Em 2010, o vice, Guilherme Leal, dono da Natura, sustentou os custos da campanha de Marina Silva.Agora ela quer passar a conta para o bando de sonháticos que a apóia na intenet.
A um ano e oito meses da eleição presidencial, a ex-senadora Marina
Silva decidiu criar um partido para lançar sua candidatura à sucessão da
presidente Dilma Rousseff. O embrião da futura legenda será o Movimento
Social Nova Política, movimento suprapartidário lançado no ano passado
pela ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
Inicialmente,
Marina pretendia anunciar a intenção de recolher as quase 500 mil
assinaturas necessárias para formar a nova legenda na semana que vem,
mas foi aconselhada a adiar para fevereiro, na reabertura dos trabalhos
do Congresso Nacional. A ideia é que o novo partido seja formado com
políticos oriundos de várias legendas.
Desde meados do ano
passado, Marina tem intensificado os contatos com lideranças políticas
que vão desde integrantes do PSOL até o PSDB. Uma dessas lideranças é a
ex-senadora e atual vereadora por Maceió Heloísa Helena, do PSOL, que já
sinalizou sua adesão à nova sigla. O senador Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP), também sondado, declinou do convite: seu projeto é ser,
igualmente, candidato à presidência em 2014.
Nomes como o do
deputado Walter Feldman (SP), que ameaçou deixar o PSDB e admitia a
possibilidade de aderir ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, são dados
como certos no novo partido. Sem espaço no PT do Rio de Janeiro, o
deputado Alessandro Molon é outro alvo de Marina Silva. Ele quer ser
candidato a prefeito, em 2016, e teme mais uma vez ser alijado do
processo, com ocorreu no ano passado. O deputado Reguffe (PDT-DF)
também estaria em conversa com a ex-senadora para migrar para a nova
sigla, assim como o deputado Domingos Dutra (PT-MA).
A
interlocutores, Marina tem repetido que quer montar um "partido
diferente". Já está certo que a nova sigla não vai aceitar doações de
pessoas jurídicas - serão aceitas apenas as oferecidas por pessoas
físicas. Ela também defende que a legenda reserve cota de 50% das vagas
para os filiados que tenham "ativismo autoral", deixando-os livres para
empunhar as bandeiras e teses que quiserem.
O combate à
corrupção será outro tema. "Me preocupa uma certa aproximação dela com a
extrema esquerda. A campanha de 2010 foi feliz porque ela conseguiu
ocupar um espaço de centro esquerda", observa o deputado Alfredo Sirkis
(PV-RJ), cuja relação com Marina ficou estremecida desde a saída dela do
PV.
Há dois anos Marina conquistou 20 milhões de votos na corrida
pela Presidência da República, chegando em terceiro lugar, atrás de
Dilma Rousseff e do tucano José Serra. Ela está confiante nesse capital
político, que considera suficiente para viabilizar a nova legenda. Está
certa ainda de que, em 2014, tem mais chances do que o senador tucano
Aécio Neves de ir para um embate com Dilma Rousseff, num eventual
segundo turno. Sua avaliação, sobre o caso, é que o PSDB está
enfraquecido, o que pode abrir espaço para a sua candidatura.
Depois
de passar pelo PT e, em seguida, pelo PV, Marina decidiu criar um novo
partido por ter críticas severas às legendas existentes. Por isso não
aceitou o convite do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire
(SP), para ingressar no partido.
A ex-senadora terá, no entanto,
de correr contra o tempo para viabilizar a nova sigla até o final
setembro, prazo fatal para que possa se candidatar nas eleições de
outubro de 2014. Além disso, ela terá de superar obstáculos como o
projeto de lei em tramitação no Congresso que impede que novos partidos
tenham acesso pleno ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo na
propaganda eleitoral de rádio e TV, antes de disputarem uma eleição.
9 comentários
Coronel,
ReplyA Receita Federal já aplicou um mega-multa numa das empresas controladas pela Natura, abortando a dobradinha para 2014!!
JulioK
Ps.: essas multas da Receita, quando contestadas, caem muito de valor, mas a dor de cabeça é enorme!!
Marina
ReplyVocê não se cansa de sua ridicularía??????
Tenha dó. Se liga
vai catar qualquer coisa e larga de encher o saco de todo mundo.
Quero ver ela conseguir doações de 20.000 milhões de sonháticos!
ReplyMuita água rolou embaixo da ponte desde 2010, e duvido que ela consiga novamente este número de eleitores.
Jamais darei meu voto a esta senhora!
Chris/SP
A sininho da floresta, tá se achando, não chega no segundo turno com aquele seu discurso exaustivamente conhecido.
ReplyCel
ReplyAgora é só passar óleo de Peroba na cara da Marina Mogno da Silva.
Átila
... empresário que pagou a campanha da Marina uma ÒVA!
ReplyPodes crer que o cara arrancou o coro do herário com alguma maracutaia e tirou uma correia (1 pedaço)para gastar na campanha.
ai moçada, vamô abri a carteira!
Replytia Marina precisa de granis!
O novo partido, PT-Mogno nunca foi diferente do PT do cachaceiro, apenas quando os pinguços falam de plantar cana, a mogno enlouquece pois 120% do país deveria ser floresta, refazer as cidades em cidades-navios e deixar que os "índios, os ecologistas natos do Brasil" tomem conta de tudo, já os quilombolas que fiquem nos quilombos flutuantes sobre o Rio são Francisco, perto de Palmares AL e outros afros que acompanhem os brancos e asiáticos nas cidades flutuantes, a DEMENTE-VERDE achará o máximo nada produzir de alimentos e viver só de frutas extraídas do mato pelos índios e vendidas para a marinaiada flutuante, vai fazer um bom trabalho aos partidos atuais, retirar os marinistas do PSOL, PT, PSDB, entre outros e deixar melhor todos os outros partidos.
ReplyLUGAR DE MOGNO É NA FLORESTA E no sul do Brasil, onde nunca teve floresta que tenha muita pecuária e o sudeste em áreas já alteradas que tenha suas fazendas e plante tudo o que for necessário.
Usinas termelétricas podem ser abastecidas até com esterco seco de gado, resto de colheitas, lixo orgânico seco, drogas apreendidas que seriam incineradas junto com o combustível, etc...
Aí eu apoio. Contribui quem quer, uai. Aí sim esse é o verdadeiro financiamento público de campanha. kkkkkkkk
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