A revista britânica The Economist usa a ironia para reforçar o descontentamento com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em sua edição que chegou nesta quinta-feira, 6, às bancas. A publicação diz que a economia brasileira tem apresentado desempenho "medíocre" e, com a lembrança de que Mantega ficou no cargo mesmo após a revista pedir a saída do ministro, a publicação diz que "mudou de estratégia". Apesar da brincadeira, reconhece que, após seguidas frustrações com medidas e o desempenho da economia, o governo de Dilma Rousseff parece voltar a tomar decisões para reconquistar a admiração dos mercados.
No fim de 2012, a publicação sugeriu a saída de Mantega para uma mudança de rumo da economia. "Foi amplamente noticiado no Brasil que a nossa impertinência teve o efeito de fazer o ministro da Fazenda ficar 'indemitível'. Agora, vamos tentar um novo rumo. Pedimos para a presidente ficar com ele a todo custo: ele é um sucesso", diz o texto.
Para The Economist, o Palácio do Planalto começou a se distanciar, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de premissas como a "meta de inflação de um Banco Central que opera com independência de fato, contas públicas transparentes, meta fiscal rigorosa e uma atitude muito mais aberta ao comércio exterior e ao investimento privado".
Desde o estouro da crise de 2008, diz o texto, o governo de Lula e também de Dilma optaram por deixar de lado conceitos da "economia liberal decadente" e optaram pelo "capitalismo chinês de Estado".
A revista diz que, nessa mudança, a equipe econômica desistiu de reformas e a presidente Dilma Rousseff "assediou publicamente o BC para reduzir os juros". "Ela desencadeou uma enxurrada desconcertante de incentivos fiscais (e aumentos de impostos) para indústrias favorecidas, mas não conseguiu equilibrar com os cortes de gastos". A reportagem reconhece, porém, que os sinais mais recentes são de "uma política mais clara" e cita como exemplos a alta da taxa Selic para conter a inflação e o fim da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras para estrangeiros.
Em outra reportagem, a revista diz que o Brasil parece "preso na lama", o crescimento fraco da economia levou o Palácio do Planalto a "mudar de rumo" e o caminho para reconquistar investidores é longo. O aumento do juro na semana passada, por exemplo, foi elogiado. Mas a revista lembra que o BC "vai ter de aumentar as taxas novamente para levar a inflação para perto do centro da meta".
Também há elogios para o fim do IOF na renda fixa, com a ressalva, contudo, de que o Ministério da Fazenda será acompanhado de perto para ver se voltará "à retidão" na questão fiscal "depois de usar a contabilidade criativa para atingir a meta de superávit".
Outro aspecto elogiado foi a intenção de retomar as concessões e o "bem-sucedido leilão de campos de petróleo". "Será um longo caminho para aumentar a confiança empresarial e dos investidores e para promover a melhora da ultrapassada infraestrutura brasileira que o País precisa para crescer". (EM)
No fim de 2012, a publicação sugeriu a saída de Mantega para uma mudança de rumo da economia. "Foi amplamente noticiado no Brasil que a nossa impertinência teve o efeito de fazer o ministro da Fazenda ficar 'indemitível'. Agora, vamos tentar um novo rumo. Pedimos para a presidente ficar com ele a todo custo: ele é um sucesso", diz o texto.
Para The Economist, o Palácio do Planalto começou a se distanciar, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de premissas como a "meta de inflação de um Banco Central que opera com independência de fato, contas públicas transparentes, meta fiscal rigorosa e uma atitude muito mais aberta ao comércio exterior e ao investimento privado".
Desde o estouro da crise de 2008, diz o texto, o governo de Lula e também de Dilma optaram por deixar de lado conceitos da "economia liberal decadente" e optaram pelo "capitalismo chinês de Estado".
A revista diz que, nessa mudança, a equipe econômica desistiu de reformas e a presidente Dilma Rousseff "assediou publicamente o BC para reduzir os juros". "Ela desencadeou uma enxurrada desconcertante de incentivos fiscais (e aumentos de impostos) para indústrias favorecidas, mas não conseguiu equilibrar com os cortes de gastos". A reportagem reconhece, porém, que os sinais mais recentes são de "uma política mais clara" e cita como exemplos a alta da taxa Selic para conter a inflação e o fim da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras para estrangeiros.
Em outra reportagem, a revista diz que o Brasil parece "preso na lama", o crescimento fraco da economia levou o Palácio do Planalto a "mudar de rumo" e o caminho para reconquistar investidores é longo. O aumento do juro na semana passada, por exemplo, foi elogiado. Mas a revista lembra que o BC "vai ter de aumentar as taxas novamente para levar a inflação para perto do centro da meta".
Também há elogios para o fim do IOF na renda fixa, com a ressalva, contudo, de que o Ministério da Fazenda será acompanhado de perto para ver se voltará "à retidão" na questão fiscal "depois de usar a contabilidade criativa para atingir a meta de superávit".
Outro aspecto elogiado foi a intenção de retomar as concessões e o "bem-sucedido leilão de campos de petróleo". "Será um longo caminho para aumentar a confiança empresarial e dos investidores e para promover a melhora da ultrapassada infraestrutura brasileira que o País precisa para crescer". (EM)
14 comentários
CEL,
ReplyFaz tempo que o Brasil e seu governo medíocre e incompetente, PT, passou a ser motivo de chacotas no exterior. Dá até vergonha, sem contar que a presidente anda querendo ensinar os europeus a resolver suas crises. Só rindo para não chorar.
Índio Tonto/SP
Coronel
ReplyO Brasil tem 85 Impostos,enviei um Projeto Lei aos Nobres Parlamentares para apreciação o mesmo esta até hoje parado,com o meu Projeto O Brasil terá 7 Impostos fixo,
Icms 7% em Todos Estados,Unificação de todas Receitas Fazendarias,...
