Enfraquecido politicamente, pois não conta mais com a conivência e a
tolerância ilimitadas do governo do PT, com um discurso ideológico cada
vez mais vazio, mas mantendo algum grau de organização e, sobretudo,
conservando seu aparentemente inesgotável vigor para praticar crimes, o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) conseguiu realizar
seu maior protesto contra o governo Dilma.
Nos últimos dias, seus
militantes, apoiados por organizações com características e objetivos
assemelhados aos seus, invadiram fazendas, destruíram viveiros,
sabotaram plantações, impediram o fluxo do tráfego em rodovias,
depredaram patrimônio privado, invadiram prédios públicos, fizeram
discursos, divulgaram documentos. Suas ações atingiram 22 Estados.
Tudo
isso seria apenas mais uma repetição daquilo que o brasileiro
responsável, cumpridor das obrigações e preocupado com seu futuro e do
País cansou de ver no ambiente rural nos últimos anos se, desta vez, as
manifestações desses grupos que agem cada vez mais à margem da lei não
fossem particularmente patéticas. Além de agirem de maneira ilegal, sem
que, na maior parte dos casos, sua ação fosse, como deveria ter sido,
contida com energia pelas autoridades policiais - umas empurraram a
competência para outras -, os organizadores fizeram discursos e
distribuíram documentos que mostram seu afastamento cada vez maior da
realidade.
Seu protesto, como ocorre há 15 anos, foi para lembrar
o Dia Internacional da Mulher, e desta vez o alvo foi o agronegócio. Um
dos principais atos do protesto foi a ocupação da Fazenda Aliança, no
Tocantins, de propriedade da família da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) -
mulher e representante do agronegócio.
Cerca de 500 militantes
ocuparam a propriedade, destruíram viveiros de mudas de eucalipto e
mantiveram confinados trabalhadores e seguranças do local, que
conseguiram evitar o conflito. "Eu, que sempre dormi sozinha na fazenda
com meus filhos pequenos, sem nunca andar armada, agora não vou deixar
meus filhos e meus funcionários correndo risco de vida", reagiu a
senadora. "Imagine se resolvessem colocar fogo nas dezenas de máquinas
que tenho lá."
Por cegueira ideológica, o MST e as demais
organizações que o apoiam e os militantes desses movimentos não
conseguiram até hoje entender a extraordinária transformação por que
passou a atividade agrícola no País nos últimos anos. Ela alcançou
níveis de eficiência e de competitividade que a colocam entre as mais
desenvolvidas do mundo, o que permitiu ao País sobreviver sem grandes
consequências aos efeitos das crises que conturbaram a economia mundial.
Isso não afasta do meio rural os pequenos e médios produtores nem
implica - como supõem o MST e seus militantes - o predomínio da
monocultura. Há oportunidades para todos e espaço para as diversas
culturas.
As desastrosas ações do MST no laboratório da Aracruz
Celulose, em Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul, em 2006, quando 2
mil mulheres destruíram anos de trabalho de pesquisa, revelaram uma das
faces mais danosas para o País da violência dessas manifestações. Mas,
por estreiteza política, o MST continua a recorrer à violência para, por
meio dela, tentar defender suas bandeiras político-ideológicas, o que
não consegue mais fazer com seu discurso. A cada ação desse tipo
certamente corresponderá maior isolamento desses movimentos.
Parece
que, felizmente, vai se transformando em mero registro histórico o
gesto do ex-presidente Lula de colocar na cabeça o chapéu do MST,
simbolizando seu apoio irrestrito à organização. A redução do número de
assentamentos promovidos pelo Incra é consequência da mudança da
política agrária no governo Dilma. Por entender que as distribuições de
nada adiantam para o assentado e para o País se as terras não se
transformarem em fonte de renda, o governo quer que os assentamentos
sejam produtivos. Para isso vem dando apoio técnico e material aos
assentados - e distribuindo cada vez menos terras.
A mudança pode
ser fatal para o MST, cuja sobrevida depende justamente de aglutinar
militantes com a promessa de distribuição de terra.
Editorial publicado hoje, pelo Estadão, intitulado "Violência como método".
11 comentários
Cel.
ReplyNão foi só a fazenda de Katia Abreu que estes vagabas atacaram. Houve outro ataque ontem às instalações da USINA MARAVILHA, na cidade de Goiana, a 70 km. do Recife - (foto de Hans von Manteuffel /O Globo) - Reprodução por RA no texto:
ELES ESTÃO ACIMA DA LEI, DO ESTADO DE DIREITO, DA PROPRIEDADE E ATÉ DA HONRA ALHEIA. E CONTAM, NA PRÁTICA, COM A PROTEÇÃO DO PLANALTO
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/eles-estao-acima-da-lei-do-estado-de-direito-da-propriedade-e-ate-da-honra-alheia-e-contam-na-pratica-com-a-protecao-do-planalto/
Chris/SP
Antes tarde do que nunca!! Esses criminosos já deram bastante prejuizo ao país e, já que são inimputáveis, que estes movimentos morram por inanição.
