O filho de Erenice Guerra,  que perdeu o cargo após acusações de tráfico de influência, levou amigos para trabalhar na Casa Civil quando o  ministério era comandado  por Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência. Israel Guerra e dois amigos  são apontados por empresários como o "grupo do lobby"  que usava uma empresa privada para intermediar reuniões, viabilizar projetos e liberar recursos no governo. Israel, Stevan Kanezevic,  Vinícius Castro e Marcelo  Moreto trabalharam juntos  na Anac (Agência Nacional  de Aviação Civil). Em seguida, os três amigos do filho de  Erenice foram nomeados para ocupar cargos na Casa Civil sob Dilma  -quando Erenice, seu braço direito e depois sucessora, era  secretária-executiva da pasta. Vinícius foi nomeado assessor de Erenice Guerra. Stevan é cedido para o Sipam  (Sistema de Proteção da  Amazônia), subordinado à  Casa Civil. Um ano antes, Moreto, que não foi citado por  envolvidos no escândalo até  aqui, já havia trocado a agência pelo cargo de assessor  técnico do Sipam. Tão logo Vinícius e Stevan  saíram da Anac, foi aberta  em Brasília a Capital Consultoria, que começou as atividades em 6 de julho de 2009. Trata-se da firma que tem  Vinícius e Israel como sócios  ocultos e que foi usada para  ajudar uma empresa do setor  aéreo a conseguir autorização da Anac e fechar contrato  com os Correios, primeiro negócio a lançar suspeitas de  tráfico de influência. Stevan é citado pelos consultores Fábio Baracat e Rubnei Quícoli como um dos  mais atuantes nas promessas  de abrir portas. Estava sempre presente nas reuniões  com Vinícius e Israel. Ontem, Stevan pediu demissão do cargo no Sipam e  voltou à Anac. Ele é o terceiro  que cai depois das acusações  de que o lobby da Capital levou empresários para audiência dentro da Casa Civil,  como a Folha revelou. Tio de Vinícius, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio de Oliveira afirmou à Folha que o filho de Erenice fazia nomeações na Casa Civil. Ele confirma que o próprio  sobrinho foi um dos indicados de Israel. "Eles se conheceram na Anac e, na saída da  Anac, o Vinícius recebeu o  convite do Israel para trabalhar na Casa Civil", disse. Oliveira reclama que a irmã foi usada como laranja.  No papel, uma das sócias da  Capital é a mãe de Vinícius,  Sônia Elizabeth Oliveira Castro, que sobrevive vendendo  queijo no interior de Minas. "[Criaram] uma empresa  para fazer consultoria geral.  Ele não poderia aparecer porque era do governo. Por isso  botou minha irmã. Acho uma  coisa deplorável", disse. Segundo relato de Vinícius  ao tio, a Capital resolveu um  problema da empresa MTA  (Master Top Airlines) na  Anac, que renovou o contrato com a companhia cargueira, ampliando o prazo de três  para dez anos mesmo com  parecer técnico contrário da  agência . "Era esse o perfil  deles, vinham da Anac."
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Casa Civil abrigava uma gang a serviço de Erenice, que estava a serviço de Dilma.
sábado, 18 de setembro de 2010 às 07:00:00
Da Folha de São Paulo:
 


 
 
 
 
4 comentários
Coronel
ReplyA "Berenice" como disse o Indio, é só a ponta do Iceberg de merda que flutua no Planalto, Serra vai ter que chamar um caminhão Rola-Bosta para sugar todos Ministérios, Agencias, Fundos de Pensão e "PETOBRAIS", como fala o cachaceiro.
Tudo está fedendo demais.
O governo FEDEral esá coalhado de corruptos e mentirosos.
É a quadrilha do Dom Lullão em ação.
Cel
ReplyO Chefe da gangue senta ao lado!
E depois vai dizer que não sabia!
Átila
Otima estória de "LOS TRES AMIGOS"!!!
ReplyMas El CHEFFE era a DILLMA LA GORDA.
Alguém ainda tem duvida?????????????
Gostam da palavra "CAPITAL" , Os Novos Burgueses, socialistas no planalto.
ReplyInteressante Coronel! Por ser um termo capitalista.
Veja que doam dinheiro para revista Carta Capital.
QUE TURMA ENGANADORA.