O governo recuou da ideia de sancionar o projeto de lei que pune as empresas que pagarem salário menor para as mulheres contratadas para a mesma atividade realizada por empregados homens. Na quarta-feira, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) anunciaram a decisão de aprovar a proposta no plenário nesta quinta-feira, deixando tudo pronto para a presidente Dilma Rousseff sancioná-la na próxima terça-feira, no Senado, numa solenidade alusiva ao Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje, dia 8 de março.
A presidente Dilma Rousseff fez, no início da noite de hoje, um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, por ocasião do Dia Internacional da Mulher. "Sinto alegria de chefiar um governo que tem o maior conjunto de programas de apoio à mulher na nossa história. Mas sei que governo e sociedade precisam fazer muito mais para a valorização plena da mulher", disse. Na fala de hoje, a presidente pregou um exercício de igualdade, alertando que "a luta pela valorização da mulher é, portanto, um dever de todos: brasileiras e brasileiros de todas as classes, de todos os credos, de todas as raças e de todas as regiões do País". Dilma, no entanto, admitiu que sua chegada ao comando do País representou um novo momento de valorização da mulher no Brasil. "Minha chegada à Presidência significou um momento único de afirmação da mulher na sociedade brasileira", destacou. Mas ela também alertou: "Não podemos aceitar o falso triunfalismo, mas também não devemos nos render ao amargor derrotista". Leia mais aqui.
4 comentários
Ou seja, o velhaco determinou e a anta “patinou” em baixo.
ReplyAs “soposissâo” tem que tira proveito de mais uma burrada da govern|ANTA|.
CORONEL, nada de novo para os esclarecidos e informados, simplesmente ela jogou na cara do Povo aquilo que o mesmo pagou para ver, que da mesma forma que o desqualificado do Lula, conseguiu seu intento de aplicar o maior 171 Eleitoral da História deste País, e nem vou aqui mencionar as inúmeras formas e métodos usados para isso, deixo para os inteligentes que votaram nela.
ReplyGoverno recua da ideia de sanção de projeto que iguala salários de homens e mulheres
ReplyEmpresários de todo o País reagiram contra a proposta alertando que, na contramão da ideia, poderia resultar na redução de vagas
08 de março de 2012 | 20h 35
Rosa Costa, da Agência Estado
Jucá assinou um requerimento encaminhando o projeto para Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A informação que se tem é que empresários de todo o País reagiram contra a proposta alertando que, na contramão da ideia, poderia resultar na redução de vagas para mulheres no mercado de trabalho.
O projeto de iniciativa do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que acrescenta um parágrafo no artigo 401 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevê que o empregador que remunerar de maneira discriminatória o trabalho da mulher a menos do que o do homem, estará sujeito ao pagamento de multa em favor da empregada correspondente a cinco vezes a diferença verificada em todo o período da contratação.
O texto não faz referência a valores decorrentes da experiência do empregado e do tempo de serviço. Deixa ainda desprotegido o trabalhador homem que for contratado nas mesmas condições previstas para as mulheres por um salário menor. O texto foi aprovado em decisão terminativa na Comissão de Direitos Humanos (CDH) na última terça-feira e ainda está em fase de recebimento de recursos - de cinco dias - para ser considerada aprovada, sem ser votado no plenário.
TUDO NÃO PASSA DE PUNHETA JURÍDICA.
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