O Conselho de Ética da Câmara abriu, nesta quarta-feira, 9, processo
preliminar contra o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) por falta de
decoro parlamentar. O pedido de cassação, apresentado pelo PSDB, aponta
relações suspeitas mantidas por Protógenes e o araponga Idalberto Matias
Araújo, conhecido por Dadá, preso na operação Monte Carlo da Polícia
Federal. Dadá é acusado de ser um dos operadores da organização
comandada pelo empresário do jogo, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira.
O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), indicará até a próxima semana um relator para o processo entre os três conselheiros sorteados nesta quarta: Amaury Teixeira (PT-BA), Jorge Corte Real (PTB-PE) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Caberá ao relator indicar ao conselho se deverá ou não abrir processo de cassação contra Protógenes. O ex-delegado é o primeiro alvo do Conselho. Apesar de responderem a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por ligações com Cachoeira, os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO) ainda não são investigados no órgão porque o PSOL encaminhou o pedido contra ambos à Mesa e ainda está sob análise da Corregedoria.
No pedido de abertura de processo, o PSDB afirma que o deputado mantém uma relação de cumplicidade com o operador do grupo de Cachoeira e orientou o depoimento de Dadá em inquérito da Polícia Federal, no qual é alvo, para assegurar impunidade ao araponga. O pedido do PSDB tem como ponto de partida reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, do dia 10 do mês passado, em que são publicados diálogos gravados pela PF durante a operação Monte Carlo.
As conversas foram gravadas em março e agosto do ano passado. Dadá esteve a serviço de Protógenes na Operação Satiagraha, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas. A corregedoria da PF abriu investigação para apurar suposto desvio no comando da operação, de 2008, que tratou de corrupção e lavagem de dinheiro. "As circunstâncias deixam evidente que o representado (Protógenes) não só mantinha relações próximas e pessoais com o araponga, como também orientou seu depoimento na Polícia Federal", diz o texto da representação ao Conselho de Ética. Além disso, o PSDB argumenta que o parlamentar mentiu em público ao negar suas relações pessoais com Dadá.
"Tem-se um parlamentar flagrado em contatos espúrios com integrante do submundo do crime", afirma o documento. "Ao ocupante do cargo público não lhe é dado o direito de conviver com o crime e de auxiliar prováveis criminosos". Outro argumento apresentado no documento é que Protógenes, de acordo com os diálogos, tinha "consciência do caráter antiético" de sua conduta, tanto que evitava ser visto na companhia de Dadá, escolhendo locais de encontro longe da visibilidade pública. "O teor das conversas publicadas revelam a existência de interesses comuns entre ambos e a clara intenção de auxiliar um investigado, e provável criminoso, a escapar à aplicação da lei", diz o documento. Protógenes esteve na reunião do Conselho na qual foi tratada do processo preliminar. Ele considera que o pedido de abertura de processo disciplinar não deve sequer ser admitido pelo colegiado. (Estadão)
O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), indicará até a próxima semana um relator para o processo entre os três conselheiros sorteados nesta quarta: Amaury Teixeira (PT-BA), Jorge Corte Real (PTB-PE) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Caberá ao relator indicar ao conselho se deverá ou não abrir processo de cassação contra Protógenes. O ex-delegado é o primeiro alvo do Conselho. Apesar de responderem a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por ligações com Cachoeira, os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO) ainda não são investigados no órgão porque o PSOL encaminhou o pedido contra ambos à Mesa e ainda está sob análise da Corregedoria.
No pedido de abertura de processo, o PSDB afirma que o deputado mantém uma relação de cumplicidade com o operador do grupo de Cachoeira e orientou o depoimento de Dadá em inquérito da Polícia Federal, no qual é alvo, para assegurar impunidade ao araponga. O pedido do PSDB tem como ponto de partida reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, do dia 10 do mês passado, em que são publicados diálogos gravados pela PF durante a operação Monte Carlo.
As conversas foram gravadas em março e agosto do ano passado. Dadá esteve a serviço de Protógenes na Operação Satiagraha, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas. A corregedoria da PF abriu investigação para apurar suposto desvio no comando da operação, de 2008, que tratou de corrupção e lavagem de dinheiro. "As circunstâncias deixam evidente que o representado (Protógenes) não só mantinha relações próximas e pessoais com o araponga, como também orientou seu depoimento na Polícia Federal", diz o texto da representação ao Conselho de Ética. Além disso, o PSDB argumenta que o parlamentar mentiu em público ao negar suas relações pessoais com Dadá.
