Construtoras diretamente beneficiadas nos pacotes olímpicos
encaminhados à Câmara Municipal após a vitória nas urnas do prefeito
Eduardo Paes (PMDB) estão entre as principais financiadoras privadas da
campanha de reeleição do peemedebista. As construtoras Carvalho Hosken e
Cyrela doaram, juntas, R$ 1,150 milhão a Paes e ao PMDB.
O
volume de recursos é suficiente para arcar com 15% do que o prefeito
gastou nos três meses da disputa eleitoral. Na terça-feira, a coligação
“Somos um Rio” declarou ao Tribunal Superior Eleitoral que captou R$ 21
milhões, sendo 88% por doações ocultas — feitas legalmente através dos
diretórios partidários —, e gastou R$ 8 milhões.
´A Carvalho
Hosken, que doou R$ 150 mil para Paes e R$ 500 mil para o PMDB nestas
eleições, é proprietária do terreno da futura Vila Olímpica e integra o
consórcio Rio Mais, que construirá o parque olímpico no terreno do
autódromo. A Carvalho Hosken também doou para Rodrigo Maia, do DEM (R$
75 mil) e Otávio Leite, do PSDB (R$ 100 mil).
Esta semana, Paes
encaminhou à Câmara Municipal projeto elevando de 12 para 18 andares o
gabarito dos prédios que o consórcio tem direito a construir na área. Em
troca, o consórcio assume a responsabilidade de construir o Centro de
Transmissões dos Jogos, com custo estimado em R$ 480 milhões. — O
que foi feito foi uma contrapartida legal para viabilizar a construção
do Centro de Transmissão dos Jogos. Não é um favor. A Carvalho Hosken
está recebendo algo pelos R$ 480 milhões que terá que investir e que não
estavam previstos. Não é agradecimento pelos R$ 650 mil doados a Paes —
explica Henrique Caban, porta-voz da empresa.
Já a Cyrela doou R$
500 mil ao diretório municipal do PMDB. A Rodrigo Maia, doou R$ 100
mil. A empresa está associada ao empreendimento imobiliário do
empresário Pasquale Mauro, que construirá o campo de golfe olímpico na
APA de Marapendi. Em março, o Comitê Rio 2016 informou à prefeitura que o
projeto exigiria a incorporação de uma área extra de 58 mil metros
quadrados. Só depois das eleições a mudança foi enviada à Câmara. A
Cyrela não se manifestou.
Outra medida foi a ampliação do Parque
de Marapendi. Os proprietários, entre eles a Carvalho Hosken, doarão
áreas para o parque e, em troca, erguerão em outras áreas construções
acima do parâmetro legal.Em nota, o prefeito Eduardo Paes
informou que nenhum dos doadores causa constrangimento à campanha, por
serem empresas constituídas dentro dos parâmetros legais, e que algumas
delas também doaram a outras candidaturas. (O Globo)
4 comentários
O Que está acontecendo no RJ é lamentavel Coronel, se o Governo Federal nao tem oposiçao, no RJ o PMDB de Cabral, e Paes manda prender e soltar. com a midia local dominada por verbas milionárias. eles fazem o que querem pois a justiça, tambem fecha os olhos como medo da imprensa. Os unicos que tentam peitar eles, sao, Garotinho, que todos sabem sua fama, e o Solidario Marcelo Freixo. O Wagner Montes teve 500 mil votos como deputado estadual, mas debandou pro PSD que hoje apoia o Cabral. enfim, O RJ está 100% na mao do PMDB, infelismente. OBS.. todas essas barbaridades que as organizaçoes Globo está mostrando agora soubre Eduardo Paes, eles já sabiam antes das eleiçoes, nao divulgaram porque nao interessava, a ELES...
ReplyFalcatrua olímpica!!!
ReplySó posso dizer que no rio tudo é carnaval e futebol em quanto a governANTA bancar as festas aqui e em Parri, vamos que vamos.
Reply10/11/2012 11:32
ReplyPORQUÊ CABRAL E A GANGUE DOS GUARDANAPOS CONTINUAM FARREANDO PELO MUNDO
As farras no Caribe e em Paris
É inexplicável o segredo em torno das viagens do governador Sérgio Cabral ao exterior. Só há um motivo para tanto mistério. Muitos fatos impublicáveis devem ter ocorrido.
Por que a Assembléia Legislativa não quis fornecer as informações relativas às saídas de Cabral do estado solicitadas pela deputada Clarissa Garotinho?
Por que a mesa da Câmara de Deputados gastou uma sessão inteira para derrubar o meu requerimento de informações, e foram mobilizados, o líder do Governo na época, Cândido Vaccarezza (PT - SP) e diversos deputados da base de apoio à presidente Dilma?
A forma de esconder a informação não podia ser mais primária por parte dos aliados de Cabral no governo federal. Afirmaram que quem detinha as informações era a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A ANAC disse que era com a INFRAERO. Por sua vez a INFRAERO disse só poderia responder à Secretaria Nacional de Aviação Civil a quem passou a ser subordinada. Já a secretaria disse que as informações só podiam ser fornecidas pelo Ministério da Justiça a quem está subordinada a Polícia Federal que controla a entrada e saída de passageiros do país.
Acreditando que a Lei da Transparência, da presidente Dilma fosse para valer fiz um requerimento ao Ministério da Justiça e fui entregar pessoalmente ao ministro José Eduardo Cardozo. Minhas perguntas eram claras e objetivas. Vou relembrá-las.
1) Em quais datas, a partir de janeiro de 2007, o senhor Sérgio Cabral Filho se ausentou do país?
2) Quais aeronaves ele utilizou e quais seus respectivos prefixos, além dos nomes de seus proprietários?
3) Quais os destinos e os roteiros percorridos pelas aeronaves?
Quando entreguei o documento ao Ministro da Justiça lhe perguntei: "Ninguém entra ou sai do Brasil sem conhecimento do Departamento de Imigração da Polícia Federal, certo?". Sim, respondeu o ministro. Saí dali confiante que pelo prazo determinado pela Lei da Transparência vigente no país, em 15 dias teria a resposta.
Pois bem, a resposta foi que o Ministério da Justiça não sabia distinguir o que era viagem oficial e viagem a passeio do governador, e portanto não poderia me fornecer as informações.
Sinceramente é uma resposta desavergonhada, e olha que sempre tive pelo ministro Cardozo grande respeito. Não entendo como ele possa estar de maneira indireta acobertando os crimes cometidos por Cabral. Vocês devem estar questionando: "Crimes?".
As informações não são fornecidas porque Cabral saiu várias vezes do Brasil sem autorização da ALERJ e isso é crime previsto na Constituição Estadual com pena de perda de mandato. E mais: viajou em aeronaves de empresários que têm negócios com o governo, outro crime. E se hospedou em hotéis luxuosos cujas despesas foram pagas por empreiteiros, outro crime.
Bem é uma lista interminável de crimes cometidos em sucesão , ou como se usa falar agora no julgamento do Mensalão, é continuidade delitiva, o mesmo crime praticado várias vezes.
É triste viver num país onde a lei da transparência é utilizada para acobertar e esconder crimes.
Em tempo: Logo abaixo tem a matéria de ontem publicada pelo Radar online, da Veja, que mostra mais uma farra da Gangue dos Guardanapos, desta vez no Caribe, na paradisíaca ilha dos milionários, Saint Barth.
http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=12393