Marina Silva, uma cara de pau certificada pela WWF.

Em outubro de 2008, quando já começava a ser preparada para ser a candidata do agronegócio internacional, Marina Silva foi  homenageada pela WWF, recebendo do seu maior financiador, o Principe Philip, a Medalha Principe de Edimburgo, em pleno Palácio Saint James, na Inglaterra. Na oportunidade, James Leape, diretor-geral da WWF, declarou: “Com esta condecoração, nós reconhecemos um compromisso de vida da senadora Marina Silva para com a Amazônia e, em particular, suas extraordinárias contribuições para a conservação daquele bioma enquanto Ministra do Meio Ambiente”.  

Falando em nome do Brasil, a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, afirmou que a homenagem era um reconhecimento a Marina Silva por seu destaque como personalidade com visão abrangente da conservação ambiental. “À frente do Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva teve o mérito ter honrado compromissos anteriores e avançado na discussão da agenda ambiental e no desenvolvimento de políticas de governo, em especial as relacionadas às áreas protegidas na Amazônia. Sua atuação é um reflexo de sua formação e atuação inclusiva, e de sua visão holística dos urgentes problemas socioambientais,” afirmou Hamú.

Agora leiam, com atenção, parte do discurso de Marina para a Realeza: 

Sinto-me abrigada e agradecida pela honra de me incorporar a ilustres companheiros e companheiras desse trajeto. Entre eles, o Chefe Emeka Anioku – Presidente do WWF Internacional; o Sr. James Leape – Diretor Geral do WWF Internacional; e a Sra. Denise Hammu – Secretária-Geral do WWF Brasil. Quero cumprimentá-los pela inestimável contribuição que a WWF tem dado para o avanço da consciência ambiental em todas as partes do mundo. Sua ação criou um idioma próprio de entendimento entre os povos, sobretudo entre a juventude, interligando-os através da difusão de conhecimentos e de práticas comuns que hoje envolvem comunidades locais e influenciam projetos de conservação e uso sustentável nos mais diferentes países. 

Marina Silva lançou, recentemente, mais um movimento contra o Brasil e a serviço dos interesses do agronegócio internacional, bem como dos mercadores de carbono, que querem impor o seu modelo de redução dos gases de efeito estufa, onde o Brasil garantiria "florestas aqui", para que eles pudessem ter "fazendas lá". A WWF, ligada à Família Real Britânica, por ela financiada, é uma das maiores financiadoras deste "movimento". 

Pois a World Wildlife Found (Fundo Mundial para a Vida Selvagem, na sigla em inglês WWF) está servindo de máscara, assim como Marina Silva, para esconder a voracidade da indústria madeireira. É  o que aponta o relatório recente da Global Witness, entidade britânica que investiga conflitos sociais e políticos relacionados aos recursos naturais.

O documento Pandering to the loggers (“Favorecendo os des­­matadores”) – cujo tí­­tulo também faz alusão à palavra “panda”, símbo­­lo da WWF – acusa a Rede Global de Comércio e Florestas (GFTN, na sigla em inglês), programa mantido pela WWF para apoiar o comércio legal e sustentável de madeira no mundo, de ter padrões pouco rigorosos para a filiação de seus membros. Além disso, segundo a Global Witness, o monitoramento das empresas não é eficiente e falta transparência em relação aos compromissos assumidos por elas.

O o relatório comprova que as companhias ligadas ao setor madeireiro estão se beneficiando da rede global e aproveitando a “garantia” da marca WWF - de pessoas como Marina Silva -  para melhorar a própria imagem perante o mercado e a sociedade. Detalhe: as operações da GFTN recebem verbas públicas de diversos governos, como o dos Estados Unidos e da União Europeia, com o compromisso de evitar o desmatamento. As cerca de 70 companhias associadas ao programa também contribuem anualmente, bem como os vários comerciantes de madeira associados à rede. Estima-se que a arrecadação da ONG chegue a US$ 500 milhões ao ano (cerca de R$ 820 milhões).

Marina Silva lançou, recentemente, o Comitê Brasileiro em Defesa da Floresta e do Desenvolvimento Sustentável. Resta saber se vem dinheiro da WWF,  que vem dando o seu aval para a destruição das florestas. Assistam, acima, o vídeo do lançamento do Comitê. Não é à toa que o abaixo-assinado, que deveria atingir 1 milhão de assinaturas, está com menos de 6.000. Parece que o povo acordou para quem é, efetivamente, Marina Silva. E quem está por trás dela pagando a sua luta contra os interesses do Brasil. 

Ontem, em evento organizado pelo Estadão, Marina Silva tentou desesperadamente se defender de acusações que começam a surgir por todos os cantos que está a serviço de interesses contrários ao Brasil. Os fatos desmentem a maior ecoterrorista da história deste país. Vamos proteger as nossas florestas. Vamos defendê-las da Marina Silva, da WWF e do agronegócio internacional.