O PT paulista continua pagando o preço da sua rebeldia contra Dilma Rousseff. Ontem, em Ribeirão Preto, quem brilhou foi o PMDB do estado, com direito a ter Gabriel Chalita, o seu novo presidente, chamado de "meu querido companheiro", agrado que, na última semana, só reservado havia sido reservado a Fernando Henrique Cardoso. Cochichos com Temer, elogios para o ministro Rossi - um gigante!- e para o PT nada, nem assento no palco. A matéria abaixo é do Estadão.
No momento em que o vice-presidente Michel Temer reestrutura o PMDB em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff trocou ontem gentilezas e afagos públicos com ele e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, após semanas de tensão entre peemedebistas e o Executivo. A presidente também fez uma deferência especial ao neofiliado à sigla, deputado federal Gabriel Chalita, cotadíssimo para concorrer à vaga de prefeito nas eleições de 2012. Foi o único dos parlamentares presentes a ser saudado com um "meu querido companheiro".
Dilma visitava Ribeirão Preto, o principal polo do agronegócio paulista, poucas semanas após o PMDB ter se rebelado e votado o Código Florestal na contramão do que defendia o governo. Nenhum sinal de mágoas ou suscetibilidades feridas. Ao contrário. O peemedebista Rossi, ele próprio ribeirão-pretano e cacique político da região, foi a grande figura do evento, e não economizou elogios a Dilma - a "querida presidenta". Em uma fala de 35 minutos em que misturou um discurso por vezes inflamado em defesa da agricultura e momentos de comédia stand-up que divertiram a presidente, Rossi exaltou por diversas vezes a figura de Dilma. Ao se referir ao lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2, ocorrido anteontem, o ministro afirmou que Dilma "acolhia com a generosidade do coração" famílias que durante anos sonhavam com a casa própria.
Rossi também afirmou que a presidente "tem sido de uma solidariedade extraordinária com o setor produtivo", e que foi a orientação dela que permitiu "os avanços que tivemos com a discussão do Código Florestal". Sobre as mudanças feitas na Câmara, o ministro foi enfático: "Tenho certeza de que o Congresso saberá corrigir os arroubos de um processo que foi equivocado". Durante algumas das piadas feitas por Rossi, Dilma riu e cochichou ao ouvido de Temer - um desses momentos foi quando o ministro se referiu à "gente da cana, da laranja". "A cana a que eu me refiro é no sentido vegetal!", explicou. Em seu discurso, Dilma devolveu a gentileza. Disse que o ministro foi "um gigante" na condução da elaboração do Plano Agrícola 2011/2012. "Não só ao introduzir um valor muito expressivo (o plano custará R$ 107,2 bilhões), mas também ao refazer certas diretrizes e dar ênfase às ênfases que ele deu." Além de antigo aliado de Temer, Rossi é pai do presidente do PMDB paulista, deputado estadual Baleia Rossi.
Dilma visitava Ribeirão Preto, o principal polo do agronegócio paulista, poucas semanas após o PMDB ter se rebelado e votado o Código Florestal na contramão do que defendia o governo. Nenhum sinal de mágoas ou suscetibilidades feridas. Ao contrário. O peemedebista Rossi, ele próprio ribeirão-pretano e cacique político da região, foi a grande figura do evento, e não economizou elogios a Dilma - a "querida presidenta". Em uma fala de 35 minutos em que misturou um discurso por vezes inflamado em defesa da agricultura e momentos de comédia stand-up que divertiram a presidente, Rossi exaltou por diversas vezes a figura de Dilma. Ao se referir ao lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2, ocorrido anteontem, o ministro afirmou que Dilma "acolhia com a generosidade do coração" famílias que durante anos sonhavam com a casa própria.
