PSDB e a mesma lenga-lenga de sempre.

Os governadores tucanos se reuniram ontem em Curitiba e conseguiram o de sempre: não produzir nada que chegasse ao povo como uma proposta alternativa ao PT. Nunca uma safra de líderes tucanos foi tão fraca como esta. FHC, com uma montagem sobre a sua vida apresentada ontem na Câmara, teve mais repercussão na mídia. Veja abaixo notícia do Valor Econômico.

O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, disse ontem, em Curitiba, que o partido está disposto a engrossar o coro de descontentamento de governadores em relação à distribuição de recursos para os Estados. Ele participou na capital paranaense de reunião na qual estiveram sete governadores tucanos. A dificuldade para a realização de investimentos foi um dos principais assuntos. "O governo transfere responsabilidades aos Estados, mas segura os recursos", reclamou Guerra.

Na "Carta de Curitiba", assinada pelos governadores do Paraná, Beto Richa; São Paulo, Geraldo Alckmin; Minas Gerais, Antonio Anastasia; Goiás, Marconi Perillo; Tocantins, Siqueira Campos; Pará, Simão Jatene; e Roraima, José de Anchieta, eles falaram da necessidade de "enfrentamento da falência federativa" e citaram a omissão da União no compromisso de financiamento da saúde, da educação e da segurança. Também criticaram a "falta de uma política industrial competente", que permite "o desmonte gradativo do parque nacional".

Mas mesmo entre os colegas de partido não há consenso sobre alguns assuntos. O principal tema levado por Beto Richa foi uma proposta de desvinculação de receitas estaduais (DRE) nem entrou na carta, porque os políticos julgaram que ela precisa ser amadurecida para ser debatida nos próximos encontros. "Discutimos genericamente a possibilidade de ampliar a capacidade de investimento", disse Richa. Segundo ele, há algumas possibilidades em estudo para permitir mais investimentos, como a destinação do que é pago em IPVA para melhorar as rodovias. Outros temas, como guerra fiscal, revisão das dívidas e redução dos juros nos empréstimos feitos pelo governo federal também foram debatidos.

Geraldo Alckmin comentou que a União sempre foi centralizadora, mas os problemas foram acentuados ao longo dos anos. Segundo ele, a saúde está subfinanciada e a tabela do SUS precisa ser corrigida, porque os parceiros estão abandonando o sistema ou estão em situação "pré-falimentar". Acrescentou que a União financiava quase 60% do SUS, porcentagem que hoje "não passa de 41%". Simão Jatene afirmou que a União não tem exercido seu papel, de mediar as questões. "Nesse país, em que é difícil ter unidade, vamos ter uma unidade, que é a incompetência dos governadores, porque não têm capacidade de responder às demandas da sociedade."

O PSDB tem reunido seus governadores a cada quatro meses. O encontro de Curitiba foi o quarto e os tucanos defenderam também uma "agenda emergencial e sincera com o governo federal, para um reposicionamento nacionalista" em temas como redução dos encargos, distribuição dos royalties do petróleo e compensações financeiras pelas perdas com a Lei Kandir. Os governadores admitiram que também falaram das próximas eleições. Da última vez, o partido elegeu 780 prefeitos e Guerra reafirmou a intenção de chegar agora a mil.

3 comentários

Coronel,
chega a dar vontade de dormir. Que canseira.

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Agora vai... dar mais do mesmo.

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O PSDB e o DEM discutindo “a necessidade de um novo pacto federativo” (zzzzz...) com o povão é o máximo!

Que ridículo! Repitam comigo, suas antas demotucanas:

“MENOS DINHEIRO PARA OS BUROCRATAS DE BRASÍLIA! MAIS DINHEIRO PARA O SEU MUNICÍPIO, PARA O SEU BAIRRO!”

Que dificuldade há em colocar as coisas nesses termos?

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