Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio é outro ministro da Dilma que possui empresa de consultoria. E é mais um daquela raça de petista-político-consultor que tomou conta da máquina do estado. A exemplo de outros da mesma "catiguria", o "cumpanhero" também está enrolado com graves acusações em Minas Gerais, segundo matéria de O Globo:
A Justiça de Minas Gerais aceitou ação civil pública por improbidade administrativa contra o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, Fernando Pimentel. O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte, Renato Luís Dresch, atendeu parcialmente a pedido do Ministério Público e também determinou a indisponibilidade de bens da HAP Engenharia Ltda, empresa acusada de superfaturar obra da prefeitura de Belo Horizonte e de desviar recursos para a campanha de Pimentel em 2004, quando disputou a reeleição para a prefeitura da capital mineira. A empresa e Pimentel negam a acusação.
O juiz determinou a indisponibilidade até o limite de R$ 5,2 milhões, recurso que teria sido adicionado de forma irregular aos contratos para a construção de 1.500 casas do Conjunto Habitacional do Jatobá, em Belo Horizonte. Segundo o MP, as obras tiveram previsão de custo inicial de R$ 12,7 milhões, mas menos da metade das casas previstas foi entregue (apenas 678), e o repasse final à empresa alcançou R$ 26,7 milhões.Os R$ 5,2 milhões indisponibilizados liminarmente pela Justiça no fim da semana passada se referem a empréstimos contraídos pela empresa junto a bancos privados e pagos pela prefeitura para dar continuidade à obra. O MP aponta que houve superfaturamento de R$ 9,1 milhão no custo do empreendimento, por isso outros valores poderão vir a ser indisponibilizados no futuro.
Os promotores de Justiça do Patrimônio Público de Minas haviam pedido o bloqueio de bens da HAP, de Pimentel e de outros dirigentes municipais à época do contrato. Mas o juiz entendeu que, no momento, apenas a HAP Engenharia deveria sofrer a sanção, por ter sido ela “a beneficiária dos pagamentos indevidos”. A HAP integra o consórcio Minas Arena, responsável pela reforma do Mineirão para a Copa de 2014. Por se tratar de ação por reparação de danos ao erário, no âmbito civil, Pimentel responderá ao processo na Justiça mineira, e não em foro privilegiado, como o Supremo Tribunal Federal (STF), hipótese colocada para casos de ações contra ministro apenas no âmbito penal.
O MP acusa Pimentel e outros nove réus de improbidade administrativa por dispensa indevida de licitação para construção das casas, desvios de recursos públicos para financiamento de empréstimos particulares da HAP, financiamento da campanha para prefeito com recursos públicos e superfaturamento de obras, entre outras acusações. Para o MP, Pimentel e gestores da política habitacional do município usaram entidade filantrópica ligada à Igreja Católica, a Ação Social Arquidiocesana (ASA), para transferir os recursos para a HAP, construtora do empresário Roberto de Senna, amigo de longa data de Pimentel.
Mesmo sem nunca ter construído uma casa, a ASA, que veio a ser sucedida pela Providência Nossa Senhora da Conceição, foi contratada pela prefeitura da capital em 1999 para construir os apartamentos do conjunto Jatobá, sem licitação. Por sua vez, a entidade subcontratou a HAP para executar a obra. Por ter intermediado o negócio, a ASA recebeu 5% do valor do convênio, a título de comissão por despesas administrativas, de acordo com o MP. O contrato inicial, de R$ 12,7 milhões, ganhou sucessivos termos aditivos, mas ainda assim o objetivo final - a construção de 1.500 casas - não foi alcançado.
“Ônus adicionais e imprevistos”, nas palavras da prefeitura e da empresa, justificaram até o pagamento de R$ 5,2 milhões que a HAP contraiu em empréstimos bancários privados e supostamente teria investido na obra. Na defesa inicial, a HAP questionou esse valor, afirmando que na verdade R$ 3,2 milhões obtidos em empréstimos teriam sido ressarcidos pelo município, o que o juiz da 4ª Vara da Fazenda Municipal entendeu como confissão da irregularidade.