Rossi também afirmou que a presidente "tem sido de uma solidariedade extraordinária com o setor produtivo", e que foi a orientação dela que permitiu "os avanços que tivemos com a discussão do Código Florestal". Sobre as mudanças feitas na Câmara, o ministro foi enfático: "Tenho certeza de que o Congresso saberá corrigir os arroubos de um processo que foi equivocado". Durante algumas das piadas feitas por Rossi, Dilma riu e cochichou ao ouvido de Temer - um desses momentos foi quando o ministro se referiu à "gente da cana, da laranja". "A cana a que eu me refiro é no sentido vegetal!", explicou. Em seu discurso, Dilma devolveu a gentileza. Disse que o ministro foi "um gigante" na condução da elaboração do Plano Agrícola 2011/2012. "Não só ao introduzir um valor muito expressivo (o plano custará R$ 107,2 bilhões), mas também ao refazer certas diretrizes e dar ênfase às ênfases que ele deu." Além de antigo aliado de Temer, Rossi é pai do presidente do PMDB paulista, deputado estadual Baleia Rossi.
8 comentários
Pode apostar, isso não vai repercutir bem no PT,não. E tome inferno astral, a semana promete.È o fim de um governo que nem começou, termina, veja bem, o governo sonhado pelo PT e começa o traçado pelo PMDB. Coisa que todos sabiamos, se vai ser melhor ou pior não sei, mas não vai ser como foi pensado pelo DEUS. Sei lá, coisa de louco, parece que FHC está ressurgindo. Vamos ver, é só que falta para o enfarte do MENINO de Garanhuns que outra vez desancou a imprensa que ele nunca vai controlar. Do nosso lado como não seguimos cegamente ninguém isto não vai perturbar a ordem, independência é isso. Pensar e agir por si mesmo.
ReplyDepois de se consolidar nacionalmente, o PMDB do Michel Temer se prepara para o seu grande voo solo, aproveitando o péssimo relacionamento da d. Dilma, com o PT que não a tolera e ainda é maioria e se antecipando ao grande desejo do Lula de lançar um nome novo em SP. Nada melhor que começar conquistando a prefeitura de São Paulo, ou alguém duvida que o Chalita leva no primeiro turno, para depois dar seu passo maior, tirar o estado do PSDB e ficar na moita para ver o que vai acontecer com a presidência da república. É a volta de quem semnpre esteve próximo do poder.
ReplyNo município em que Palocci foi prefeito (Ribeirão Preto), ficou terra arrasada. O PT passou por lá como uma praga de gafanhotos e ninguém mais quer saber deles.
ReplyEm Ribeirão Preto, onde o agora escondido Palocci começou a "operar" no lixo, o PT está mais por baixo que umbigo de jacaré. Na última eleição municipal elegeu somente um vereador.A prefeito o DEM faturou no 1o. turno com 52%.O PSDB fez 32% e o PT apenas 8%. Quem conhece quer distância dos petralhas.
ReplyPara cravar. Na mosca. Chalita não será prefeito de São Paulo. Haddad, não será prefeito de São Paulo. E São Paulo não é lugar para quem perde eleições e não tem mais espaços em governos estaduais e federal. Podem desistir que não há guarida em São Paulo para aventureiros.
ReplyA presidente poderia, além de lançar o Plano de Safra, em São Paulo, poderia ainda aproveitar estar no Estado e acabar com o sigilo eterno de certos documento históricos e acabar de vez com o sigilo do tal de RDC - Regime Diferenciado de Contratações, para obras da Copa2014 e Olimpíadas2016. Deveria anunciar que está cancelado RDC e será utilizadas a Lei de Licitações, a LRF será obedecida e os órgãos de fiscalização serão informados, em tempo real, de todos os gastos. Até mesmo os que forem meramente pensados, os que forme só sonhados e principalmente, os que forem fruto de pesadelos de qualquer autoridade. Todo o resto é coisa para boi dormir.
ReplySE FALOU QUE A CANA FOI NO SENTIDO VEGETAL... E A LARANJA?
ReplyA SENHA "MEU QUERIDO PORQUINHO". CUIDADO QUE DEPOIS VEM UM TSUNAMI DAQUELES!
chalita prefeito de onde? de guarulhos, da bahia, deve ser do inferno porque aqui sem chance, bem no inferno não tem prefeito, mas sim presidenti, alias, ex- mais conhecido como novededos
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