JN pode mais.

Depois dos debates de ontem à noite, com formatos cada vez mais engessados, eles não valem absolutamente nada no primeiro turno. O cuidado é para não errar. Audiência praticamente zero, não agregam em nada. Da mesma forma, os programas eleitorais servirão apenas para pautar a imprensa, pois a audiência cai estrondosamente quando entra o brazão do TSE. Algumas "mídias" devem, desta forma, receber atenção especial. Número um: a participação do candidato no Jornal Nacional, em ambientes onde o som seja límpido e a iluminação bem tratada. Número dois: os comerciais isolados durante a programação. Número três: os programas jornalísticos da TV a cabo, que levam a audiência dos canais abertos na hora da propaganda eleitoral. Por fim, é necessário que o "falou e disse" do candidato, bem como as gafes do adversário, estejam na internet minutos após a intervenção, bem editado, para que sejam repercutidos. É incompreensível que uma campanha tenha uma dezena de "ilhas de edição" e que não tenha uma dupla de criação dedicada a isso. Entre todas as "mídias", o JN pode mais. É espontâneo, sintético e exige preparo para que o candidato possa dar o recado em 10 ou 15 segundos. José Serra está levando imensa vantagem nisso. Já A Coisa não vem dizendo coisa com coisa.