O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), e o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), começaram a discutir a relação dos dois partidos nos Estados em uma tentativa de viabilizar sua fusão antes mesmo das eleições municipais, em 2012. A crise na oposição exigiu a convocação de uma reunião ontem na sede do PSDB. Embora os principais líderes da oposição -entre eles, o senador Aécio Neves (PSDB-MG)- defendam que qualquer decisão aconteça após a corrida municipal, o temor é que o DEM não sobreviva até lá.
O partido corre o risco de ser desidratado pelo PSD, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.Ontem, em telefonemas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e em reunião com Aécio, Guerra foi taxativo ao duvidar das chances de o DEM resistir a novos ataques. Ele aposta que um processo de fusão aconteça em dois meses. Dispostos a atrair os partidos governistas, Aécio e o governador de SP, Geraldo Alckmin, fazem ressalvas à fusão. A ideia também desagrada a líderes do DEM, como o presidente José Agripino Maia (RN) e o deputado Ronaldo Caiado (GO). (Matéria da Folha de São Paulo)
3 comentários
Custou para o PSDB de São Paulo implodir. Sem o seu grande líder Mário Covas e sem um mandato de peso os sobreviventes do grupo ficaram quietos e sofrendo humilhações, como no caso da derrota do Alcknin para o Kassab, este com o apoio do José Serra, que pelo menos honrou sua palavra. Inebriados pela vitória no primeiro turno, que ouso dizer foi muito mais um voto contra o Mercadante, que um voto tucano (voto por exclusão), os covistas representados pelo Geraldo Alckmin vieram com tudo e vão certamente aniquilar com todos os grupos ainda existentes no PSDB paulista, contrários a eles. É só aguardar, pois a coisa está apenas começando.
ReplyCel.
ReplyE o Serra, pretende o quê????
Se se candidatar à Prefeitura de SP, ele ganha. Salvo, tenha outras intenções.
Chris/SP
Não deve ocorrer fusão mesmo. O DEM tem de ficar autônomo e buscar seu eleitorado, buscar quem representava antes e perdeu por inoperância política. O PSDB tem seu nicho e o DEM idem. Podem caminhar autônomos e coligarem, tal como hoje, sem fusão. Quem saiu de um dos dois, que se vire. Ou que apoie o governo.
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