A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de fraude em licitação pública e "desvio de recursos em proveito alheio", em 2004, época em que ele era prefeito de Belo Horizonte. O caso estava nas mãos da subprocuradora da República Cláudia Sampaio Marques, que na última segunda-feira optou por apresentar a denúncia depois de examinar sete volumes e 33 apensos do processo, movido originalmente pelo Ministério Público de Minas Gerais, e petição apresentada por Pimentel ao Supremo em sua defesa.
Os autos chegaram ao STF no ano passado, quando Pimentel virou ministro e passou a ter foro privilegiado. Segundo a PGR, o processo está em segredo de Justiça. O motivo da ação é um convênio firmado pelo petista mineiro com a Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) e a Polícia Militar para implantação de câmeras de segurança na cidade, num projeto conhecido por Olho Vivo. O MP-MG argumentava que o prefeito, o procurador-geral do município, Marco Antônio Rezende, e outros dois diretores da prefeitura de BH teriam subcontratado a CDL para que ela comprasse as câmeras do projeto e fosse evitada a licitação para aquisição dos equipamentos. Com valor inicial estimado em R$ 14,7 milhões, o convênio foi cancelado no ano seguinte à sua assinatura, quando vieram à tona denúncias de irregularidades na compra das câmeras. Até então, a prefeitura de BH havia transferido à CDL R$ 4,4 milhões para o projeto.
Depois da quebra do sigilo bancário da CDL na Justiça, perícia da Polícia Civil constatou gastos de somente R$ 3,3 milhões com os equipamentos. Os peritos ainda encontraram indícios de que os recursos repassados pela prefeitura teriam sido usados pela CDL, com quem Pimentel sempre teve bom trânsito, para pagar parte da dívida de Imposto sobre Serviços (ISS) que a entidade tinha com o município. Além da diferença de R$ 1,1 milhão entre os valores repassados e gastos com a compra, os promotores mineiros cobravam de Pimentel e dos outros envolvidos a devolução aos cofres públicos de mais R$ 4 milhões, que foram emprestados pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) à CDL para a execução do projeto. Com isso, o prejuízo aos cofres públicos cobrado pelo é de R$ 5,1 milhões.(O Globo)
9 comentários
Este Pimentel é cinico. É acusado de delitos graves e continua com a mesma cara de DANÇARINO DE BALÉ.
ReplyVamos ver se este membro da quadrilha dos 40 ladrões vai pegar cadeia.
ReplyA bandidagem dos fedorentos não toma jeito. Sempre tem um na lista de espera.
ReplyO ricardo teixeira caiu, mas deixou um rato fedorento ligado a máfia russa, amigo do vagabundo bebado, para apagar suas pegadas.
Vamos armar mais ratoeiras.
E o impeachment, quando sai? Vamos esperar que roubem mais?
Reply!!! SUPREMA_CORTE_BRASILEIRA_( STF ) DESDE O 23_10_2009 É PURO ANTRO DA BANDIDAGEM BRASIL AFERIDA EM TOGA DA TONGA DO CABULETÊ_PETRALHA !!!
ReplyPimentel cuja família é dona das lojas Belo Horizonte Couros,mostra além da arrogância e cara de esnobe a sua total falta de escrupulos e caráter.
ReplyÉ só procurar que tem muito mais em sua triste passagem pela PBH.
Esses ministros teem problemas gravissimos com o tempo.
ReplyEm se tratando de autoridades com foro privilegiado, claro.
Conseguem impor a morosidade da justi;a inteira, das tres instancias inferiores num s[o tribunal. Em se tratando de politicos , a unica consequencia que os alcan;a ee a prescri;ao....
cel.
Replytemos que por este individuo, na cadeia que é o melhor lugar, para este terrorista vendido
Ministro SE DEMITINDO em 5, 4, 3...
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