A crise na segurança pública da Bahia animou os partidos de oposição e deixou na consciência do Palácio do Planalto a certeza de que a mesma arma usada hoje pelos petistas para atacar os tucanos de São Paulo vai se virar contra o governo e se propagar pelas campanhas municipais neste ano eleitoral. O objetivo dos oposicionistas é transformar em vidraça ações de reintegrações de posse comandadas por Estados sob o comando do PT.
A tática de promover uma 'guerra dos direitos humanos' entre governo e oposição ficou nítida ontem. O que era para ser uma reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado sobre o funcionamento dos planos de saúde terminou numa intensa disputa de requerimentos de convocação de pessoas que, de uma forma ou de outra, podem ter algo a responder sobre ações violentas. Para tanto, a oposição ganhou ajuda até de um parlamentar peemedebista. 'É o Pinheirinho do Jaques Wagner', afirmou o deputado Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB da Bahia. Embora do partido do vice-presidente da República, Vieira Lima é um dos líderes da oposição ao governador Jaques Wagner (PT). O PMDB baiano articula uma chapa para disputar a Prefeitura de Salvador que pode incluir PSDB, DEM e PPS, os três principais partidos de oposição ao governo federal. Wagner apoia a candidatura do deputado petista Nelson Pellegrino.
Até agora, o PT vinha tentando encurralar o PSDB por causa da operação policial que cumpriu mandado de reintegração de posse no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), e desalojou do local 1,6 mil famílias, num total de 6 mil pessoas. O PT tem usado todas as tribunas possíveis - além da Câmara e do Senado, o partido recorre a redes sociais, internet e encontros partidários - para dizer que a operação no Pinheirinho, ordenada pelo governador tucano Geraldo Alckmin, desrespeitou os direitos humanos. Na sessão de ontem no Senado, a oposição expôs o contra-ataque aos petistas. Dos membros da Comissão de Direitos Humanos, estavam presentes apenas os petistas Paulo Paim, que preside o colegiado, e Wellington Dias (PI). Mas o tucano Aloysio Nunes Ferreiro (SP), que não faz parte da comissão, também apareceu na sessão para acompanhar os passos dos senadores governistas.
Os debates sobre planos de saúde ainda estavam sendo realizados quando Dias pediu a palavra. Ele lembrou que havia um pedido do colega Eduardo Suplicy (PT-SP) para apresentar um requerimento destinado a debater a reintegração de posse do Pinheirinho. O senador do Piauí demonstrou não ter conhecimento pleno sobre o assunto - chamou o bairro de Pinheirinho de 'Pinheiro'. Os nomes dos convidados para o debate seriam definidos posteriormente. Suplicy quer a convocação do prefeito de São José dos Campos, o tucano Eduardo Cury.
Aloysio Nunes deu o troco. Apresentou requerimentos para que seja ouvida a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), sobre uma desocupação de uma fazenda realizada pelo governo do Distrito Federal, comandada por Agnelo Queiroz (PT). A oposição ao petista afirma que houve violência por parte dos policiais. A pasta de Maria do Rosário disse ter constatado 'diversas violações' dos direitos humanos na operação do Pinheirinho, e o PSDB cobra da secretaria diagnóstico semelhante na ação promovida no Distrito Federal. O outro requerimento convida para audiência pública supostas vítimas da desocupação de uma área invadida em Brasileia, no Acre, no ano passado. O Estado é governador pelo petista Tião Viana. Regimentalmente, Aloysio não poderia apresentar os requerimentos, por não ser membro da comissão. Mas Paulo Paim, em acordo com o tucano, aceitou os pedidos.
