Os ministros primeiro vão analisar os chamados embargos de declaração, por
meio dos quais os advogados tentam reduzir penas de seus clientes. Depois, será
a vez dos embargos infringentes, pelos quais cabe um novo julgamento quando a
condenação foi definida numa votação apertada (com pelo menos quatro votos pela
absolvição). Há 11 casos assim no mensalão.
O presidente do tribunal e relator do processo, Joaquim Barbosa, pretendia começar o embate justamente sobre a polêmica possibilidade de novo julgamento por meio dos chamados embargos infringentes. A legislação atual não prevê esse tipo de recurso, mas o regimento interno do Supremo, sim. Uma decisão favorável aos réus num eventual novo julgamento pode beneficiar os condenados por formação de quadrilha ou lavagem de dinheiro. Nesse grupo está o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado como o chefe da quadrilha que operou o esquema.
A programação feita por Barbosa, que inicialmente previa a análise dos embargos infringentes, foi alterada em razão da ausência do ministro Teori Zavascki. Na segunda-feira, a mulher do ministro morreu e por isso ele não participará das sessões nesta semana. O desfalque levará o tribunal a iniciar essa segunda fase por pontos com menor potencial de tensão. Por meio dos embargos de declaração, os réus contestam contradições no acórdão ou obscuridades ou omissões na decisão do Supremo.
'Protelatórios'. No total, o tribunal terá de julgar 26 embargos de declaração, inclusive o recurso do dono da empresa Natimar, Carlos Quaglia, cujo processo foi encaminhado para a primeira instância. Alguns ministros, como Gilmar Mendes, adiantam que os recursos movidos pelos advogados são protelatórios. "Tem muitas questões que já foram objeto de discussão, inclusive aqueles pontos polêmicos que foram suscitados. Com toda elegância, pode-se dizer que são, nesse sentido, sem nenhum desapreço, protelatórios", afirmou o ministro.
A posição de Gilmar Mendes, se tiver o apoio da maioria do tribunal, pode antecipar a prisão dos réus. Em ações penais julgadas recentemente, o STF não esperou o julgamento de todos os recursos possíveis para determinar prisões. No caso do senador Natan Donadon (RO), a Corte considerou que os segundos embargos de declaração tinham a intenção de protelar o cumprimento da pena.
Outros ministros afirmam que os embargos obrigarão a Corte a rever algumas teses, o que geraria impacto nas penas impostas aos condenados.
Um integrante do Supremo que votou pela condenação da maioria dos réus disse reservadamente que, por ser um julgamento em instância única, o tribunal pode alargar os efeitos dos embargos, inclusive alterando penas. Assim, por meio dos embargos de declaração e com a chegada dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, a Corte poderia reverter o resultado do mensalão em dois pontos específicos. Com a nova composição, o tribunal restringiria a configuração de formação de quadrilha, o que beneficiaria os réus condenados por esse crime, e garantiria ao Congresso a última palavra sobre a perda de mandato dos parlamentares condenados. (Estadão)
O presidente do tribunal e relator do processo, Joaquim Barbosa, pretendia começar o embate justamente sobre a polêmica possibilidade de novo julgamento por meio dos chamados embargos infringentes. A legislação atual não prevê esse tipo de recurso, mas o regimento interno do Supremo, sim. Uma decisão favorável aos réus num eventual novo julgamento pode beneficiar os condenados por formação de quadrilha ou lavagem de dinheiro. Nesse grupo está o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado como o chefe da quadrilha que operou o esquema.
A programação feita por Barbosa, que inicialmente previa a análise dos embargos infringentes, foi alterada em razão da ausência do ministro Teori Zavascki. Na segunda-feira, a mulher do ministro morreu e por isso ele não participará das sessões nesta semana. O desfalque levará o tribunal a iniciar essa segunda fase por pontos com menor potencial de tensão. Por meio dos embargos de declaração, os réus contestam contradições no acórdão ou obscuridades ou omissões na decisão do Supremo.
'Protelatórios'. No total, o tribunal terá de julgar 26 embargos de declaração, inclusive o recurso do dono da empresa Natimar, Carlos Quaglia, cujo processo foi encaminhado para a primeira instância. Alguns ministros, como Gilmar Mendes, adiantam que os recursos movidos pelos advogados são protelatórios. "Tem muitas questões que já foram objeto de discussão, inclusive aqueles pontos polêmicos que foram suscitados. Com toda elegância, pode-se dizer que são, nesse sentido, sem nenhum desapreço, protelatórios", afirmou o ministro.
A posição de Gilmar Mendes, se tiver o apoio da maioria do tribunal, pode antecipar a prisão dos réus. Em ações penais julgadas recentemente, o STF não esperou o julgamento de todos os recursos possíveis para determinar prisões. No caso do senador Natan Donadon (RO), a Corte considerou que os segundos embargos de declaração tinham a intenção de protelar o cumprimento da pena.
Outros ministros afirmam que os embargos obrigarão a Corte a rever algumas teses, o que geraria impacto nas penas impostas aos condenados.
Um integrante do Supremo que votou pela condenação da maioria dos réus disse reservadamente que, por ser um julgamento em instância única, o tribunal pode alargar os efeitos dos embargos, inclusive alterando penas. Assim, por meio dos embargos de declaração e com a chegada dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, a Corte poderia reverter o resultado do mensalão em dois pontos específicos. Com a nova composição, o tribunal restringiria a configuração de formação de quadrilha, o que beneficiaria os réus condenados por esse crime, e garantiria ao Congresso a última palavra sobre a perda de mandato dos parlamentares condenados. (Estadão)
20 comentários
Coronel,
Replysó acredito vendo.
