Os avanços graduais nos ambientes regulatório e econômico do
Brasil levaram o país a encerrar 2012 entre as 50 economias mais competitivas
do mundo, mas essa "conquista" se reverteu neste ano. No ranking de
competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil perdeu oito
posições em 2013, ao passar de 48º para o 56º lugar, e voltou a ficar atrás de
México, África do Sul e Costa Rica, entre alguns exemplos.
Realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral no Brasil, o
Relatório Global de Competitividade, liderado pela Suíça, é baseado em 12
pilares. Um terço dos quesitos avaliados depende de dados qualitativos,
coletados por meio de entrevistas realizadas entre fevereiro e abril deste ano
com cerca de 2 mil executivos.Dentre as doze competências avaliadas, o Brasil perdeu
posições em onze. Embora a piora tenha sido generalizada, Carlos Arruda,
coordenador da pesquisa no Brasil, ressalta os maus resultados observados em
três pilares.
A posição dos fatores macroeconômicos, que mede a evolução
de variáveis fiscais e da inflação, declinou 13 degraus em comparação com
outros países, para o 75º lugar. "De 2000 para cá, esta foi uma das piores
colocações neste quesito" diz. No caso da eficiência do mercado de bens e
de trabalho, nos quais o país caiu 19 e 23 lugares, respectivamente, Arruda
avalia que o desempenho ruim reflete velhos problemas, como a elevada carga
tributária e a rigidez das leis trabalhistas. A taxação sobre a mão de obra,
por exemplo, coloca o Brasil no fim da lista, apesar das medidas tomadas pelo
governo, como a desoneração da folha de pagamentos para alguns segmentos da
indústria e de serviços. "Esse tipo de medida, só para alguns setores, não
surte efeito sistêmico. O que tenho observado é que o governo age
experimentalmente".
O tamanho do mercado seguiu como principal ativo do Brasil.
É o pilar no qual o país aparece na melhor posição, em 9º lugar, mesmo
resultado observado em 2012. Arruda ressalta que não necessariamente houve retrocessos
absolutos nos quesitos avaliados, mas os avanços se deram em escala inferior ao
observado em outros países próximos no ranking, o que explica a perda em termos
relativos. É o caso, por exemplo, da infraestrutura, no qual o país perdeu uma
posição e agora aparece em 71º lugar. Houve melhoras nas notas para os portos e
aeroportos, por exemplo, mas não na velocidade necessária para levar o Brasil a
ultrapassar outras nações.
No geral, este não foi um bom ano para os emergentes. Entre
os Brics, a China continua a ser o país mais competitivo, na 29ª colocação,
mesmo resultado de 2012. A África do Sul e a Índia perderam uma posição, o
México duas e a Argentina despencou dez lugares. (Valor Econômico)
14 comentários
Coronel,
ReplyA coisa esta tão feia que já estamos disputando para ver quem é o "menos ruim"??
Já tem PT roubando de PT??
A morte do PT já estava anunciada. A cremação será em OUT 2014!! Obs.: vai ficar fedendo até lá!!
JulioK
E vai continuar tudo como está?Onde estão as "Forças" do país???
ReplyEsses bandalhos dão pernada neles mesmos! São mesmo uma corja!
ReplyA deterioração moral, política e econômica é consequência perfeitamente normal do projeto do tomada do poder, permanentemente, pelo pessoal do governo.
ReplyEmbora tenha muito a perder, estou torcendo para que este circo pegue fogo e quero ver se os valentes têm coragem de estatizar, logo, todas as empresas multinacionais que atuam no mercado banânico.
Estamos indo para o lixo em marcha picada. E tudo começou no primeiro dia do governo do molusco sacana e manipulador.
ReplyEsquerdista não gosta de capitalismo por que se tiver crescimento econômico o povo vira classe média e para de apoiar esquerdista. A miséria para a esquerda é útil.
ReplyA única forma de tirar o pt do governo é tornar o voto livre! aí o povo que não tem consciência politica deixa de ir votar no dia da eleição, mudando a forma de fazer politica dessa gente.
ReplySempre que vejo notícias assim, me pergunto pq não são matéria de primeira página no Globo ou ganham destaque no JN e em outros grande grupos de comunicação. Depois os petralhas falam em PIG.
ReplyO indicador olha ao retrovisor ao tempo do início do mandato da anta.
ReplyA melhora virá quando os portos e demais infra-estruturas estiverem em operação, em 2020 presumidamente.
