Em ação de 118 páginas, o
Ministério Público Estadual requereu, liminarmente, a intervenção
judicial na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo
(Bancoop), com o afastamento do presidente e de duas diretoras e a
indisponibilidade de seus bens - os que bastarem para efetivar a
liquidação das obrigações da entidade. A promotora de Justiça do
Consumidor, Karyna Mori, pediu, ainda, decretação do sigilo dos autos. "Esgotou-se
a expectativa de que os srs. administradores observassem seus deveres e
regularizassem eventuais desmandos", adverte a promotora, apontando
diretamente para os principais quadros da Bancoop.
São citados Wagner de Castro, diretor-presidente da cooperativa, presidente dos Sindicatos dos Bancários do ABC e de São Paulo, e, segundo a ação "militante do PT de Santo André, inclusive, coordenador de campanha local"; Ana Maria Ernica, diretora financeira desde 2005, e Ivone Maria da Silva, diretora técnica, diretora do Sindicato dos Bancários, "militante petista, diretora da Concaf (Confederação Sindical do Ramo Financeiro, ligada à CUT), que inclusive consta como doadora da campanha de Ricardo Berzoini, ex-diretor da Bancoop e deputado federal".
"A atual diretoria da Bancoop é intimamente ligada ao Sindicato dos Bancários e a seus antecessores, João Vaccari (denunciado por lavagem de dinheiro) e Berzoini, entre outros", destaca a ação, distribuída para a 4.ª Vara Cível da Capital. "Inegável a estreita ligação dessa diretoria com os antecessores denunciados criminalmente, e ainda, a continuidade das práticas achacantes para cobrir os rombos verificados até o momento."
Karyna Mori argumenta sobre a "necessidade de urgente intervenção para conferir prumo à Bancoop e cessarem a litigância e as lesões aos consumidores". "O dever de boa administração recrudesce, sobretudo, porque a Bancoop surgiu da iniciativa do próprio sindicato de classe (bancários), entidade destinada à defesa dos interesses de seus membros", afirma a promotora. "A confiança surge da própria idoneidade da primeira (Sindicato), que avalizou a segunda (Bancoop), com rotatividade entre os diretores de uma e de outra."
A ação segue os termos de deliberação do Conselho Superior do Ministério Público que, em 2011, votou medida para fins de intervenção na Bancoop. Karyna Mori adverte que a Bancoop vive "situação de autofagia". Ela aponta "gestão temerária que vem incorrendo em multas cominatórias, penalidades por litigância de má-fé, acréscimos, multas por inadimplemento da execução e honorários advocatícios diversos, prejuízo todo que não recai sobre a diretoria, mas sobre o patrimônio que ainda resta da entidade, em prejuízo dos cooperados".
A promotora acusa a Bancoop de "perpetuar graves irregularidades". Assinala que está configurada a hipótese do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e denuncia que os dirigentes "vêm agindo com questionável má-fé, nomeando à penhora imóveis afetos a seccionais, cujos adquirentes não possuem escrituras e, portanto, nenhuma garantia real de seu patrimônio". (Estadão)
São citados Wagner de Castro, diretor-presidente da cooperativa, presidente dos Sindicatos dos Bancários do ABC e de São Paulo, e, segundo a ação "militante do PT de Santo André, inclusive, coordenador de campanha local"; Ana Maria Ernica, diretora financeira desde 2005, e Ivone Maria da Silva, diretora técnica, diretora do Sindicato dos Bancários, "militante petista, diretora da Concaf (Confederação Sindical do Ramo Financeiro, ligada à CUT), que inclusive consta como doadora da campanha de Ricardo Berzoini, ex-diretor da Bancoop e deputado federal".
"A atual diretoria da Bancoop é intimamente ligada ao Sindicato dos Bancários e a seus antecessores, João Vaccari (denunciado por lavagem de dinheiro) e Berzoini, entre outros", destaca a ação, distribuída para a 4.ª Vara Cível da Capital. "Inegável a estreita ligação dessa diretoria com os antecessores denunciados criminalmente, e ainda, a continuidade das práticas achacantes para cobrir os rombos verificados até o momento."
Karyna Mori argumenta sobre a "necessidade de urgente intervenção para conferir prumo à Bancoop e cessarem a litigância e as lesões aos consumidores". "O dever de boa administração recrudesce, sobretudo, porque a Bancoop surgiu da iniciativa do próprio sindicato de classe (bancários), entidade destinada à defesa dos interesses de seus membros", afirma a promotora. "A confiança surge da própria idoneidade da primeira (Sindicato), que avalizou a segunda (Bancoop), com rotatividade entre os diretores de uma e de outra."
