Do Portal do TCU:
O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou deficiências no Sistema
Informatizado de Gerenciamento (SIG), que apoia as atividades do Sistema
Nacional de Transplantes (SNT). As falhas identificadas possibilitam
ocorrência de erros ou fraudes, inconsistência das informações e até
mesmo descumprimento da legislação aplicável.
De acordo com o relatório, ainda que os normativos do Ministério da Saúde estabeleçam que o SIG seja único em todo o país, o Estado de São Paulo possui sistema próprio. Como as bases de dados dos dois sistemas são independentes e não há integração, o sistema paulista não é capaz de perceber se um receptor de órgãos ou de tecidos já está cadastrado em outro estado, e vice-versa. Além disso, existem divergências de critérios para realização dos transplantes entre São Paulo e o resto do país.
A auditoria também identificou que o SIG não consegue executar todas as regras estabelecidas em normativos do Ministério da Saúde, como, por exemplo, informar ao futuro transplantado o número de ofertas de transplantes que recebeu e recusou, impossibilitando o acompanhamento desse histórico pelo paciente. Essa informação é importante, pois, ao recusar cinco vezes, o receptor é automaticamente removido do cadastro técnico do SIG.
Outro problema encontrado, que diz respeito à alteração de dados no SIG, foi a possibilidade de usuários com perfis de “administrador”, “equipe” e “central estadual” poderem alterar dados de identificação, dados clínicos e dados da ficha complementar, sem que o registro contivesse a data e o usuário que efetuou a modificação. Além disso, fragilidades no sistema permitiriam alterar a situação clínica do paciente.
Embora o TCU não tenha acessado a base de dados, testes indicaram que seria possível alterar a data de inscrição da pessoa que vai receber a doação, sem que o sistema sequer registrasse essa modificação. A hipótese testada, caso confirmada, influenciaria a sequência que deve ser observada para a realização do transplante, isto é, a posição do receptor do órgão ou do tecido no ranking de pessoas aptas ao procedimento cirúrgico. O Ministério da Saúde informou ao tribunal que já corrigiu a falha.
O TCU expediu determinações e recomendações à Secretaria de Atenção à Saúde e à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, que, no prazo de 30 dias, deverão encaminhar plano de ação para correção dos problemas encontrados. Aqui o relatório completo.
De acordo com o relatório, ainda que os normativos do Ministério da Saúde estabeleçam que o SIG seja único em todo o país, o Estado de São Paulo possui sistema próprio. Como as bases de dados dos dois sistemas são independentes e não há integração, o sistema paulista não é capaz de perceber se um receptor de órgãos ou de tecidos já está cadastrado em outro estado, e vice-versa. Além disso, existem divergências de critérios para realização dos transplantes entre São Paulo e o resto do país.
A auditoria também identificou que o SIG não consegue executar todas as regras estabelecidas em normativos do Ministério da Saúde, como, por exemplo, informar ao futuro transplantado o número de ofertas de transplantes que recebeu e recusou, impossibilitando o acompanhamento desse histórico pelo paciente. Essa informação é importante, pois, ao recusar cinco vezes, o receptor é automaticamente removido do cadastro técnico do SIG.
Outro problema encontrado, que diz respeito à alteração de dados no SIG, foi a possibilidade de usuários com perfis de “administrador”, “equipe” e “central estadual” poderem alterar dados de identificação, dados clínicos e dados da ficha complementar, sem que o registro contivesse a data e o usuário que efetuou a modificação. Além disso, fragilidades no sistema permitiriam alterar a situação clínica do paciente.
Embora o TCU não tenha acessado a base de dados, testes indicaram que seria possível alterar a data de inscrição da pessoa que vai receber a doação, sem que o sistema sequer registrasse essa modificação. A hipótese testada, caso confirmada, influenciaria a sequência que deve ser observada para a realização do transplante, isto é, a posição do receptor do órgão ou do tecido no ranking de pessoas aptas ao procedimento cirúrgico. O Ministério da Saúde informou ao tribunal que já corrigiu a falha.
O TCU expediu determinações e recomendações à Secretaria de Atenção à Saúde e à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, que, no prazo de 30 dias, deverão encaminhar plano de ação para correção dos problemas encontrados. Aqui o relatório completo.
5 comentários
Cel
ReplyPior é fraudarem em 2008 a fila dos receptores de orgãos para atender o filho de Miguel Arraes.
Leia:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,medico-e-preso-acusado-de-fraudar-fila-de-transplante-de-figado-no-rio,214855,0.htm
Este é o padrão de Socialismo e Comunismo que eles querem implantar aqui no Brasil.
Átila
Se não fossem alguns médicos, verdadeiramente abnegados que muitas vezes colocaram em risco seus cargos para atender aos pacientes DA FILA DE ESPERA, eu não sei não...
ReplyA verdade é que esse "descontrole", que ocorre em todo o país, interessa e é incentivado pela "MÁFIA DOS ÓRGÃOS".
Logo que aparece um doador, a MÁFIA se encarrega de avisar aos "COMPRADORES" que com DINHEIRO VIVO fazem os pagamentos NA HORA.
Não foi só o filho do miguel arraes não , o tal do comediante mussum dos trapalhões foi a mesma coisa e tem muito mais...
Por que justamente em São Paulo, o estado que tem a MAIOR RENDA PER-CAPTA do Brasil é justamente o mais desorganizado???... por que???
Porque é ALI QUE MORA O DINHEIRO...
... Vocês já viram alguém ter DINHEIRO pagar transplante lá no Nordeste sangrento? Ou na Amazônia bravia?...
Essa MÁFIA opera no Brasil não é de hoje e os "pais agradecidos" pala vida salva de seus filhos ( QUE FURARAM FILA), ainda são compelidos a fazer vultosas contribuições partidárias para os políticos que garantem o "rabo" dos médicos sem escrúpulos...
... qual o partido? ora meus "anjinhos"...
... o mesmo da máfia das ambulancias, dos sanguessugas, do superfaturamento de medicamentos...
FOLLOW THE MONEY!
Tem que se levado em contas que em muitos órgãospúblicos, quem atua nos setores de informática são funcionários terceirizados, com alta rotatividade.
ReplyCoronel,
Replyviver da morte e da doença faz parte dessa corja. O velhaco que o diga.
Apenas o TCU desvenda a corrupção petista.
ReplyQue bom se a PF produzisse gravações sobre a corrupção petista também.