Desmatamento da Amazônia cai 27% e PIB da agropecuária sobe 3,6%. Ah, se todos fossem iguais à Roça Brasil!

Diante das medidas de estímulo do governo à economia brasileira, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,6% no terceiro trimestre na comparação com o segundo trimestre, livre influências sazonais, e consolidou leve reação depois de registrar dois tímidos avanços no primeiro semestre deste ano. Apesar de estar abaixo das expectativas, trata-se do melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2011. Ainda assim, o resultado surpreendeu negativamente quase todos os analistas, que esperavam uma alta do 0,9% a 1,3%.
 
A grande frustração de analistas, que já reestimam para baixo suas previsões para o PIB deste ano, veio do setores de serviços, já que era prevista uma melhora da indústria e uma piora do investimento. Em valor, o PIB somou R$ 1,098 trilhão no período de julho a setembro. Em relação ao segundo trimestre, a economia registrou um ligeiro avanço. Naquele período, o PIB havia registrado leve alta de 0,2% ante o primeiro trimestre na comparação livre de influências sazonais. Esse dado foi revisado para baixo. Originalmente, o IBGE havia constatado uma alta de 0,4%.
 
Puxada pelo crescimento das vendas de veículos, a indústria cresceu 1,1% de julho a setembro na comparação com o trimestre anterior. O setor de serviços, o de maior peso na economia brasileira, ficou estável na mesma base de comparação. A agropecuária registrou expansão de 2,5%. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias, item mais importante nessa leitura, subiu 0,9% na comparação com o segundo trimestre. O investimento caiu 2% e o consumo do governo avançou 0,1%. As exportações aumentaram 0,2%, enquanto as importações --que são descontadas do cálculo do PIB por refletirem uma produção realizada fora do país-- caíram 6,5%.
 
Na comparação anual, com o terceiro trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,9%. O resultado reflete a queda de 0,9% da indústria, a expansão de 1,4% dos serviços e da alta de 3,6% da agropecuária. Foi o melhor resultado desde o quarto trimestre de 2011. O consumo das famílias teve alta de 3,4% e o investimento caiu 2,4% nesta mesma base de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses (os últimos quatro trimestres), os dados do IBGE mostram um crescimento de 0,9% da economia brasileira. O indicador mostra o quanto o PIB teria crescido se o ano se encerrasse em setembro. (Folha Poder)

4 comentários

e os incentivos fiscais vão apenas para as montadoras de carros, que colocam cada vez mais automóveis nas ruas entupindo o transito já caótico das cidades brasileiras e ajudando a POLUIR ainda mais o ar que se respira...

esse desgoverno petista eh contradição pura!!!

para o campo só sobram as invasões do MST, a demonização constante na mídia urbana, digamos assim, e as fiscalizações do MT...

ou seja, eh sou sarrafo no lombo...

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E viva a Embrapa e a Embraer fundada pelos militares, extremamente úteis para a agropecuária brasileira! Quantas empresas e órgãos como esses furam fundados pelos "redemocráticos" nos últimos 30 anos?

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Ficaram uma década sem fazer a Reforma Política, Tributária, Trabalhista, Fiscal, Burocrática, Educacional, Estrutural, Infraestrutural e outras mais, agora ficam perdendo tempo com desculpas! O pior é que todas essas autoridades sabem muito bem como fazer essas reformas por que exemplos nos países de primeiro não faltam na história, é só adaptar para a realidade brasileira e conseguirão. O que me assusta é como o Brasil tem uma indústria de sabotadores impregnados nos executivos, legislativos, partidos, sindicatos e tudo mais. Parece que se o Brasil for primeiro mundo e mais sério seria como o Apocalipse para eles.

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Coronel,

O setor de serviços é grande empregador. Teremos problemas sérios em 2013.

Com relação a taxa de desemprego, se usarmos a mesma metodologia da Europa, somos comparados a espanha e Grécia!! Olho vivo na manipulação!!

A ladeira esta molhada e o bonde Brasil vei ai, com a governanta de maquinista!!!

JulioK

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