O ano em que o mundo parou.

Apenas quatro Estados do G20 (grupo formado pelas maiores economias desenvolvidas e emergentes) tiveram crescimento inferior ao 0,2% registrado pelo Brasil no primeiro trimestre deste ano, na relação com o quarto período de 2011. São eles: Itália (-0,8%), Reino Unido (-0,3%) e França e a zona do euro, ambas em estabilidade. Os dados são de um relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgado nesta quarta-feira (13).

No geral, a economia no G20 cresceu 0,8% no primeiro trimestre deste ano, ante alta de 0,7% no quarto trimestre de 2011. As estimativas são preliminares e podem ser revisadas, informa a OCDE. As economias que registraram aceleração no primeiro trimestre foram Austrália, Alemanha, Japão, Coreia do Sul e México. Em desaceleração, estão a China, Índia, Indonésia e África do Sul. Segundo a organização, o resultado mostra uma "grande diferença de padrão entre as maiores economias do mundo". 

As taxas de crescimento apuradas pelo G20 são feitas a partir de quanto o PIB (produto interno bruto, tudo que um Estado produz) de cada país gerou em valores correntes. Depois de apurar o valor corrente na moeda local, ele é convertido para o dólar americano usando a metodologia de paridade de poder de compra do indicador. As estimativas da organização apontam que o Brasil deve crescer em 3,2% neste ano e estima alta de 4,2% em 2013.(Folha Poder)

3 comentários

Fora do post, mas a notícia merece ser comemorada. A ex-governadora Yeda Crusius ganha mais uma, indiretamente que seja...

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Comentários na TV - Ex-chefe do MP deve ser indenizado, decide Justiça gaúcha

O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, deve indenizar em R$ 20 mil o ex-procurador-geral de Justiça do Estado, Mauro Renner, por crime contra a honra. A condenação foi confirmada pela 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em sessão de julgamento no dia 28 de março. Não cabe mais recurso. O processo já transitou em julgado. (...)


http://www.conjur.com.br/2012-jun-13/ex-chefe-mp-chamado-afilhado-yeda-crusius-indenizado

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Vou colar o meu artigo escrito para um post de Reinaldo Azevedo sobre o otimismo do presidente do BC Tombini sobre a recuperação financeira e fiz uma comparação com o relevo submarino desde um continente até outro.abaixo:
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-Texto de minha autoria recortado dos comentários ao RA para este blog:
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Muito otimista o Tombini, uma crise econômica é como o relevo oceânico entre a praia de um continente e outro, começa pelo suave declive da arrebentação, depois declive mais forte e por fim o abismo pelágico ( até 1000 m de fundo ), acabando a plataforma continental temos novo abismo ( zona abissal ) com mares de 5000 m de fundo e uma planície imensa e com vales profundos ( fossas abissais ) e depois volta-se à região abissal, pelágica e a subida até a arrebentação no outro continente.
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** A mesma coisa que ocorre na geografia também existe na economia, quando um governo faz gastos excessivos déficits em uma montanha de títulos, cria o declive da capacidade de pagamentos, chega à “praia e começa a afundar na crise, recessão e até inflação em caso extremo ( forma-se um ente híbrido entre a inflação e deflação ( aumento de preços com a recessão deflacionária ), isto é o declive rumo à zona pelágica e abissal, quando o conceito do país é zero e os juros a empréstimos externos “infinitos”, como hoje é a Grécia, Itália e Espanha.
Estamos hoje no segundo declive vendo a planície abissal e os economistas não têm em foco uma possível depressão econômica do tipo de 1929 ( fossa abissal das Marianas ) e imaginam que o outro lado está próximo. Para a Itália e França a crise será apenas financeira e a recessão comum, sem estar acompanhada de inflação, a Itália segue receita racional para saída da crise ( economizar dinheiro para o pagamento de juros ), o país tem que economizar 15% do PIB ao ano mas ainda tem déficit de 3% com as reformas e isto a habilita a empréstimos no BCE. Se não desandar o consumo a arrecadação tributária não cai e não há recessão forte.
A Terra é um planeta com equilíbrio fiscal pois não existe um emprestador extra-terrestre de recursos financeiros e “comércio interplanetário atualmente. Isto obrigaria a Alemanha, Russia, China e o Brasil a terem déficits para a necessidade européia de superávits e também renegociação em massa das dívidas do bloco do Euro, o valor cairia para um real por euro.
Uma recuperação consistente e não voo de galinhas demorará cinco anos para engrenar e o círculo virtuoso reduzir as proporções dívida/PIB dos países em crise, aumentar neles a capacidade de importações e equilibrar melhor os níveis de comércio e equilibrar balanço de pagamentos dos países que se comprometam ao déficit por alguns anos e resolve-se a atual crise até a próxima que acontecerá no futuro.

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Ohooooooooh... o Brazil ganha somente de 4 em um ranking? Será que este parco crescimento não tem a ver com o péssimo sinal dado pelo Brasil ao resto do mundo quanto aos investimentos aqui, dada as políticas protecionistas da nossa ultra-mega-hiper-moderna "indústria nacional"

Basta ver o ranking sobre facilidade de ver negócios na AL que parte desse resultado se explica. O Brasil só ganha da Honduras, Peru, Bolívia e Venezuela no quesito facilidade de fazer negócios (sabe a burocracia para abrir uma empresa?).

Porque a Coréia do Sul cresce, a despeito da tão admirada ameaça da Coréia do Norte admirada por Zé das Hóstias, em plena crise. Porque eles investiram pesadamente em educação, o que deu ao país competitividade e o que está ajudando a mantê-la. O país tem uma indústria (privada) extremamente competitiva em vários setores como produção naval, eletrônicos, robótica, astronautica... e isso se deve a alta capacitação de sua população.

O Brasil... esse só vai crescer na base do endividamento da população mesmo.

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