O MP questionou na ação a proximidade entre Pimentel, a HAP e o seu sócio-administrador Roberto de Senna, que declaram ter doado R$ 235 mil à campanha de Pimentel à reeleição. O MP sustenta que o valor doado é parte de uma parcela de R$ 1,2 milhão repassados pela prefeitura à ASA e, consequentemente, à construtora, 11 dias antes do registro da doação. No processo, os advogados de Pimentel classificaram a acusação como “ilação do Ministério Público.
13 comentários
Coronel,
ReplyÉ só ter o nome aventado para a casa Civil e o pau come. Só dá bandido!
Minha sugestão: o Velhaco para a casa Civil!! Será uma boa oportunidade para investigarem as sacanagem do "barba"!!!
JulioK
E há petralha honesto? O nome é tudo Coronel. Se buscar um pouco mais, e não precisa ser a polícia, um jornalista competente descobre coisas do arco da velha. Veja o que acontece em Campinas, mas vai dar em que? Nada! O nome do Velhaco apareceu por lá. Então não vai dar em nada. Em Belo Horizonte? Também em nada. Um zero à esquerda, é o que a justiça brasileira é. Só passamos raiva em saber dessas coisas.
ReplyFerreira Pena tem razão, não existe PTralha honesto.
ReplyBarao de Itauna
Delcídio é citado em investigação da PF de desvio de recursos
Replyhttp://www.jusbrasil.com.br/politica/7030884/delcidio-e-citado-em-investigacao-da-pf-de-desvio-de-recursos
Delcidio é PTista, precisa dizer mais?
Barao de Itauna
TÁ ROLANDO CORRUPÇÃO DOS PTISTAS POR TODA A PARTE, muitos escândalos estão ficando regionalizados, não midia suficiente.
ReplyParecem crianças: "mamãe assumiu a casa, agora nois vai fazer festa"
PUTZ, NUM ESCAPA UM NESTE GOVÊRNO FÉTIDO !!!!
ReplyCoronel,
Replyé a velha formula de ganhar licitações num preço, que quem conhece do assunto sabe que é impossivel fazer, para depois reajustar, aditar, cobrar o que que quiser.
Como é minha seara - sou engenheiro há mais de 35 anos - já vi de tudo e esta formula é a mais usada nos orgãos publicos.
Só a titulo de esclarecimento, uma casa destas tem 40 m2 e seu custo chega a 17/18 mil reais, ou seja 1500 casas custariam, barato, 26 milhões. Ou seja, o preço correto da licitação deveria se este.
Mas entregaram 678 (11.900 mil) e liberaram - por aditamento - 26 milhões.
Cadê o TCU ?
É cadeia. Ponto final.
eh so lama!!!!!!
Replylama, lama, lama!!!
e vejam que os assessores vao pelo mesmo caminho, vide a "Berenice" (cujo inquérito ate hoje nao chegou a lugar algum!) e um ai com nome russso, sei la eu...
todo mundo eh "consultor" agora...
Todos os podres de petralhas estão vindo à tona de uma única vez!
ReplyA situação está cada dia mais preta no Palácio da Rainha Dilma, a Muda. Só faltam aparecer podres dela...quando ocupou a Casa Covil.
Chris/SP
CORONEL,
ReplyEXISTE ALGUM PETISTA QUE NÃO ESTÁ
ENVOLVIDO EM ALGUMA MARACUTAIA?
A PERGUNTA É SÉRIA.
PRO PT.
CAIXA 2 É
DINHEIRO DE CAMPANHA NÃO CONTABILIZADO.
COMUNISTA É PROGRESSISTA E
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA É CONSULTORIA.
Estamos vivendo um pesadêlo, a cada minuto aparece mais um enrolado no governo, até quando Brasil?
ReplyJá são dois.
ReplyNão seria de bom tom, a dilma substituir todo seu ministerio, antes que as denuncias, alcancem os outros???
Mais seria bom ela procurar, em outros partidos, porque o pt, já provou que só tem ladrões e imcompetentes.
Em outro partido, ela pode encontrar, um honesto imcompetente,ou um competente desonesto.
Já NO PT ISSO É IMPOSSIVEL, PORQUE SÃO TODOS LADRÕES E IMCOMPETENTES.
Izabel/SP
Follow the money.
ReplyCampanha do Pimentel em BH também financiou a eleição de contagem. No segundo turno da eleição em contagem, como o Pimentinha ganhou no 1o. turno, as sobras eram enviadas para contagem em caixas de dinheiro nos carros do vice da candidata do PT.