A presidente Dilma Rousseff desautorizou os ministros a fazer qualquer balanço para comemorar os primeiros 100 dias de governo. Segundo a Folha apurou, ela chegou a vetar a iniciativa de ministros que já haviam encomendado balanços desse tipo às equipes. Até mesmo o anúncio do Plano de Erradicação da Miséria, previsto inicialmente para abril, pode ser antecipado ou adiado para não coincidir com a data simbólica. O anúncio do programa, principal bandeira social da campanha, é tratado como um dos mais relevantes eventos deste primeiro ano. A orientação para que os 100 dias sejam esquecidos contrasta com a obsessão que, como ministra, Dilma costumava ter com balanços -como os do PAC- e longas apresentações de dados no programa Power Point, que se tornaram folclóricas. A razão, discutida com os ministros da coordenação de governo e com os estrategistas de comunicação, é que, historicamente, as pesquisas de popularidade dos três primeiros meses sempre mostram uma redução de aprovação em relação à expectativa colhida antes da posse. O marqueteiro João Santana, estrategista da campanha presidencial petista, prepara uma grande pesquisa para o final de março, levantamento que irá balizar as ações e a agenda de Dilma nos próximos meses. Outra preocupação é que medidas como o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento e a definição de um salário mínimo de R$ 545 carimbem o balanço dos primeiros meses como de ortodoxia fiscal. Já há, porém, mudanças de atitude. Além de ampliar a exposição pública da petista, o Planalto decidiu também abrir mais a agenda da presidente, normalmente oculta em grande parte de seus compromissos diários. Em uma semana, Dilma apareceu nos programas de Ana Maria Braga (TV Globo) e Hebe Camargo (RedeTV!). (Da Folha de São Paulo)
8 comentários
Dilma deve mandar fazer um "balanço" sim! Mas um de aço que dê impulso suficiente para jogá-la para bem longe de Brasília... Apesar que uma catapulta seria o mais indicado.
Replyeu poderia dizer que essa ai tem um pouco mais de vergonha na cara do que o antecessor...
Replymas eh uma petralha...
ai já viu...
Ela pode aparecer até no imbecil do Datena, não adianta, seu governo não vai virar um grande governo, vai ser assim somente, meia boca, pois seu trabalho é limpar a área para a volta do velhaco.
ReplyAfinal foi para isso mesmo que o velhaco à colocou lá, tem 4 anos para tentar acertar os ponteiros da economia, só que essa tarefa é impossível com a turma do PT e PMDB querendo mamar cada vez mais.
Então Madame Satã que se prepare, pois terá que pagar muitas Bolsas-miséria para se manter na berlinda, ao menos entre os parasitas pobres do sistema.
Por falar em sistema, ontem a nulidade Lobão fez uma ameaça velada às concessionárias de energia elétrica, ele não quer outro apagão no Carnaval. kkkkkkkkk
está se cagando de medo.
Esse Datena é uma propaganda maléfica ao Estado de SP. Eu não sei porque os paulistas já não detonaram com ele!
ReplyAgora ela vai aparecer no programa do Doutor Pet adestrando os cumpanhêru mais difíceis.
ReplyOrtodoxia fiscal!!! Não me faça rir. Esse marqueteiro pensa que o brasileiro é idiota? Que ortodoxia, quando os gastos continuam? Não tem o hotel 6 estrelas, aumento dos gasts com cartões, entre outros que com certeza estão escondidos? Ora, conta outra lorota!!! Vamos esperar o fechamento das contas para ver que fim levou a tal"ortodoxia". Só podia ser conversa do marqueteiro mesmo!!!! Com o hoem das cavernas foi o Fome Zero, que não deu em nada e agora com a chefona, para combinar com o estilão, ortodoxia. Ah ah ah.
ReplyQuando os tucanos entregaram o Brasil às mãos de Lula, ele estava prontinho para crescer. Todas as medidas - onerosas e impopulares, mas necessárias - para o controle da inflação e a estabilização da economia já tinham sido tomadas, mesmo num ambiente externo desfavorável e tendo que enfrentar a oposição do “quanto pior, melhor” do próprio Lula e do PT. O lulopetismo reconheceu isso, tanto que assinou, ainda no decurso de 2002, por meio da “Carta ao Mercado”, a sua rendição à agenda econômica dos tucanos e, pois, ao seu “neoliberalismo”. Até aí tudo bem: o diabo havia beijado a cruz.
ReplyNa seqüência, o esperado era que o lulopetismo aproveitasse os bons fundamentos “macro” da nossa economia, o “boom” da economia mundial e a falta de um partido como o PT na oposição para fazer as reformas de que o país carecia (e que foram prometidas logo no discurso de posse) e promover o seu crescimento de forma sustentada. No entanto, o que foi que vimos nesses malfadados oito anos? Um crescimento pífio, em torno de 4% ao ano, bem abaixo dos demais países dos Bric e abaixo de muitos outros emergentes. Na América Latina e Caribe, o país ficou à frente de apenas quatro economias, sendo que só o México é de peso. As outras são Paraguai, Nicarágua e El Salvador. Ora, um crescimento chulo como esse é insuficiente para assegurar o desenvolvimento do país e melhorar, de forma consistente, os seus indicadores sociais. Não podemos, por exemplo, ficar à mercê de “bolsas” que colocam dinheiro vivo nas mãos dos pobres para tirá-los estatisticamente, apenas, da pobreza e promover verdadeiros estelionatos eleitorais. Só se erradica de fato a pobreza com trabalho digno e renda para o trabalhador, não com esmolas oficiais, como o próprio Lula proclamava enquanto era oposição.
É realmente inadmissível que depois de um período de ouro da economia mundial, em que os preços das commodities foram às nuvens e entrou dinheiro a não poder mais no país, estejamos às voltas com essa herança maldita calcada em juros altíssimos e em contínua elevação, arrocho salarial, descontrole dos gastos públicos, aumento explosivo da dívida interna e recrudescimento da inflação. Já vimos esse filme na época dos tucanos, mas foi, então, o preço que pagamos pela estabilização da nossa economia, num período de turbulência da economia mundial. Mas, e agora? Qual a justificativa para o descalabro, senão a incompetência administrativa e o aumento desenfreado das despesas públicas, inclusive - e, de modo especial - para o custeio do projeto de poder de Lula e do PT, como se viu na eleição do ano passado?
O Brasil da Era Lula, sem máscara, é algo muito triste de se ver.
As qualitativas podem ter acendido sinal vermelho.
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