Mais da metade do PIB de 2013 virá do agronegócio. Agora pense Marina Silva presidente e o Brasil sem a agropecuária.

Ernesto de Souza
Marina Silva não representa apenas um risco institucional, querendo registrar na marra o seu próprio partido político, passando por cima da legislação eleitoral. Ela é useira e vezeira em quebrar a Constituição Federal. Foi assim no Ministério do Meio Ambiente e quem mais sofreu com o seu fundamentalismo ambientalista foi o agronegócio, contra quem ela não cansa de destilar seu ódio e suas ameaças. Pois é. O agronegócio será responsável por 50% do crescimento do PIB em 2013. Agora imagine o Brasil sem ele, que é o sonho da Madre Teresa do Xapuri e seus "marina boys".
 
Quase a metade da expansão da economia deste ano virá do agronegócio, que tem como carro-chefe a soja. Com recordes seguidos de produção, o grão deve levar o País a uma posição inédita. Na safra 2014, que começa a ser plantada este mês, o Brasil poderá ser o maior produtor e exportador mundial de soja, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Projetava-se essa mudança, de o Brasil superar os EUA, ainda em 2013, mas isso não ocorreu.
 
A produção brasileira esperada de 88 milhões de toneladas de soja para 2014 deve superar a safra dos EUA, de 85,7 milhões de toneladas, que está em fase final e foi afetada pela seca. Do crescimento de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo mercado para este ano, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC) mais recente, um pouco mais de um ponto porcentual virá da agroindústria, calcula o diretor de pesquisa da consultoria GO Associados, Fábio Silveira.
 
Nas suas projeções, ele considerou o PIB do agronegócio de 2012 em R$ 989 bilhões e a estimativa de crescimento para o setor de 5% para este ano, ambos os dados da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA). Se as estimativas de crescimento se confirmarem, o PIB do agronegócio deve somar R$ 1,038 trilhão em 2013 e responder 23 %de toda a riqueza gerada no País. "Essa cifra inclui os segmentos antes e depois da porteira", ressalta Adriana Ferreira Silva, economista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que calcula o PIB do agronegócio para a CNA.
 
Isso significa que a cadeia da agroindústria considera não só os produtos primários da agricultura e da pecuária, mas também toda a riqueza criada no processamento e na distribuição, além do desempenho da indústria de insumos."O agronegócio está puxando não só a indústria de alimentos, mas também a de bens de capital. Na minha avaliação, o agronegócio pode neste ano tracionar a economia mais do que o varejo", diz o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri, que acompanha de perto o consumo.
 
Enquanto a indústria patina e o varejo desacelera, as evidências da força do agronegócio para tracionar outros setores da economia já aparecem nas vendas de insumos. "Se não houver nenhum imprevisto até dezembro, as vendas de tratores de rodas neste ano serão recordes", afirma o diretor de Vendas da Agrale, Flávio Crosa.
 
Surpresa. Ele conta que 2012 já tinha sido um ano bom para a agricultura e foram vendidos no mercado 56 mil tratores de rodas, que são para o agronegócio. Para este ano, a estimativa inicial era vender 54 mil máquinas. Mas até agosto foram comercializados 44,9 mil unidades, segundo a Anfavea. A perspectiva agora é que o ano feche com 60 mil tratores comercializados. "Não imaginávamos que uma demanda tão forte assim."
 
Além da capitalização dos produtores, Crosa cita a manutenção até dezembro do Programa BNDES de Sustentação do Investiment (PSI) como fator de impulso às vendas. A história se repete no fertilizante. Em 2012, foram vendidas 29,5 milhões de toneladas. Consultorias projetam para este ano 30,5 milhões de toneladas. Até agosto alta foi de 5,5%. "Teremos mais um recorde", prevê o diretor da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti Filho. (Estadão)

12 comentários

Coronel,

O lado bom da notícia: o Agronegócio mantém o Brasil crescendo.

O lado ruim da notícia: com tanto peso no PIB, voltamos a ser um país de produção primária, por culpa do PT.

A política economica do PT fez o Brasil regredir várias décadas.

Estamos com uma industria quebrada e usando, cada vez mais, geração de energia de combustíveis fosseis.

JulioK

Reply

Marina nem pensar. Fora tentáculo do PT. Aécio Neves para presidente em 2014.

Reply

CEL,

(Lula + Dilma + Marina) = incompetência

Índio Tonto/SP

Reply

O inferno:
- Marina presidente;
- Heloisa Helena vice;
- Carlos Minc Casa Civil;
- Capilé ministro da Cultura;
- Stedile agricultura;
- Maria da Foice na Justiça;
- Tiririca na Educação!

Já pensou que beleza? É direto pro fundo do poço!

Reply

Por que cresce o agronegócio? Simplesmente porque cresce a produção agrícola.
Por que cresce tanto a produção agrícola? Devido ao crescente número de máquinas, que aumentam a produção e a produtividade e ao uso do vasto depósito aquífero do território banânico.

A estatização programada de todos os meios de produção e comercialização, sem dúvida, acarretará substancial redução na produção econômica da colônia hoje multinacional.

Reply

Pensando pelo lado prático até que seria bom.
Veja só, se a Anta gorda se eleger em 2014 ela fica até 2018, como o desgoverno dela vai ser um terror, é lógico que em 2018 o povão vai para outro nome, que na certa será a curupira porque o povão acha que ela é o máximo.
Ai o Brasil vai para a merda total e 2022 um candidato realmente eficiente irá ganhar, só que o Brasil estará na merda.
Então era bom ela ganhar agora, detonaria o pais até 2018 e ai nós saímos dessa roda viva iniciada pelo bêbado ordinário.

Reply

Marina,,,A MORCEGA VELHA

Reply

De Coronel para General (sim, você é um general e 5 estrelas):
O imaginário desenvolvimentista carimbou o agronegócio como parte do problema e não da solução para economia brasileira. O imaginário ambientalista colocou o agronegócio como o vilão do meio ambiente e o carimbou como potencial destruidor do planeta. O imaginário populista acusa o agronegócio de resquício feudal e faz o possível para desapropriar terras e inviabilizar a produção rural. Felizmente, a realidade passa longe de tantos imaginários e na realidade o agronegócio continua salvando a economia brasileira do desastre completo.

Reply

CEL,

Só para esclarecer um comentário acima: soja, milho, sorgo, girassol e arroz, são plantados nas vastas planícies do centro-oeste e não são dependentes de aquífero e sim das águas pluviais, água da chuva, como também o são as pastagens da pecuária extensiva. O aumento da produção se dá principalmente pelo aumento do consumo tanto humano como animal, se o consumo não aumenta para que aumentar a produção? As máquinas são meio, é avanço tecnológico. Se a população aumenta, aumenta também o consumo de grãos e o consumo de carne que se produz com derivados de grãos, ração.


Índio Tonto/SP

Reply

Aposto que essa máfia do Greenpeace + WWF + Ongueiros + MST existem somente para atrapalhar o desenvolvimento do Brasil.

Todas as grandes potências do mundo como EUA, Canadá, Europa, China, Rússia, Coréia do Sul, Japão e o mundo todo...

MORRE DE MEDO DO BRASIL VIRAR UMA POTÊNCIA!

Aliás, isso era desde o século 19.

Reply

Qual o preço do desenvolvimento? será que vale a pena? E a sustentabilidade? Produção recorde de alimentos e grande parcela da população passando fome! Entendo que vale a pena rever alguns conceitos!

Reply

em qualquer um que se pensar aí a coisa dá na mesma.. tamusifu...só menos sifu se o pt saí , mas mesmo assim sifu...

Reply