Folha não ouve Lula, não ouve Meirelles, mas relata encontro que não houve.

Diz a matéria da Folha:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi consultado e deu aval à mudança de Henrique Meirelles do PMDB para o PSD, o novo partido fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Os dois se encontraram reservadamente para discutir o assunto há cerca de três semanas, na sede do Instituto Lula, em São Paulo. 

Como foi reservadamente, a Folha não tem fotos e nem prova alguma que o encontro não tenha sido para tratar de Olimpíada, por exemplo. Segue o panfleto:

No fim do encontro, Lula perguntou a ele se estava seguro da decisão. Diante do "sim", deu aval à mudança, que surpreendeu políticos do governo e da oposição.  

Vejam que a Folha narra o encontro como se estivesse presente e como se Meirelles tivesse ido ao ex-presidente pedir autorização. Para quê? Para derrotar Haddad ou Marta em São Paulo? Só pode ser piada.  Mas tem mais:

Com Meirelles, Lula passa a ter três aliados como possíveis candidatos na cidade.

É óbvio que a matéria da Folha pretende disseminar desconfiança não entre os petistas, mas sim entre aos tucanos, criando resistências na lógica e natural aliança do PSDB com o PSD tendo a cabeça de chapa. Por fim, vejam mais esta pérola:

A sigla de Kassab inspira desconfiança no PT por causa de sua proximidade com o ex-governador José Serra (PSDB), de quem ele se elegeu vice em 2004. No entanto, o prefeito tem sinalizado que seu partido apoiará o governo Dilma no plano nacional.

As duas coisas juntas não fazem o menor sentido. Ou melhor, até fazem, dentro da linha de mentiras escolhida pela Folha e que ela não vai abandonar. O PSD já fez mais do que "sinalizar", ao dizer que será independente e que terá posições de acordo com a linha dos seus parlamentares, eleitos em 2010. Quem já tinha composição com o governo, continuará votando com o governo. Quem fez oposição vai continuar votando contra o governo. Ou seja: no PSD não tem coleira e nem cabresto. Quanto ao apoio à Serra, Kassab já foi mais do que transparente: apóia integralmente a candidatura do tucano à prefeitura de São Paulo, aceitando a vice-prefeitura. É apoio explícito, declarado, juramentado. Não é apoio ao Haddad Boy ou apoio por debaixo dos panos para Chalita.  

A única coisa que fica escancarada na matéria da Folha é que o jornal, que deveria ser independente como o PSD, virou um inimigo político de Kassab. E que fará de tudo para destruir a imagem do prefeito e do partido que ele preside.

8 comentários

É a antítese jornalística do que foi a "cobertura" do Foro de São Paulo de sua fundação até uns 12 anos depois.

Só rindo.

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Sr Coronel:

Sempre digo a fsp de graça é caro.

Saudações

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esta politica em Sao Paulo, mais parece uma suruba, do que outra coisa...

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Coronel, chamar a'folha de São Paulo' de jornal é forçar a barra, é pasquim ou um DIÁRIO OFICIAL 2 , como a Rede Brasil, da jornazista Tereza Cruvinel, uma petralha velha de guerra, só falta a Dilma chamar a Míriam Leitão da Globonews para ser a nova presidenta da Rede Brasil, e com vantagem, tem o porco no seu nome.

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Eles podem conversado se Steve Jobs e Bill Gates, cortariam ou não um dedo, para terem chegado onde chegaram. Ou, se quem paga para assistir as palestras do ex-presidente, têm cérebro. Todo o resto é mera perfumaria. Meirelles deveria voltar atrás e retornar para Goiânia. Ou ir procurar outra freguesia.

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Já viram que Haddad não será eleito.

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Essa folha é mesmo PATÉTICA.

Desde quando Henrique Mirelles, precisa da autorização do velhaco,
para se transferir de partido??

Quem é o VELHACO??? ex presidente??
ABSOLUTAMENTE NADA...ele que se recolha, ao seu ridículo instituto
pago com dinheiro público, e continue enchendo o rabo(desculpem o termo), da folha de patrocinio.


Izabel/SP

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Anonimo das 11.53

Em seu estado é DIFERENTE???

pARABÉNS!!!


Izabel/SP

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