Deputado do DEM apóia senadora do PSD. A recíproca não seria diferente. Brasil está acima de tudo para pessoas honradas.

Depois de apoiar o pleito do Movimento dos Sem-Terra (MST) pela renegociação das dívidas de pequenos agricultores, a senadora Kátia Abreu (ex-DEM-TO), que preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e sempre esteve ao lado de setores ruralistas, amenizou o discurso. Disse que pretende agir como oposicionista e que não se alinhará à postura do governo no debate sobre a reforma agrária. A parlamentar, futura integrante do PSD, garante que não está afinada com o MST e que repudia as invasões de terras. "Mudo de partido, mas nada do que eu penso mudou. Sou oposição e continuarei sendo dura contra as invasões criminosas no campo", afirmou. "Isso não impede que eu vá até a presidente para discutir assuntos de interesse do Brasil." 

Em reunião com a presidente Dilma Rousseff na terça-feira, Kátia apresentou propostas de renegociação de dívidas que beneficiariam agricultores egressos do MST, assentados em pequenas propriedades. Para deputados ruralistas, a sintonia com as reivindicações dos sem-terra é pontual e não indica um abrandamento da posição da senadora. "Não é possível fazer renegociação excludente. Se o cidadão tem atividade como produtor rural, deve ser beneficiado, independentemente de seu alinhamento ideológico", avaliou o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), crítico ferrenho das invasões dos sem-terra. A avaliação desses parlamentares é de que as divergências entre ruralistas e sem-terra superam interesses partidários de uma possível aliança entre o PSD de Kátia Abreu e o Planalto. Apesar dos flertes da nova legenda com Dilma, eles acreditam que a defesa dos interesses dos agricultores e as críticas às invasões prevalecerão. ( Do Estadão)

3 comentários

Vamos ver!
Sei não...

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Coronel

Um pedido:

Coloca a entrevista da Katia Abreu novamente no alto da coluna do lado direito do blog.

Grato

General Maximus Decimus Meridius
Curitiba - PR

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Correta a senadora, pois todos os agricultores, assentados( ex-sem terra) e o MST têm posições em comum quanto ao crédito rural, grande número de sem-terras serão pequenos assentados, alguns ganhando a terra do Incra e outros comprando de forma ilegal de sem-terras profissionais, estes voltam para as novas invasões e vender lotes é seu modo de vida.
Agricultor, de pequeno a agricultor agroindustrial têm demandas iguais, crédito barato com perdão de dívida em caso de catástrofe que destrua suas colheitas.

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