Em meio a protestos de petistas contra a decisão do Supremo Tribunal
Federal que mandou a Câmara cassar o mandato dos deputados condenados no
mensalão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que
decisões judiciais definitivas têm que ser cumpridas.
A declaração do ministro, que é petista, vai de encontro às ameaças de integrantes da legenda de não cumprir a ordem judicial. "As decisões do Supremo Tribunal Federal, desde que transitadas em
julgado [definitivas], diz a Constituição, valem como lei e deverão ser
cumpridas, independentemente da avaliação que as pessoas possam
subjetivamente fazer sobre elas", afirmou o ministro.
Na conclusão do julgamento, anteontem, o STF decidiu que os três
deputados federais condenados -João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa
Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT)- deverão perder os mandatos. Pela decisão do Supremo, não caberá à Câmara decidir sobre a cassação dos mandatos, mas apenas formalizar a decisão da corte.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), classificou a decisão do STF como "ingerência" no Congresso, sob o argumento de que a palavra final sobre perda dos mandatos cabe ao plenário da Casa. Antes, Maia previra uma "crise institucional" caso o STF decidisse como decidiu. Líderes da base governista na Câmara também se manifestaram contra a decisão, que poderá ser revista quando os ministros examinarem recursos dos advogados dos condenados, o que só deverá ocorrer no próximo ano. Ontem, em uma confraternização do PMDB, o vice-presidente Michel Temer disse que cabe à Câmara decidir sobre a perda de mandatos.
Cardozo comentou o assunto quando saía de um evento sobre fronteiras na Vice-Presidência da República. Antes, o ministro havia dito ser um dever funcional zelar pela separação dos Poderes. O posicionamento do ministro da Justiça foi lido por colegas de partido como um sinal de que o governo Dilma Rousseff vai defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros petistas, mas não deverá investir em uma crise institucional com o STF.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), classificou a decisão do STF como "ingerência" no Congresso, sob o argumento de que a palavra final sobre perda dos mandatos cabe ao plenário da Casa. Antes, Maia previra uma "crise institucional" caso o STF decidisse como decidiu. Líderes da base governista na Câmara também se manifestaram contra a decisão, que poderá ser revista quando os ministros examinarem recursos dos advogados dos condenados, o que só deverá ocorrer no próximo ano. Ontem, em uma confraternização do PMDB, o vice-presidente Michel Temer disse que cabe à Câmara decidir sobre a perda de mandatos.
Cardozo comentou o assunto quando saía de um evento sobre fronteiras na Vice-Presidência da República. Antes, o ministro havia dito ser um dever funcional zelar pela separação dos Poderes. O posicionamento do ministro da Justiça foi lido por colegas de partido como um sinal de que o governo Dilma Rousseff vai defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros petistas, mas não deverá investir em uma crise institucional com o STF.
A decisão sobre a cassação dos mandatos foi apertada (cinco votos a
quatro) e gerou críticas indiretas do ministro Celso de Mello a Maia. "O equivocado espírito de solidariedade não pode justificar afirmações
politicamente irresponsáveis, juridicamente inaceitáveis, de que não se
cumprirá uma decisão do Supremo Tribunal Federal", disse Mello. Além dos três deputados, a decisão atinge também o ex-presidente do PT
José Genoino, outro dos condenados no julgamento do mensalão. Ele é suplente de deputado federal e tem manifestado a intenção de
assumir a vaga no ano que vem, quando o titular assumirá uma prefeitura.(Folha de São Paulo)
6 comentários
Coronel,
ReplyDas duas uma: ou elle esta querendo fazer média com o STF ou caiu a ficha de vez!!
O Joaquim Barbosa mostrou a PeTezada que não esta para brincadeira!!
Marco Maia corre sério risco de fazer companhia ao Zé Dirceu em Tremenbé!!!!
JulioK
Assim como o STF é o GUARDIÃO da COSTITUIÇÃO, as FORÇAS ARMADAS são os GUARDIÕES EFETIVOS do ESTADO de DIREITO no BRASIL, quando o EXECUTIVO FALTAR, quando o LEGISLATIVO SUCUMBIR com os 300 PICARETAS à serviço do PT, as FORÇAS ARMADAS que GARANTIRÃO a EFETIVIDADE da INTERPRETAÇÃO JURISDICONAL dos "Homens de Capa Preta", já que as MULHERES se encontram ACUADAS, e os BANDEIRINHAS Patíffes, vivem LewandoWisky pra Quadrilheiros da Ativa e CONDENADOS como Ingenuíno, Delubilóide e ZéDirceu..
ReplyCoronel e Amigos,
ReplyEsse porquinho traíra e farsante está de olho na vaga do Ministro Ayres Brito, já que não tem mais a concorrência do inácio chiclete adams.
É só por isso que ele está afagando o Supremo.
Esse dissimulado petralha é falso como uma nota de 3 reais.
Que Magavilha, que lindeza, quê quê mesmo? O Teor do Voto Da "Mais Eminente Mala de papelão Autoridade em Direito Cosntitucional(só tá fora dos 11, por picuibhhas, que o Universo já viu nesta pobre Galáxia nada tão competente.
ReplyCom dois "punto e um basta" Essa hiena...Pulverizou o STF, como se baratas fossem. Quí dó, interna!
"Pobre do ator coadujvante que acredita que é o personagem"
Tenho dó,
o pior dos sentimentos.. ..
Fonebone
Cel
ReplyAcho graça dos petralhas dizerem que a presidente vai defender o Lula, mas não aposta em crise institucional. Os governadores tb vieram defender o Lula. Tais atitudes chegam a ser ridículas, pois o Lula é caso de polícia e quem deverá defendê-lo é o advogado por ele instituido no foro competente.Como essa gente mistura alhos com bugalhos, né?
Esther
E essa semana a turma vai vestir o pijama listrado? Vamos ver quem vai lá visitar a turma na cadeia...
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