Defensores do Código Florestal caem no jogo da oposição que só quer derrotar o governo. Os argumentos são outros.

Exemplo: que compromisso tem o deputado do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto, soteronapolitano, baiano, que não sabe a diferença entre uma cenoura e um pepino, com a agropecuária brasileira? Zero! Está preocupado com a sua campanha a prefeito de Salvador e em arranjar vitrina, luzes, mídia. No entanto, vira interlocutor dos deputados da Frente da Agropecuária para dizer que se o Governo não votar o Código Florestal, a Câmara não vota a Lei da Copa. Isto é confronto onde deve haver convergência. Isto é provocar o governo em matéria suprapartidária. Isso é fazer politicagem para marcar posição. Existem outros argumentos. Se o Código Florestal não for mudado em pequenos detalhes, serão perdidos quase 12 milhões de hectares de pequenos produtores. O Brasil terá uma perda anual de mais de R$ 6 bilhões só na agricultura familiar. O estudo saiu hoje. É da Embrapa. É do Governo Federal. Está publicado aqui no Blog do Código Florestal. Chega de provocações. Chega de querer bater o pau na mesa. Vamos ter um pingo de sensibilidade e pensar no Brasil em primeiro lugar. Isso vale para governo, para situação, para oposição, para confederação, para todos os envolvidos. Ou a corda vai rebentar do lado mais fraco como, por exemplo, nos agricultores ribeirinhos de Petrolina, que serão transformados em favelados da Bolsa Família.