Henrique Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara, voltou atrás pela segunda vez em embates com o STF. No seu discurso de posse, bradou contra a cassação automática dos deputados mensaleiros, dizendo que a medida era uma prerrogativa do Legislativo. Bastou uma conversinha com Joaquim Barbosa para dizer que vai cumprir a lei. Agora, quando Gilmar Mendes brecou o projeto que tira tempo de TV e fundo partidário para novos partidos, Alves levantou a voz para dizer que não aceitava a intromissão de um poder no outro. A revolta durou um dia. Já ligou para Mendes e, na próxima segunda, vai ter um encontro com o ministro para "buscar o diálogo necessário". Entre gritos e sussurros, o peemedebista vai andando em cima do muro, mais PMDB do que nunca.
4 comentários
nao eh ele que tem processo rolando no STF?
Replypois eh, quem tem c...tem medo...
Neste texto, RA "passa um sabão" no Estadão justamente sobre este tema do post:
ReplyA diferença entre a PEC do PT e a liminar de Mendes é a que existe entre o estado de bagunça e o estado de direito
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-diferenca-entre-a-pec-do-pt-e-a-liminar-de-mendes-e-a-que-existe-entre-o-estado-de-bagunca-e-o-estado-de-direito/
Chris/SP
É para sentir como sofre o cidadão que teme o oficial de justiça lhe bater a porta. Não vai brigar é nunca com o Judiciário.
ReplyE o Judiciário, nesse caso, está errado. Não lhe cabe o controle a priori dos atos do legislativo. Lamento, mas democracia pressupõe a independência dos Poderes. Tinha de esperar a devida ADIN antes de julgar.
O PMDB histórico anda em má companhia do PT; todos sabem que fisiológicos eles são; mas anti-democráticos, duvido!
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