Viva a roça.

O agronegócio cresceu 2,09% no primeiro trimestre de 2013, contra 0,6% do país. A cadeia do agronegócio é composta pelos insumos (adubos, sementes,etc.), pela produção primária (agricultura e pecuária), pela indústria (processadoras) e pela distribuição (atacados, supermercados,etc.). Agora, atenção: isoladamente, a agricultura cresceu 3,85% e a pecuária 3,43%. Ou seja: a roça, a porteira pra dentro da fazenda, teve um crescimento de 3,67%.

Não é de agora que o produtor rural, o fazendeiro, o nosso "red neck" vem sustentando a economia, enfrentando o Ministério Público Federal que persegue os pequenos frigoríficos e não aceita reintegração de posse. Enfrentando o MST que invade e destrói fazendas. Enfrentando o CIMI e  Funai, que estão causando todo o conflito indígena no país. Enfrentando a Marina Silva e a sua turma de ongueiros que não conseguem mais sustentar o seu discurso, já que o desmatamento desaba no país, enquanto a produtividade do Agro é crescente, usando a mesma quantidade de terra. Vejam, abaixo, a matéria do Estadão.

Em 2013, as vendas de colheitadeiras, retroescavadeiras, tratores de roda e cultivadores motorizados tiveram crescimento excepcional, informa a associação das montadoras de veículos (Anfavea). Contribuíram, assim, para a alta produtividade das fazendas e do agronegócio e para o aumento dos investimentos, a conta mais positiva do PIB no primeiro trimestre.

Entre os primeiros cinco meses de 2012 e 2013, as vendas internas totais no atacado de colheitadeiras aumentaram 65,1%; de retroescavadeiras, 38,1%; de tratores de roda, 27,4%; e de cultivadores motorizados, 6,2%. Caíram apenas as vendas de tratores de esteiras (-7,2%), o que não impediu que as vendas totais de máquinas agrícolas automotrizes registrassem alta de 30,3%, entre janeiro e maio, e de 32,7%, comparando maio de 2012 e de 2013. 

Dado o peso do agronegócio e das safras recordistas para o crescimento da economia no longo prazo, a oferta de bens de capital (que inclui caminhões) é, hoje, a contribuição que mais se destaca na indústria automobilística. 

 

É hora do Brasil deixar de ser urbanóide e ter orgulho do seu produtor rural. Ele é o que existe de mais preparado neste país, em tecnologia e em inovação. Ele é o cara, por mais que isto pareça chocante para quem acha que o Brasil tem alguma chance de competir no mundo moderno em setores que não sejam o agronegócio, o turismo e algumas ilhas de excelência, como a produção de aeronaves. Viva a roça.