"Tem-se um parlamentar flagrado em contatos espúrios com integrante do submundo do crime", afirma o documento. "Ao ocupante do cargo público não lhe é dado o direito de conviver com o crime e de auxiliar prováveis criminosos". Outro argumento apresentado no documento é que Protógenes, de acordo com os diálogos, tinha "consciência do caráter antiético" de sua conduta, tanto que evitava ser visto na companhia de Dadá, escolhendo locais de encontro longe da visibilidade pública. "O teor das conversas publicadas revelam a existência de interesses comuns entre ambos e a clara intenção de auxiliar um investigado, e provável criminoso, a escapar à aplicação da lei", diz o documento. Protógenes esteve na reunião do Conselho na qual foi tratada do processo preliminar. Ele considera que o pedido de abertura de processo disciplinar não deve sequer ser admitido pelo colegiado. (Estadão)
15 comentários
well, já que entrou pela porta dos fundos - pois não teve votos para se eleger -, nada mais justo que saia pela porta dos fundos, com a marca de um pé no traseiro...
ReplyVejamos se elle agora terá tempo para estudar e ver se passa no teste psicotécnico para delegado, pois da 1ª vez tomou uma justa e merecida bomba. Se bem que nem a PF deve mais querer saber delle.
ReplyCoronel,
ReplyO BANDIDÃO PROTÓGENES é protegido
da quadrilha do PT, LULLA e cia.
E o PCdoB - partido étido do caralho - não expulsou ainda o dito-cujo?
ReplySempre que um canalha vermelho da marca desse Protógenes Queiroz se dana, a civilização avança um pouco mais em seu inexorável caminho rumo ao triunfo total. Portanto, minha mais veemente torcida é no sentido de que se encontrem razões suficientes para banir esse verme do cenário político brasileiro. Tipos assim não merecem nada além da lixeira da história...
ReplyEsse Protógenes eu vou te contar viu.
ReplyAlém de ter entrado as custas do voto alheio nesta bosta de democracia, parece que ele decidiu sair de trás da mesa da delegacia para ir pra frente dela.
Em off: acho engraçado estas reportagens de alguns meio de comunicação. A Globo pelo menos chama o Cachoeira de contraventor. Esse Estadão e seu "empresário do jogo" é ótimo! Desde quando jogo é atividade empresarial no BR. O Jogo foi liberado e não ficamos sabendo.
PREFEITURA DO RIO COMPROU MEDICAMENTOS DE CACHOEIRA!
ReplyPrefeitura do Rio de Janeiro também está ligada com Cachoeira
(Coluna online Berenice - Extra, 09) A deputada estadual A. Camargo quer informações sobre medicamentos que a secretaria municipal de Saúde comprou da Vitapan, ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, segundo investigação da Polícia Federal. Ela solicitou as informações, sobre os medicamentos Glicomet e Zoldan, à própria secretaria, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e à Fundação Fiocruz. A moça também quer saber se outros remédios foram adquiridos da empresa.
O Protógenes já incomodou tanto esse pessoal do PSDB que não se podia esperar outra coisa deles.
ReplyMas, se o Protógenes for julgado culpado por esses contatos, a revista Veja deverá ser julgada e condenada por formação de quadrilha. Então, vão encarar?
Apoiado Anônimo das 12:45, esse sabe tudo!
ReplyEste deputado foi eleito com os votos do "cacareco" TIRIRICA, entraram dez e os votos do comuna foram insuficientes para elegê-lo síndico de prédio. Parece o caso de muitos vereadores de São Paulo, alguns foram com ZERO VOTO para a câmara municipal pois o Enéias puxou votos e todos no partido foram eleitos, poucos suplentes ficaram e entraram quando renunciaram por motivos variados.
Reply>>
ReplyEsse comunistóide mediocre e corrupto foi quem conseguiu assinaturas para essa tal CPI do Cachoeira, que é umna piada, pois não vai dar em nada! Que cagada, hein, camarada Protogenes!
<<
Coronel, o que nós estamos presenciando nestes últimos dias é muito importante: a canalha petista perdeu o pouco de vergonha que tinha, e escancararam de vez a intenção de dar um golpe de esquerda e implementar uma ditadura bolivariana no Brasil. É fato. Mas é, por outro lado, muito bom: vai abrir os olhos dos verdadeiros democratas deste país para se organizarem e reagirem contra o golpe do PT que está em curso. A reação virá no momento certo. Eles não perdem por esperar.
Replyeu não entendi o da 12;45
Replyolha aí mais ratos vermelhos de esgôto, as 12:45 e 14:31.
Replysão os meliantes virtuais da gang de ocupação.
Calma amigos, o Coronel está deixando as baratas entrarem e os ratos para os amigos coturneiros pedirem para usar o RACUMIM, publicar sim mas os leitores reclamarem é democrático e mostra o " faro fino " de Flor Lilás.
ReplyEu passo pelos ratos sem ler e quando o CORONEL SOLTAR OS GATOS ( para tirar os ratos de esgoto da linha ).
O Coronel libera para mantermos o espírito crítico. Se fossemos usar e abusar do "REINALDOX" deixariamos as baratas e ratos resistentes.
O Cel. pode colocar no comentário dele abaixo da barata, o IP do petralha. abç a todos.