O Aécio pode ajudar com concessões de rodovias no Centro-oeste e construir RODOVIAS CARRETEIRAS com uso apenas para caminhões e sem pedágios, pois a taxa estaria embutida no preço do frete e recolhido como contribuição quando a transportadora ou caminhoneiro pagarem um imposto específico, o governo federal seria o único com obrigações de manter as carreteras.
CUBA COLOCARÁ UM ÇATÉLITE EM ÓRBITA!
ReplyCompetividade tem Cuba: depois de 50 anos de comunismo na penúria e miséria, vivendo só de trapaças, drogas, subversão, etc., andando ainda de Buick 49.
Apesar disso, em breve Cuba lançará seu çatélite e o Castro dará o primeiro empurrão espaço acima!
a Costa Rica eh um "fiapo" de terra no meio da America Central...
Replye mesmo assim o nosso Bananão potencia de milhares de quilômetros de extensão em terras ficou atras do "fiapo"?
que fim de feira...
Mais um "cabidaço" do PT
ReplyPresidente de Pré-sal Petróleo S.A receberá salário de R$ 52 mil
Nome para presidir a recém-criada PPSA ainda não foi escolhido pelo governo
03/09/2013
Brasília (DF) - O governo ainda avalia nomes para compor a diretoria da recém-criada Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA), responsável pela gestão dos futuros contratos de exploração na maior reserva petrolífera do país. Após completar ontem um mês de existência, ainda não há consenso sobre quem presidirá a estatal criada via decreto presidencial, para não levar insegurança jurídica ao leilão previsto para o fim de outubro do campo de Libra, na bacia de Santos (RJ). O interesse em torno da escolha é grande, pelo tamanho da responsabilidade e até pelo salário de R$ 52 mil reservado ao responsável pelo comando da até recentemente chamada Petrosal.
Todos os diretores da PPSA serão nomeados pela presidente Dilma Rousseff, após indicação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Os dois ainda não chegaram a um acordo. O ministro teria indicado o engenheiro químico José Lima de Andrade Neto, presidente da BR Distribuidora, para encabeçar a PPSA, mas a presidente declinou.
Nome associado ao PMDB e funcionário de carreira da Petrobras, ele já havia sido indicado pelo partido para fazer parte da diretoria da petroleira. Dilma prefere o engenheiro civil Marco Antônio Martins Almeida, secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia e sucessor de Andrade Neto no cargo.
Parte integrante do novo marco regulatório para a exploração do pré-sal, dentro do modelo de partilha, a PPSA terá ao final 150 cargos, sendo 30 comissionados. O quadro completo de pessoal será alcançado quando houver 15 contratos para gerenciar.
A expectativa geral era de que a estatal imaginada há três anos ficaria só para depois, mas a sua criação acabou ocorrendo às pressas, para evitar uma incompatibilidade de a Agência Nacional do Petróleo (ANP) ter de assumir temporariamente as funções de um ente a ser fiscalizado por ela. Como os primeiros barris do pré-sal fruto do leilão deste ano só começarão a jorrar em 2015 ou 2016, a estrutura da PPSA deverá ficar enxuta pelo menos nos seus dois primeiros anos, de 10 a 20 funcionários.
O capital social da nova empresa será de R$ 50 milhões, formado após o pagamento pelo vencedor do leilão de Libra do bônus de assinatura fixado em R$ 15 bilhões. O decreto de criação prevê a convocação de uma assembleia de acionistas da PPSA com o seu único sócio, a União, para instalar a diretoria e os conselhos de administração e fiscal. Além de gerir os contratos do pré-sal, a nova companhia será responsável pela venda dos excedentes de petróleo e gás natural que serão entregues pelo consórcio vencedor, conforme reza o modelo de partilha.
Fonte: Estado de Minas
http://www.macaeoffshore.com.br/materias.aspx?id=7239
Coronel,
Replyonde andam os "economistas" que faziam boas projeções? Aqueles que contrariamente a todos os fundamentos econômicos quererem justificar essa incompetência. Somente recebendo jabá para defender a canalha.
Em 1973, na Revolução dos Cravos, soldados de baixa patente apontaram suas armas contra seus superiores e deram carta branca para o povo português se autogovernar, só não deu certo porque isso não ocorreu em todos os países simultaneamente. Todavia, não deixou de ser uma boa idéia, se ocorresse por aqui, teria meu aplauso.
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