Flor Lilás
Coronel,
ReplyO PT não quer permitir o Brasil virar esta "página negra" de sua história.
Anda Brasil, anda STF, vamos olhar para frente!!
JulioK
Ora Coronel, que embargos infringentes? Isso não existe no caso, mas que os ministros petistas vão usá-los, isso vão. Já pensou que justiça será essa? O tal Theory e o Barroso vão deitar e rolar.
ReplyAssim será melhor, pois vão prender e poucos dias depois soltar. Com isso, a gritaria popular será bem menor, evidentemente.
ReplyCoronel,
Replyduvido. Mas, como a esperança é a única que morre, espero que ela sobreviva.
QUEM DERA!
ReplyPelo histórico vergonhoso desse STF, alisando a cabeça de bandidos, du-vi-de-ó-dó!
Essa embromação vai longe, até o povo deixar prá lá e eles(os bandidos togados) livrarem essa corja da punição e da devolução do que roubaram.
É só aguardar pra ver!
Com tantos crimes do PT vistos a olho nú, nunca se propuseram a fazer valer a lei e os criminosos pagarem o que devem. Não conseguem nunca sair das investigações, com certeza muito bem pagos para isso. Alguins nem escondem essa malandragem, ex o bostofolio e o carregawiski! É embargos de declaração, embargos infringentes, embromações, embolsações ... e a quadrilha sempre livre, leve e solta! &¨%$#@&*#!! PQP! Estamos aguardando o dia que o povão invade essa caixa preta, arranquem as togas e deixem pelo menos esses bandidos NÚS!
Mas,em seguida ao resultado do severíssimo e merecido julgamento, já se puseram a imaginar como alterar a lei da remição de pena para que se conte o período em que trabalharam no mensalão à base de redução de um dia da pena para cada milhão roubado .
ReplyE que a pena só vale depois da publicação(que levará uns seis meses), enquanto se acha uma forma de anular os efeitos do trabalho daquela seriíssima Casa (a da dita justiça)...
Hoje veremos o quão aparelhado o STF foi pela PTralhada escroque, escrota e fdp.
Reply
ReplyNão dá em nada !
Que não abram exceção pra estes indivíduos por ser políticos. As penas já foram insignificantes perante a influência que tiveram pra roubar tanto dinheiro. MANDE ESSES BANDIDOS LOGO PRA CADEIA. O DINHEIRO ROUBADO É DO POVO; E O POVO QUER QUE VÃO PARA A CADEIA LOGO.
ReplyO STF tem é que triplicar a pena e que estes bandidos se acabem na cadeia.
ReplyTree
zédirceu cantando hoje:
ReplyHoje é festa! lá no STF, vai ter muita pizza pra você!!
Hoje é festa! lá no STF, vai rolar bundalêlê, com birita até amanhecer
Brazzzziiiiiiuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!
Embargos infringentes não autorizam novo julgamento. O condenado que teve 4 votos a favor pela absolvição, no julgamento do STF para o crime de formação de quadrilha, significa que de regime fechado, passará para o regime semi-aberto.
ReplyNo caso dos embargos de declaração, também não são para diminuir penas, mas para dirimir contradições, omissões ou dúvidas relativas ao acordão.
No caso dos embargos infringentes, autorizados pelo Regimento Interno do STF, é bom que os Srs. Ministros lembrem que existe a Lei 8.038 que não autoriza mais os tais embargos e que regula todas as decisões dos tribunais superiores.
Chris/SP
Não bastassem dois ministros pró petralhas no STF, agora temos 4!
ReplySe o STF quiser sair totalmente desmoralizado, irá amenizar para os bandidos... É bom que eles pensem bem no que vão fazer.
Estamos de olho!
Chris/SP
Vai soltar TODOS.
ReplyReinaldo já explicou como tudo está acontecendo.
Ele (Reinaldo) torce para que esteja errado.Mas.... :0(((
Cel
ReplyCumpra-se a lei no Brasil virou piada, até para aqueles que tem por ofício aplicá-la.
Esther
Se colocarem os mensaleiros na cadeia, BYE BYE PT e BYE BYE FRAUDE DA DILMA. Até nunca mais. 12 anos jogadores fora na história do Brasil graças a máfia do Foro de São Paulo e seus puxa-sacos da imprensa/mídia/sindicatos/ONGs/empresários e tudo mais.
ReplyPoste anda mijando em cachorro, ultimamente.
ReplyAcho que é alguma coisa chamada aparelhamento nas principais instituições.
E vocês viram perfeitamente o que fizeram com o joaquim para
transformá-lo em ex-joaquim ...
prefiro que não prendam os mensaleiros. Só assim pro povo ficar mais puto
ReplyCoronel,
Replyque nojo de tudo isso.
O dinheiro e o desejo de poder dessa corja simplesmente acabou com o nosso país!
Chega a ser desalentador, desesperador ver tudo isso acontecendo.
Não vejo a hora de ter nossas FFAAs retomando o país das mãos desses ladrões vermelhos.
Quando digo isso algumas pessoas dizem que estou maluca.
Pois o que sei é que os únicos que tinham problemas eram os comunistas.
O povo honesto tinha saúde, segurança e educação de boa qualidade.
Podia-se andar na rua com tranquilidade.
Drogas era algo super raro.
Havia justiça e bandido ia para a cadeia.
Havia ORDEM E PROGRESSO na bandeira e fora dela.
QUERO MEU BRASIL DE VOLTA!!
QUERO MENSALEIROS NA CADEIA!
Flor Lilás