nem com ninguém", continuou. "Não
sou amigo dele. Encontrei com o Olívio em toda a minha vida umas cinco vezes no
máximo", complementou.
Vaccarezza afirma que dois assessores que aparecem na investigação como
próximos do empreiteiro foram demitidos em 2010 e 2011, mas por razões
administrativas. Diz não saber se o grupo Demop fez a execução de alguma de suas
emendas porque faz a destinação de recursos para prefeituras, que são as
responsáveis por fazer a licitação e tocar as obras.
A chamada Máfia do Asfalto foi desmontada pela Operação Fratelli, deflagrada
em abril. Scamatti, preso desde então, é apontado como líder do grupo que agia
na intenção de direcionar licitações de prefeituras para realizar obras de
pavimentação e recapeamento asfáltico. Parte dos recursos aplicados decorriam de
emendas parlamentares.
12 comentários
Máfia do asfalto, máfia do lixo, máfia dos sanguessugas, máfia dos dossiês, esse partido é a própria Máfia no governo.
ReplyCadeia nesta escória de vagabundos vermelhos escrotos e filhos de cadelas arrombadas !!!!
ReplyGente a O JORNAL NACIONAL não falar nada sobre esse assunto porque esta ligado ao PT se tivesse só o PSDB esta no jornal nacional é incrivel como o Jornal Nacional esconde as coisas do PT.vamos cobras essas denuncias no G1 etc.
ReplyNão sei porque essa surpresa. Afinal, o PT não veio para GOVERNAR, mas para se ARRUMAR, ficarem ricos com dinheiro público! Quebraram até a PTrobrás!!! É uma verdadeira FRIBOI.
ReplyCoronel,
Replyfoi petista, não escapa ninguém.
No caso dos black blocks inacreditável que Dilma tenha chamado a coisa pelo nome antes de Aécio, Serra, Marina e Eduardo Campos. É constrangedor ver como a oposição vacila. Dilma falará qualquer coisa que tenha a aceitação da maioria da população. Ela só tem um comando. Pesquisas de opinião pública. Está pouco se lixando para ideologias ou coerências políticas e pessoais. É puro cálculo.
ReplyEstá reeleita com essa oposicinha....
cel,
ReplyIsso é um pleonasmo:
- PT --> corrupção
- PT --> mafia
- Politicos do PT --> corruptos
- Politicos do PT --> mafiosos
- PT --> gangster
- PT --> partido com enriquecimento ilicito
- PT --> incompetencia
- PT --> ladrão
- PT --> nojento
E assim por diante.
uuuggghhh... vou vomitar.
O deputado tinha classificado a acusação como "vigorosa mentira", ora que vigorosa o que, a bandidagem é que é vigorosa. O outro não conhece o Olívio, mas também aparece em suas lista de recebedores. Só dá bandido nesse PT.
ReplyNa adiministração petralha, todo dia aparece duas ou três máfias.
ReplyO único meio de acabar com as máfias é acabando com o PT e as coligações. Nas próximas eleições vamos ficar atentos aos partidos que vão se aliar ao PT e vamos fazer propaganda contra todos.
E o Vacarezza, apesar de não conhecer, não ter amizade e ter visto o empreiteiro "SÓ umas cinco vezes" (sic), o trata intimamente por "Olívio". Que convincente, não?
ReplyLanterna.
ReplyO parlamentar nega que tenha recebido qualquer quantia em dinheiro, pipoca, eles é que mandavam!
A Máfia PT deixa Yakuza e a Cosa Nostra com inveja!
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