A notícia, mais do que importante, dado ao tamanho dos personagens no cenário político nacional, é simbólica. O PPS, que vinha minguando como partido comandado com mão de ferro desde a sua fundação pelo deputado federal Roberto Freire, pernambucano eleito por São Paulo, agora ganha o reforço dos "marineiros" e da sua "nova forma de fazer politica", que inclui achar um logo um partido para poder disputar as eleições de 2012. A notícia abaixo é do Valor Econômico.
O grupo de dissidentes do PV que apoiou a ex-ministra Marina Silva em São Paulo está prestes a fechar acordo com o PPS para participar da eleição em 2012. O principal nome a entrar no partido, que nacionalmente é oposição a presidente Dilma Rousseff (PT) e na cidade apoia o prefeito Gilberto Kassab (sem partido), não seria a ex-senadora, que pretende ficar sem filiação até depois da disputa municipal, mas do ex-presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. Young, que ficou em quarto lugar na eleição para o Senado em 2010, com 4 milhões de votos, comporia chapa com a ex-vereadora e apresentadora Soninha Francine, que concorreu à Prefeitura em 2008 e teve 4% dos votos. Ainda não há acerto sobre quem seria o vice - os dois lados dizem que ainda não é cedo para decidir."Estamos numa fase de afinamento de discurso e ideias. Não temos essa visão esquemática, de pensar unicamente na eleição", disse o presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes. "Recebemos o convite, mas ainda estamos discutindo se aceitamos. Temos que debater melhor o assunto com as bases", afirmou o ex-presidente do PV de São Paulo e um dos líderes dos "marineiros", Maurício Brusadin.
Apesar das negativas oficiais dos dois lados, envolvidos nas negociações garantem que a filiação é quase certa. Só dois obstáculos podem complicar o acordo: a briga pela cabeça de chapa e a resistência de pessoas ligadas a Marina a entrarem em outro partido apenas para disputar a eleição, o que poderia deixá-los com imagem parecida com a dos partidos tradicionais. Soninha garante que os "marineiros serão muito bem-vindos", mas recua ao falar sobre não ser a candidata principal. "Se a condição for a candidatura do Ricardo Young, fica mais complicado", diz. Já Young afirma que as conversas "ainda não foram suficientes" e que não sabe se o PPS realmente está comprometido com o projeto de desenvolvimento sustentável do grupo. Os aliados de Marina, que saíram do PV depois de não conseguirem realizar eleições internas, conversam para coligar com o PHS, controlado na capital por políticos próximos ao grupo. Em ato de aproximação, eles vão participar das conferências municipais do PPS, que começam no dia 3 de setembro.
5 comentários
Coronel, se possível poste o video da torcida organizada de futebol,preprando o protesto contra o chefe da CBF, Ricardo Teixeira - Iniciativas como esta deve ser estimulada.Uma vez que:UNE, CGT e CUT, dentre outras foram cooptadas.Jdean
ReplyCoronel não implicancio com o pessoal do PARTIDÃO, mas que agora eles vão ter que assumir a MELANCIA ha vão ter. Os MELANCIA - verde por fora e vermelho por dentro. Ass. Gaucho do Marambainha
ReplyAgora o PPS fecha. Aliás, demorou.
ReplyA Marina, evangélica, vai entrar pro partidão?
ReplySerá que vão dar a presidência do partido para ela?
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