Sem mencionar o nome do ministro Orlando Silva, a Casa Civil divulgou ontem nota de duas linhas na qual afirma que o Ministério do Esporte é o responsável pela condução das ações relativas à Copa do Mundo de 2014. 'Qualquer avaliação diferente não encontra respaldo na realidade', completou. O Estado antecipou ontem que, com a crise envolvendo o ministro, a presidente Dilma Rousseff decidiu que Orlando não será mais o interlocutor com a Fifa nem com o Congresso para a aprovação da Lei Geral da Copa de 2014. Enfraquecido, o ministro passou a admitir que cabe à presidente determinar se as negociações com a Fifa para a realização da Copa continuarão ou não sob o seu comando.
No Palácio do Planalto, a avaliação é de que no momento o ministro não tem como exercer esse papel, pois está fragilizado politicamente. Não há, por exemplo, como enviá-lo a Zurique para conversar com a direção da Fifa, porque não teria condições para falar em nome do governo.Ontem, a Fifa queixou-se da falta de um interlocutor no Brasil para tratar sobre os problemas do mundial. A entidade afirma que não tem a quem ligar para superar problemas e uma série de decisões precisarão ser tomadas já nas próximas semanas. 'A Fifa sente uma carência de um interlocutor para falar no governo', disse uma fonte próxima às negociações. Por isso, a entidade quer a rápida nomeação do representante de Dilma para a Copa. A Fifa também quer que essa decisão seja traduzida em rápida aprovação da Lei Geral da Copa.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao Supremo Tribunal Federal que autorize abertura de inquérito para investigar as denúncias contra Orlando. Segundo o PM João Dias, o ministro teria montado um esquema de desvio de dinheiro no Ministério do Esporte. O procurador considerou as denúncias muito graves, mas cobrou provas. No depoimento no Senado, Orlando disse que a relação do governo federal com a Fifa e a Confederação Brasileira de Futebol é 'absolutamente positiva'. Mas no Planalto a informação é de que as relações com a Fifa e com a CBF vão de mal a pior.Apesar da pressão das duas entidades, Dilma não está disposta a ceder em nada na Lei Geral da Copa que, na sua opinião, 'tire autonomia do Brasil'. Um exemplo é a meia-entrada para os maiores de 60 anos; outra é a rejeição a penas maiores para a venda por camelôs de produtos de marcas que não as da empresa que vai monopolizar a comercialização de materiais esportivos. ( Do Estadão)
No Palácio do Planalto, a avaliação é de que no momento o ministro não tem como exercer esse papel, pois está fragilizado politicamente. Não há, por exemplo, como enviá-lo a Zurique para conversar com a direção da Fifa, porque não teria condições para falar em nome do governo.Ontem, a Fifa queixou-se da falta de um interlocutor no Brasil para tratar sobre os problemas do mundial. A entidade afirma que não tem a quem ligar para superar problemas e uma série de decisões precisarão ser tomadas já nas próximas semanas. 'A Fifa sente uma carência de um interlocutor para falar no governo', disse uma fonte próxima às negociações. Por isso, a entidade quer a rápida nomeação do representante de Dilma para a Copa. A Fifa também quer que essa decisão seja traduzida em rápida aprovação da Lei Geral da Copa.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao Supremo Tribunal Federal que autorize abertura de inquérito para investigar as denúncias contra Orlando. Segundo o PM João Dias, o ministro teria montado um esquema de desvio de dinheiro no Ministério do Esporte. O procurador considerou as denúncias muito graves, mas cobrou provas. No depoimento no Senado, Orlando disse que a relação do governo federal com a Fifa e a Confederação Brasileira de Futebol é 'absolutamente positiva'. Mas no Planalto a informação é de que as relações com a Fifa e com a CBF vão de mal a pior.Apesar da pressão das duas entidades, Dilma não está disposta a ceder em nada na Lei Geral da Copa que, na sua opinião, 'tire autonomia do Brasil'. Um exemplo é a meia-entrada para os maiores de 60 anos; outra é a rejeição a penas maiores para a venda por camelôs de produtos de marcas que não as da empresa que vai monopolizar a comercialização de materiais esportivos. ( Do Estadão)
2 comentários
Já não é mais ministro faz tempo. Não tem mais nada a ver. Estão blindando a presidente depois de estar no governo com o ex-ministro desde 2003. Não há o que justifique tanto tempo sem saber de nada. Como isso não cola, estão ai queimando a cabeça.
ReplyE se as marcas forem falsas?
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