A Situação da taxa Selic acaba contibuindo para Especuladores Investidores Estrangeiros aplicarem em Papeis no Brasil e após os fabulosos ganhos saem sem ter contribuido para geração de Empregos
Tem que haver mudança no Banco Central,e isso já ha muito tempo
atras
O Brasil tendo Inflação tendo a Riqueza que tem, e o Povo passando Fome,gemendo,é inadmissivel
Os Governantes para Governar o País tem que estar Preparado nao pode entrar de qualquer jeito
Caso contrario haverá mas Inflação,menos Projetos Sustentavel
Jose Albuquerque
ReplyCAMPANHA FICA PADILHA ,TUA MÃE ERA FELIZ TAMBÉM SENDO UMMA PPPPP
FICA PADILHA ,AGORA CHEGOU A VEZ DAS PROSTUTITTAS CSEREM FELIZES VIVA DONA DILMA, MEWNTINDO PARAO BRASIL, TODO. fELIZ SENDO PROSTITUTA SO SE FORAM AS MÃES DESTES PETISTAS SAFADOS E LADRÃOS.
A campanha, lançada no fim de semana pelo departamento nas redes sociais, trazia peças com mensagens de prevenção. Numa delas uma profissional do sexo afirma: "Eu sou feliz sendo prostituta." Embora elogiada por médicos especialistas na prevenção de aids e por integrantes de organizações não governamentais, a iniciativa provocou polêmica.
Padilha recuou, mandou tirar a peça da página na manhã de terça-feira, dia em que o Estado publicou uma reportagem sobre a campanha. À noite, exonerou Greco e determinou a retirada de todo material, para "avaliação".
A cada dia que passa a coisa vai ficando mais insustentável. Vai ficando muito cansativo. É desanimador.
ReplyIh, Economist, esperar que petralha entenda ironia...
Reply
Reply06/06/2013 - às 16:01
DILMA, O DÓLAR, OS JUROS E A SÍNDROME DO “CONOSCO NINGUÉM PODEMOS”
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-o-dolar-os-juros-e-a-sindrome-do-conosco-ninguem-podemos/
Hilário o texto de RA!
Chris/SP
A teuda manteuda do bebum de rosemery vai ser a vedete da nova campanha que o Alex quadrilha vai lançar. “Eu sou phoda e o lula sabia”.
ReplyQue vergonha ser brasileiro.
ReplyAntes tinhamos orgulho de um Brasil deitado em berço explêndido, hoje nos vemos na pocilga. E pensar que quem conseguiu isso foi um bando de analfabetos corruptos, com tantos brasilerios letrados por aí, Só passamos vergonha perante o mundo desde 2003. Um escândalo atás do outro, e a justiça com tantos togados metidos a intelectuais, levaram uma rasteira do Lula ignorante.
E pensar que tivemos até uma certa esperança que os mensaleiros seriam punidos, mas pela enrrolação que já se arrasta, o cheiro de pizza já confirma que a esperança foi apenas mais uma palhaçada com o povo.
Tudo está por um fio, será mesmo que elles conseguiram? Venceram os bolivarianos? Ou serão derrubados no último instante? Parece que falta pouco para tudo ir para os ares!
ReplyOFF, nem tanto, Coronel, olha ai o Burrad tomando do remédio que os comunas costumam dar à oposição.
http://noticias.uol.com.br/album/2013/06/03/aumento-de-tarifa-do-transporte-coletivo-gera-protestos-pelo-pais.htm?abrefoto=30#fotoNav=31
PT prepara golpe através de projeto de iniciativa popular.
ReplyPublicado em 6 de junho de 2013 às 18:07 hs.
Com a desculpa de forçar uma reforma política e ‘acabar com a força do poder econômicos nas eleições’, o PT está colhendo assinaturas em todo o país para um projeto de iniciativa popular. Na proposta que busca “aperfeiçoar” a democracia, o PT quer “alterar o sistema político eleitoral”.
Nos folders distribuídos aos filiados para que colham assinaturas, tem os dizeres de Lula conclamando uma Constituinte para “mudar o jogo”.
“A eleição está ficando uma coisa muito complicada para o Brasil. No Brasil se o PT não reagir a isso, poucos Partidos estarão dispostos a reagir. Então o PT precisa reagir e tentar colocar em discussão a Reforma Política e uma Constituinte exclusiva que é o caminho: Eleger pessoas que só vão fazer a Reforma Política, que vão lá (para o Congresso), mudar o jogo e depois vão embora. E daí, se convocam eleições para o Congresso. O que não dá é para continuar assim”, diz Lula.
Convocar uma constituinte para mudar o jogo a fim de “aperfeiçoar” a democracia, “alterando o sistema político eleitoral”, é tentativa de golpe. Ainda mais partindo do PT.
http://prosaepolitica.com.br/2013/06/06/pt-prepara-golpe-atraves-de-projeto-de-iniciativa-popular/#.UbFJ6vnVAZ4
Desde o século 19 se sabe que o que é bom para a Inglaterra é ruim para o Brasil. Se eles não gostam da política econômica do governo, é porque esta política é boa para o Brasil.
ReplySó mesmo os rentistas e traidores da pátria podem dar crédito para as críticas desta revista.
Dilma só está colhendo o que Lula plantou no segundo mandato. Os brasileiro que pediram em 2006...
ReplyO que esperar de um ministro bobo da corte chefiado por uma falsa "doutora" em economia ?
ReplyPT : Errei em tudo, mas não fui eu.
ReplyO culpado é o FHC.