ReplyNão só Lula colocou boné , mas Dilma apos alegar que não o faria também colocou . Isso faz com que esses terroristas entendam que tem apoio irrestrito para seu vandalismo. Ajuda ainda a omissão da policia e justiça que am atos identicos quer que se personalize cada ação . Que os que forem presos respondam pela ação do coletivo . A prova do apoio que recebem esta no "rascunho" do novo codigo no tocante a terrorismo pois condena tudo desde que não seja "movimento social" . Essas ações são de terrorista e não de movimento social.
ReplySr Coronel:
ReplyEm 2006 esses bandidos tiveram apoio logístico dos PADRES CAPUCHINHOS DE PORTO ALEGRE.
Aos padres capuchinhos um aviso,NO INFERNO NÃO TEM AR CONDICIONADO.
Saudações
Coronel,
Replyaquelas mulheres não são mulheres!
São selvagens que despejam sua ignorância e ira, dominados por líderes ligados às trevas e ao mal.
Certamente tem apoio político da esquerdalha comunistóide do Brasil.
Os Zés Dirceus e Lullas da vida, inclusive Dona Dilma que botou sim o bonezinho do MST na cabeça (!!!), desocupados de trabalho honesto e muito ocupados em construir suas fortunas particulares.
Exemplo de mulher, no dia internacional da mulher, é a Senadora Kátia Abreu!
Trabalhadora, lúcida, correta e digna.
Quando a Justiça Brasileira enquadrará esses criminosos e vagabundos que destroem anos e anos de trabalho???
Até quando haverá conivência do governo brasileiro esquerdopata??
Resposta:
até quando conseguirem tirar TODOS OS DIREITOS dos brasileiros comuns, honestos e trabalhadores e finalmente conseguirem seu grande objetivo - instalar uma franca ditadura no Brasil
Vamos deixar isto acontecer?
CADÊ A OPOSIÇÃO?
ABRA OS OLHOS BRASIL!!!
Flor Lilás
São os Paramilitares do PT que agem livremente protegidos por Cuba. Agora resolveram atacar a Sen. Kátia, a única que de fato pode desestabilizar a dobradinha PT/PSDB.
Replyquero saber eh quando aquela mulherada destruidora do patrimônio alheio e vândalos travestidos de manifestantes irão para a cadeia?
Replychega desse negocio de destruir para protestar...
eh preciso encarcerar toda essa gente que não sabe conviver em sociedade e respeitar as regras básicas da civilidade...
imaginem os valores que aquelas mulheres não passam para os seus filhos...
cel,
ReplyO que você esta querendo, pondo panos quentes para os petralhas? Na verdade estão querendo dar esfriada porque a cagada eh grande e sujou os petralhas. É ilusão, os petralhas dependem dessa mafia, que manipula alguns milhões de votos em favor deles.
Os petralhas dependem e dependerão para sempre enquanto estiverem no poder desses gangsters, como MST, UNE, CUT, ONGs, etc.
Pelo que temos visto até aqui, não será surprendente se as próximas fotos trouxerem imagens de canibalismo. Churrasco de gente.
ReplyA selvageria autoriza a imaginar o pior. Ensandecidos. Sede de sangue estampado nos gestos , palavras, olhares. Visão dantesca.Enojante.
Coronel,
Replyna VEJA desta semana:
"Chavez criou milícias civis, cujos integrantes atuam como quadrilhas de saqueadores impunes."
Isso faz lembrar algo semelhante aqui no Brasil?
Pura e mera coincidência?
Vamos esperar que o restante também fique igualzinho???
ABRA OS OLHOS BRASIL!
Flor Lilás
Eles não são, como muitos parecem entender, vagabundos que acham que tem o apoio do governo. Não, eles TEM o apoio do governo, especialmente do PT, pois são um grupo paramilitar que se traveste de sem-terra.
ReplyA maioria absoluta desse pessoal de acampamento nunca foi agricultor ou plantou algo.
É a esquerda que planta a destruição na cabeça deles.
São um exército de reserva para fazer badernas. É um braço do alicate da esquerda para fazer desapropriações.
Não acho que o PT esteja se afastando deles. Ações em 22 estados significam coordenação e dinheiro.
A falta de impedimento, de punição é sinal de forte apoio do governo a eles.
Se fossem grupos de direita estariam com os passos vigiados e nada poderia acontecer. Para isso existe Inteligencia.
MST e Via Campesina agem porque o governo quer e deixa correr solto. Só não vê quem não quer.
Isso que fazem só tem um nome: TERRORISMO.
O PT apoiaria uma lei anti-terror?