A exploração da ação policial em São Paulo já fora incorporado ao arsenal retórico do governo. Nem mesmo a presidente Dilma Rousseff ficou de fora da articulação governista para culpar os tucanos. No dia 26, durante encontro com líderes do Fórum Social Temático, realizado em Porto Alegre, a presidente Dilma disse a eles que considerava 'uma barbárie' a ação em Pinheirinho. Mesmo assim, a presidente teve de ouvir protestos organizados pelo PSTU e pelo PSOL contra a desocupação do Pinheiro por todos os locais por onde passou. ( Do Estadão)
A tática de promover uma 'guerra dos direitos humanos' entre governo e oposição ficou nítida ontem. O que era para ser uma reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado sobre o funcionamento dos planos de saúde terminou numa intensa disputa de requerimentos de convocação de pessoas que, de uma forma ou de outra, podem ter algo a responder sobre ações violentas. Para tanto, a oposição ganhou ajuda até de um parlamentar peemedebista. 'É o Pinheirinho do Jaques Wagner', afirmou o deputado Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB da Bahia. Embora do partido do vice-presidente da República, Vieira Lima é um dos líderes da oposição ao governador Jaques Wagner (PT). O PMDB baiano articula uma chapa para disputar a Prefeitura de Salvador que pode incluir PSDB, DEM e PPS, os três principais partidos de oposição ao governo federal. Wagner apoia a candidatura do deputado petista Nelson Pellegrino.
Até agora, o PT vinha tentando encurralar o PSDB por causa da operação policial que cumpriu mandado de reintegração de posse no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), e desalojou do local 1,6 mil famílias, num total de 6 mil pessoas. O PT tem usado todas as tribunas possíveis - além da Câmara e do Senado, o partido recorre a redes sociais, internet e encontros partidários - para dizer que a operação no Pinheirinho, ordenada pelo governador tucano Geraldo Alckmin, desrespeitou os direitos humanos. Na sessão de ontem no Senado, a oposição expôs o contra-ataque aos petistas. Dos membros da Comissão de Direitos Humanos, estavam presentes apenas os petistas Paulo Paim, que preside o colegiado, e Wellington Dias (PI). Mas o tucano Aloysio Nunes Ferreiro (SP), que não faz parte da comissão, também apareceu na sessão para acompanhar os passos dos senadores governistas.
Os debates sobre planos de saúde ainda estavam sendo realizados quando Dias pediu a palavra. Ele lembrou que havia um pedido do colega Eduardo Suplicy (PT-SP) para apresentar um requerimento destinado a debater a reintegração de posse do Pinheirinho. O senador do Piauí demonstrou não ter conhecimento pleno sobre o assunto - chamou o bairro de Pinheirinho de 'Pinheiro'. Os nomes dos convidados para o debate seriam definidos posteriormente. Suplicy quer a convocação do prefeito de São José dos Campos, o tucano Eduardo Cury.
Aloysio Nunes deu o troco. Apresentou requerimentos para que seja ouvida a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), sobre uma desocupação de uma fazenda realizada pelo governo do Distrito Federal, comandada por Agnelo Queiroz (PT). A oposição ao petista afirma que houve violência por parte dos policiais. A pasta de Maria do Rosário disse ter constatado 'diversas violações' dos direitos humanos na operação do Pinheirinho, e o PSDB cobra da secretaria diagnóstico semelhante na ação promovida no Distrito Federal. O outro requerimento convida para audiência pública supostas vítimas da desocupação de uma área invadida em Brasileia, no Acre, no ano passado. O Estado é governador pelo petista Tião Viana. Regimentalmente, Aloysio não poderia apresentar os requerimentos, por não ser membro da comissão. Mas Paulo Paim, em acordo com o tucano, aceitou os pedidos.
A exploração da ação policial em São Paulo já fora incorporado ao arsenal retórico do governo. Nem mesmo a presidente Dilma Rousseff ficou de fora da articulação governista para culpar os tucanos. No dia 26, durante encontro com líderes do Fórum Social Temático, realizado em Porto Alegre, a presidente Dilma disse a eles que considerava 'uma barbárie' a ação em Pinheirinho. Mesmo assim, a presidente teve de ouvir protestos organizados pelo PSTU e pelo PSOL contra a desocupação do Pinheiro por todos os locais por onde passou. ( Do Estadão)
7 comentários
essa Maria do Rosario tinha que estar la na Bahia...