A ação segue os termos de deliberação do Conselho Superior do Ministério Público que, em 2011, votou medida para fins de intervenção na Bancoop. Karyna Mori adverte que a Bancoop vive "situação de autofagia". Ela aponta "gestão temerária que vem incorrendo em multas cominatórias, penalidades por litigância de má-fé, acréscimos, multas por inadimplemento da execução e honorários advocatícios diversos, prejuízo todo que não recai sobre a diretoria, mas sobre o patrimônio que ainda resta da entidade, em prejuízo dos cooperados".
A promotora acusa a Bancoop de "perpetuar graves irregularidades". Assinala que está configurada a hipótese do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e denuncia que os dirigentes "vêm agindo com questionável má-fé, nomeando à penhora imóveis afetos a seccionais, cujos adquirentes não possuem escrituras e, portanto, nenhuma garantia real de seu patrimônio". (Estadão)
11 comentários
Será que desta vez a petezada vai pro xilindró?
ReplyVamos esperar, e o mais importante, que os prejudicados recebam de volta,o dinheiro aplicado devidamente corrigido.
Coronel,
ReplyEu já "perdi o saco" com o PSDB. Se o Serra quiser meu voto, que mude de partido!!!
JulioK
O PT não teve escrupulos nem com bancários, além de afanar a grana da Petrobrás, da Caixa do BB, do dinheiro publico, assaltar COOPERATIVA DE POBRES BANCÁRIOS e os apartamentos de Guarujá, foram devolvidos?
ReplyCoronel,
ReplySó quem não conhece os "meandros políticos" dentro de um sindicato de trabalhadores(vulgo máfia brasileira) é que acha que elles prestam para algo mais que enriquecer seus dirigentes!!!
Eu negociei vários "Dissidios Coletivos" com essa corja e conheço bandido pelo "cheiro de cachaça".
JulioK
Por falar em bancoop velhaco apeDELTA não possui uma cobertura deessa cooperativa?
ReplySerá que elle era bancário e não disse ou ganhou a cobertura por ser “o cara” dos petralhas, há que se ver afundo se é verdade?
Que nos venha do Ministério Público e da Justiça o combustível para incendiar bordéis vermelhos ao estilo Bancoop. Pontos para a civilização!!!
ReplyCoronel,
Replytodos os petralhas e seus aderentes já deveriam estar fazendo companhia ao Cachoeira.
NOVA PALAVRA NO DICIONÁRIO -
ReplyViva o Aurélio !
(Nunca vi tanta fidelidade na definição de um verbete - O Autor)
Lular: [Do analfabeto Lula]: Verbo totalmente irregular de estranha conjugação;1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; 2. Disfarçar com a maior cara de pau e cinismo; 3. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; 4. Mentir; 5. Fingir, simular inocência angelical; 6. Usar de dissimulação; 7. Proceder com fingimento; 8. hipocrisia; 9. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade; 10. Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu); 11. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas; 12. Fraudar, iludir; 13. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios; 14. Voar com dinheiro alheio.
NOVA PALAVRA NO DICIONÁRIO -
ReplyViva o Aurélio !
(Nunca vi tanta fidelidade na definição de um verbete - O Autor)
Lular: [Do analfabeto Lula]: Verbo totalmente irregular de estranha conjugação;1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; 2. Disfarçar com a maior cara de pau e cinismo; 3. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; 4. Mentir; 5. Fingir, simular inocência angelical; 6. Usar de dissimulação; 7. Proceder com fingimento; 8. hipocrisia; 9. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade; 10. Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu); 11. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas; 12. Fraudar, iludir; 13. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios; 14. Voar com dinheiro alheio.
Golpe Escandoloso nos Brasileiros
ReplyCoronel,
Está em tramitação um projeto que visa acabar com o teto salarial dos servidores públicos nas várias esferas.Será um golpe monstruoso nas contas públicas e na carga tributária. Dado o impacto que essa sacanagem terá na nossa vida, seria ótimo se você puder comentar.
http://www.gestaopublicainterativa.com.br/ler_noticia.php?u=teto-salarial-do-servidor-publico-podera-acabar
Ficar abrindo processo é fácil. Quero saber se vão devolver o dinheiro que foi roubado... e
ReplySerá vai alguém pro xilindró dessa vez?!