A um ano das convenções partidárias que definirão os candidatos ao governo paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a corrida ao Palácio dos Bandeirantes, de acordo com pesquisa concluída pelo Datafolha no fim da semana passada.
O governador aparece com ampla vantagem em todos os cenários analisados pelo instituto, até mesmo quando seu oponente é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora sua candidatura seja improvável, Lula é o adversário que teria melhor desempenho contra o tucano. O petista obtém 26% das intenções de voto e Alckmin, 42%. A entrada do ex-presidente na disputa estadual foi sugerida em novembro pelo marqueteiro do PT, João Santana, em entrevista à Folha, mas Lula nunca manifestou interesse em se candidatar. Santana disse considerar Lula o nome ideal para unir os partidos que compõem a base da presidente Dilma Rousseff na tentativa de apear o PSDB do poder em São Paulo, onde os tucanos mandam há quase 20 anos.
Alckmin, que planeja se candidatar à reeleição, está em seu terceiro mandato como governador do Estado. Seu governo tem hoje 52% de aprovação, segundo o Datafolha, mas sua popularidade é menor hoje do que era no fim dos mandatos anteriores. O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), aparece em segundo lugar nos cenários pesquisados, com percentuais que oscilam entre 13% e 16%. Skaf apareceu várias vezes no horário nobre da televisão desde dezembro, em comerciais veiculados pela Fiesp para defender medidas tomadas pelo governo para reduzir o custo da energia elétrica e reformar os portos do país.
Com outros nomes do PT no páreo, Alckmin também desponta como favorito, oscilando de 50% a 52% das intenções de voto, o que seria suficiente para ele liquidar a disputa no primeiro turno. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que diz ter desistido da disputa, teria 11% das preferências e ficaria tecnicamente empatado com Skaf na segunda colocação. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teria 5%, e o da Saúde, Alexandre Padilha, hoje o favorito para a indicação petista, somaria 3%. O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), que já expressou publicamente o interesse em se candidatar, obtém de 6% a 9% das menções.
O Datafolha entrevistou 1.642 eleitores em 43 municípios do Estado, na quinta e na sexta da semana passada. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Na sondagem espontânea, em que os eleitores manifestam suas preferências sem que o Datafolha apresente nomes de possíveis candidatos, Alckmin alcança 19% das citações. O ex-governador José Serra (PSDB), antecessor de Alckmin no cargo, é o segundo mais lembrado, com 4%.
Lula, Mercadante, a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), o ex-deputado federal Celso Russomano (PRB), o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e Paulo Skaf aparecem, cada um, com 1% das citações. De acordo com o Datafolha, 63% dos entrevistados não souberam mencionar o nome de nenhum candidato na pesquisa espontânea. (Folha de São Paulo)
Lula, Mercadante, a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), o ex-deputado federal Celso Russomano (PRB), o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e Paulo Skaf aparecem, cada um, com 1% das citações. De acordo com o Datafolha, 63% dos entrevistados não souberam mencionar o nome de nenhum candidato na pesquisa espontânea. (Folha de São Paulo)
6 comentários
Dizem que o Lula quer mesmo é ser candidato a senador, que lhe daria a imunidade que ele tanto precisa. Aparentemente é mais fácil. Mas a pergunta que não quer calar, será que vai dar tempo? Explico: apesar de todos os desmentidos da tchurma do PT ele continua a frequentar o Sírio Libanês em horários que ninguém percebe, porque seria? E as constantes visitas ao famoso médium curador de Goiás, que os petistas afirmam que é só para agradecer o trabalho que ele, médium, fez quando o Lula estava internado. É ai tem coisa.
ReplyEu acho que o Lula vai é para o senado atrás de imunidade que ele precisa.
ReplyEu acho que diante do papelão que
PSDB está fazendo no governo de SP,
a melhor opção seria o candidato do PSD
tirem o bolsa-miseria e Luix Inassiu ja estaria de pijamas faz tempo!!
Replynao so ele como o PeTê!
ninguem aguenta mais esses caras!
ainda estao ai assombrando o Brasil porque distribuiram muita bolsa-voto por ai...
E mortos, pessoas com renda acima da definida, políticos, parentes de políticos recebem a "bolsa voto". É uma bagunça total. Têm que acabar com tudo. Quero ver o PT vencer eleição.
ReplyAo anônimo das 11;14;Que papelão o PSDB anda fazendo, sr.Petralha? Um governo honest,realizador, com políticos de caráter,enfim, com tudo que petralhas não são.Quem gosta de ser roubado,que faça bom proveito!
ReplySe não ocorrer uma 'frouxidão regional' , é bem capaz do nosso Aécio ganhar da Dilma em SP
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