Replyo estado vivendo uma situação critica em relação aos direitos humanos e a ministra sumiu...
enfiou a cabeça dentro de algum buraco, ministra?
aquele cidadão com a cara inchada por causa de um tiro de bala de borracha da policia petista não merece a assistência do seu ministério, sempre tao prestativo quando eh para amparar mortos que não existem?
Sr Coronel:
ReplyCaso o governador de São Paulo não fosse COVARDE,teria matado essa cobra no ninho,anunciando que o Pinheirinho era uma FONTE DE RECEITA DO PSTU.
Como o governador se mostrou COVARDE vai pagar para o resto de sua vida política a imagem do Pinheirinho.
Acredito que alem de COVARDE É BURRO
Saudações
Em 2001 qdo Lula era candidato a presidência, fazendo ferrenha e covarde oposição juntamente com o atual governador Jaques Wagner a Cesar Borges, a bahia sofria o mesmo drama de uma greve da PM. a posição de Lula foi o seguinte:“Acho que, no caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. O que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido. Não é verdade.”.
Reply"tacou" política no meio da confusão, será por que ele ainda não manifestou a respeito da greve na Bahia?
PSDB no Pinheirinho, SEM mortes X PT no Pelourinho, 100 mortes.
ReplySem a alta plumagem tucana é frouxa, tem muito candidato à Prefeito, por tudo quanto é partido, que não é.
ReplyA manchete podia ser outra:
ReplyGoverno comunista produz factóide em São Paulo e cadáver na Bahia!!!
Coronel, os petralhas não querem alarmar a presidanta" se forem no popular " e dizer que A BAHIA JÁ ESTÁ EM GUERRA CIVIL contra os ratos petralhas e os salários de fome para os que trabalham e salários de rei para os bajuladores.
ReplyAté lei diferente existe para um mesmo fato. Se um homem inimigo dos petralhas estiver andando e quase esbarrar em uma adolescente, triscando as mamas ou culote, este é preso como ESTUPRADOR DE VULNERÁVEIS e morto na prisão pelo PCC-PT. Se o homem for rato petalha, a delegada da mulher vê com outros olhos e apenas adverte:
Você é cego, quase derruba a criança! olhe para onde anda.
Em seguida sai bonitinho mostrando a carteirinha de "aspone ou aliado" e é taxado apenas como imprudente.
- A BAHIA ESTÁ COMO A PRAÇA TAHIR NO EGITO, policiais presos na "GATOEIRA" PETRALHA e dali sairão para presídios de segurança SUPER-MÁXIMA para cumprir INTEGRALMENTE suas sentenças, como o Datena gostaria que fosse com os CRIMINOSOS HEDIONDOS. Hoje até uma discussão pode ser um crime hediondo e homicídio simples não é.
Homicídio qualificado sem agravante é crime comum, só consideram ele hediondo se cometido contra menores de 14 anos, maiores de 65 e mulher.
ANTI-PETRALHAS TÊM QUE ESTAR PRONTOS PARA O COMBATE SEM TRÉGUA, É COMO AS GUERRAS DOS AMERICANOS, SÓ O EXTERMÍNIO DO INIMIGO OU A MORTE TERMINA A GUERRA, ou a Dilma declara a vitória sobre o Brasil e sovietiza o país, ou os militantes e militares anticomunistas vencem os melancias, matam todos e também todos os inimigos e declara a vitória do Brasil, é a vitória do GATO sobre o rato.
*** Não estou instigando a guerra civil, apenas levantando a orelha para a guerra que já pode estar iniciada na Bahia. A assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça e o palácio do governador estão sob domínio dos grevistas e o petralha governador está omisiado ( fugido) em termos jurídicos e governa cercado por melancias.