Depois de ser derrotado na sua campanha no Ceará, onde tentava a reeleição para o Senado, Tasso Jereissatti foi eleito para presidir o poderoso Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, um órgão com autonomia, credibilidade e verba. Ele havia, após a derrota nas urnas, informado que abandonaria a vida política. Não abandonou. Aliou-se a Aécio Neves para tirar a posição que José Serra ambicionava no partido. Bem sucedido no empreendimento político, foi delegado a ele o papel de dar uma entrevista, após a convenção de sábado, para dizer que não houve derrotados na reunião que escancarou o racha que existe no PSDB.
Estadão:O formato do Conselho Político deixa Serra confortável? Tasso Jereissatti: Essa história de deixar São Paulo ou deixar o Ceará confortável é uma linguagem um pouco antiquada, que pressupõe donos e coronéis no partido. O Serra é, sem dúvida, uma das maiores lideranças de São Paulo e do Brasil e ninguém deixa de reconhecer isso. A questão não é São Paulo. É o Serra que, por sua personalidade, liderança e história, tem que ter uma posição importante, de deliberação. O Conselho formaliza essa senhorialidade que ele tem naturalmente dentro do partido.
P: Apesar dos discursos em nome da união, as divisões internas não desapareceram.
R: Você conhece algum partido que não tenha disputa interna, seja no Brasil ou no exterior? As primárias nos EUA são o exemplo clássico disso. A disputa entre a Hillary e o Obama foi duríssima. Aqui não chegou nem perto disso. Foi bom ver um partido que está querendo viver, participar, ter seu lugar nessa política sufocante de governo. Esse governo tem uma base fisiológica gigantesca que procura sufocar a minoria de oposição que está fora dessa órbita.
R: Você conhece algum partido que não tenha disputa interna, seja no Brasil ou no exterior? As primárias nos EUA são o exemplo clássico disso. A disputa entre a Hillary e o Obama foi duríssima. Aqui não chegou nem perto disso. Foi bom ver um partido que está querendo viver, participar, ter seu lugar nessa política sufocante de governo. Esse governo tem uma base fisiológica gigantesca que procura sufocar a minoria de oposição que está fora dessa órbita.
Leia a íntegra aqui no Estadão.
9 comentários
Coronel, Sou Serra tem que chutar o barraco do TRAIRA?
ReplyÉ latente a impressão que se tem de que os senhores do PSDB, em sua maioria, cultivam o bairrismo, a famigerada oposição entre São Paulo e Nordeste. Viu-se isto de forma explícita nas palavras de Tasso ao contextualizar SP e CE nesta polarização.
ReplySerá que o pessoal lá de próximo à linha do Equador sofre de algum trauma político? Alguma experiência de isolamento ou subestimação político-administrativa por governos federais anteriores? Ou será puro capricho?
Os orfãos de partidos e sem lideranças, que não votam no PT e seus satélites, tem que procurar outro partido, pois o PSDB alguns anos depois voltará a ser o que foi o PFL em sua fundação, um partido de coroneis, sendo que a cupula mandante será do Nordeste e Minas Gerais. E o resto, ah o resto, que se dane.
ReplyO Tasso um derrotado e um traíra do PSDB, o Aécio outro traíra do PSDB e o Guerra outro traíra do PSDB são eles que vão comandar o PSDB nas próximas eleições não falo nem que traíram o Serra, trairam o Partido, que merda virou o PSDB, não vão para lugar nenhum, vão sofrer uma grande derrota nas próximas eleições.
ReplyInfelizmente esta é que é a verdade!!!!!!
Espero que até lá, apareça um candidato de direita ou um novo candidato(a) que tenha condição efetivamente de tirar esta gangue petralha do poder.
Tasso deveria ter vencido Lula no Ceará em 2010. Como não venceu e não apoiou Serra como deveria, amargou uma derrota, pois, ficou isolado em seu próprio estado. Perdeu a dimensão nacional que teve, por exemplo em 1994 e nos oito anos de Senado, pelo fato de tentar se colocar acima do partido e de outras lideranças do PSDB. Se tivesse vencido Lula no Ceará, teria projeção nacional outra vez. O desafio dele, a partir de agora, será fazer isso em 2014. Com a candidatura que vier a apoiar, vencer o PT e o PSB no Ceará. Se fizer isso, voltará à tona.
Replyquem escolheu esse caminho de confronto político entre são paulo x nordeste,são paulo x minas... Foram os paulistas com sua mania de grandeza,achando que por ser o maior estado populacional e econômico podia se impor na marra ao país inteiro. Não é complexo dos demais,é resposta a megalomania dos paulistas isso que está acontecendo hoje,isso de colocá-los no seu devido lugar: Mais um estado no mapa do Brasil.
ReplyAnônimo - 14:16,
ReplyDesculpe, mas São Paulo não quis se impor em nada, e muito menos na marra. São Paulo é um estado importante sim, e muitos estados do NE dependem daqui, como de outros estados do sul, e centro-oeste.
Se não fosse o traira de MG, que por trás apoiou o poste, Serra teria sido eleito Presidente em 2010! Ele tem um passado político honesto. Se ele é de SPaulo, o que desagrada você (que não sei de onde você é) paciência!
Chris/SP
É isso que eu digo. Tasso Jereissati levou a maior surra no CE.perdeu p/ politicos de pouca expressão e, ainda assim ganou os instituto que era por direito de Serra.
ReplyOutro é Sergio Guerra que oi rebaixado, a deputado pqe não teve coragem de enfrentar uma eleição p/ o senado(Tasso nesse caso foi mais crajoso) foi reeleito presidente do PSDB, cargo tb que por direito seria do Serra.
Esse é o PSDB.
PARTIDO SÓ DE BOÇAIS.
PARTIDO SÓ DE BURQUES
PARTIDO SÓ DE BABACAS
OBS, A proposito, Lula chamou o Sergio Guerra de Jagunço Babaca.
Quem é Tassp geiressati?
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