Walter Feldman é um fenômeno de cinismo. Tucano, passou um ano às custas do PSD em Londres, fazendo absolutamente nada, agora volta e vai para a Rede de Marina Silva. É tido como ético. No entanto, é mais um oportunista, carreirista e ainda diz que a sociedade brasileira precisa de um novo modelo de desenvolvimento. Precisa é de gente como ele pagando por improbidade administrativa.
Com Marina Silva presente e consciente do fato, uma funcionária contratada para trabalhar no gabinete do deputado Walter Feldman
(PSDB-SP) passou a quinta-feira inteira em São Paulo participando de mutirões
para coletar assinaturas para o novo partido da ex-senadora Marina Silva,
batizado de Rede Sustentabilidade.
Vestida com a camiseta da sigla e de prancheta na mão para registrar os nomes
das pessoas que se dispunham a apoiar a criação da legenda, Daniele Costa
acompanhou a caravana da Rede tanto na parte da manhã, na visita ao Mercado da
Lapa, na zona oeste, como à tarde, no Mercadão, do centro. À noite, ela deu um
depoimento sobre como estava sendo o processo de coletas de assinaturas num
evento que reuniu apoiadores do partido na Câmara Municipal, no centro da
capital.
O tucano defendeu o fato de a sua assessora parlamentar acompanhá-lo nesses
eventos de mobilização para criar um novo partido. Segundo Feldman, a vida de um
político não é só dentro do gabinete e ele estaria trabalhando para viabilizar
uma alternativa partidária para o País.
"Eu estou definindo a casa onde eu quero cumprir o meu mandato parlamentar, a
sociedade brasileira precisa de um novo modelo de desenvolvimento. É claro que
quem trabalha comigo pode estar envolvido nessa atividade. Senão seria algo
esquizofrênico, sem sentido", afirmou.
A interpretação do professor de Direito Eleitoral da FGV Yuri Carajelescov é
diferente. Segundo ele, uma pessoa contratada com a verba parlamentar, ou seja,
com dinheiro público, só pode exercer atividades parlamentares, e não toda e
qualquer atividade de cunho político durante o horário de expediente. Ele
compara essa atitude ao uso de funcionários de gabinete que fazem campanha para
parlamentares durante as eleições, o que é proibido pela Justiça Eleitoral.
De acordo com o especialista, Feldman pode até ser punido por improbidade
administrativa. "O correto seria ele devolver aos cofres públicos essa diária da
funcionária que passou o dia exercendo outras atividades que não diziam respeito
ao mandato parlamentar do deputado", afirmou. (Do Estadão)
3 comentários
Me assustam esses políticos como Chalita, Marina e Feldman.
ReplySão o PT dos anos 90, marxistas com uma conversa mole sobre ética. O PT depois de uma plástica, mas podres por dentro.
Como no Brasil os jovens não se lembram do golpe, é capaz de eles enganarem muita gente.
Esse dai é um traste velho que ja deveria junto com Serra ter deixado a politica a muito tempo.
ReplyO Feldman só deixou o PSDB depois que o partido não deixou ele se candidatar a Prefeito de São Paulo, sonho dele.
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