Código Florestal: para desespero das ONGs internacionais, ambientalistas e ruralistas estão unidos pelo Brasil.

Na votação do Código Florestal, maioria dos "ambientalistas" se alinhou à frente ruralista. É óbvio. O Código Florestal atende ao Brasil e não às ONGs internacionais.

O Basômetro, que agora permite a análise dos votos das bancadas temáticas no Congresso Nacional, revela que a maioria dos integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista se alinhou aos ruralistas nas votações do Código Florestal, em abril. Na sessão da Câmara que derrotou o governo e rejeitou o projeto do Senado, 115 deputados "ambientalistas" votaram contra a orientação do Planalto - 40% do total de votos contra. Já os votos a favor foram 87. Em outra votação perdida pelo governo no mesmo dia, 97 integrantes da frente acompanharam o voto dos ruralistas e 85 seguiram os apelos do setor ambiental.

"Tem uns que votaram (contra as demandas do movimento ambientalista) porque o partido orientou assim", afirma Mário Mantovani, da ONG SOS Mata Atlântica, que articula a participação da sociedade civil na frente. Mas não é só isso. "Tem deputado que só foi em uma reunião e assinou (a participação na frente)", explica Mantovani. "Alguns nunca mais apareceram. Paciência. Não vamos exigir se votou assim, votou assado", comenta.

Nada menos do que 107 deputados integram tanto a Frente Parlamentar Ambientalista quanto a Frente Parlamentar da Agropecuária - nome oficial da bancada ruralista. Além das duas derrotas de maio, o governo perdeu outra votação do Código Florestal em 2011. Na ocasião, a Câmara aprovou uma anistia a desmatadores. O governo orientou os deputados a votar contra, mas só conquistou 84 ambientalistas. Outros 120 membros da frente contrariaram a posição oficial.

O artigo 6.º do manifesto da frente ambientalista prega: "Lutar pela aprovação das proposições legislativas que aperfeiçoam a legislação ambiental vigente". O 9.º é ainda mais incisivo: "Rechaçar qualquer tentativa de impor retrocessos à legislação ambiental". Liderada pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), a frente tem a adesão de parlamentares de quase todos os partidos. "Pode entrar qualquer um, independentemente da questão ambiental", diz Mantovani. "Fazemos trabalho de formação."

Um dos deputados que mantêm um pé na canoa dos ambientalistas e outro na dos ruralistas é Lincoln Portela (PR-MG). "Não vejo nenhum paradoxo nisso. Temos que fazer a equação da produção com a sustentabilidade." "Não sou membro diretivo de nenhuma das duas, participo mais na condição de ouvinte, telespectador, tanto de uma como de outra", diz Danilo Forte (PMDB-CE), outro deputado que está dos dois lados. (Estadão)

1 comentários:

Coronel, devo discordar

Os ambientalistas esquerdofrênicos NÃO TÊM ALTERNATIVA, por isso estão mais maleáveis, não porque são bonzinhos ou foram convencidos. O alinhamento é pura estratégia de perdedor.

No Congresso foram derrotados; na sanção da governanta também. E serão mais uma vez na votação da MP. São uns perdedores.

Querem agora passar a imagem de conciliadores, que ajudaram consolidar o Código Florestal; estão dando uma de espertos, passando-se como contribuidores do Código, quando na verdade tentaram de todas as maneiras, inclusive mentindo, impor as vontades do onguismo 'fazendas aqui na Europa e EUA e florestas no Brasil'. São mesmo uns gaiatos.

O CF reflete os anseios do povo, representado pelo Congresso, e não da bancada 'ruralista', como querem uns. A nação se beneficiará com o CF. O Brasil é o grande vencedor disso tudo.

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