Grandes mentiras que viram verdade.

De Fernando Rodrigues, na sua coluna da Folha de São Paulo, falando sobre debates:

Não é fácil modular o tom nessas horas. Em 2006, no segundo turno, o tucano Geraldo Alckmin foi ao ataque contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva. À primeira vista, parecia ser a estratégia correta. Deu tudo errado. O PT ganhou mais quatro anos no Planalto...

Pela cartilha clássica de eleições, caberá a Serra atacar mais. Calibrar esse bombardeio é muito difícil. Milímetros fora do alvo podem resultar num efeito contrário. Em suma, o desfecho é imprevisível -sobretudo para o tucano.

Não existe uma única prova de que Alckmin tenha perdido a eleição por causa deste debate. É uma das grandes mentiras espalhadas pelos petistas, que nunca aceitaram a verdade, que tansformam em golpe qualquer contestação, haja vista o que tentaram fazer com as declarações do vice Indio da Costa.  Ao final do primeiro turno, todas as pesquisas indicavam uma liderança de Lula, da ordem de 10% a 12%. O que derrotou Geraldo Alckmin foi o abandono que ele enfrentou no segundo turno. As traições que dominaram a reta final das eleições. E a máquina do governo usada por Lula de forma desbragada e quem não lembra do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, descendo a rampa com um adicional de R$ 1 bilhão para os agricultores, em pleno outubro. A eleição foi comprada a peso de ouro no segundo turno. Neste final de semana, o Blog publicou um post sobre o tema. Há uma tentativa, desde agora, de enquadrar José Serra(PSDB), evitando que ele seja incisivo e direto contra Dilma Rousseff(PT). O grande pânico do PT é que a sua candidata desabe nos debates. Fernando Rodrigues, editor de Brasília, já abre a semana tentanto tangenciar o debate. Cumpre o seu papel em tentar eternizar uma mentira que só ajuda ao PT.

36 comentários

O que importa é a opinião pública. O Serra não deve dar ouvidos a jornalistas petralhas que só conseguem influenciar uma meia dúzia.

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Exatamente! É preciso que a mentira seja desmascarada. Entretanto, com um povão que, na sua maioria, é incapaz de ter um pensamento organizado mais avançado é absolutamente necessária a linguagem didática. Falar de modo simples e mostrar imagens! E a gente bem sabe que há muito o que mostrar!
Bate firme, Serra! O Brasil pode mais!

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Pois é, Coronel, esse (e outros jornalistas) nem disfarça mais a torcida (dos fatos tbém, risos) pela dilma!

Mas há vários indícios de q algo de podre está ocorrendo no lado lullista - de vez em qdo salpica cá pra fora, como a página principal da FSP de ontem.

Tenho de sair agora - encarar a "asfaltosfera" - não tenho boquinha no serviço público, fazer o quê, né? risos

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Eu estou com anonimio acima, Serra nao deve dar ouvido a jornalista petralha com seu diagnostico distorcido da realidade.

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È isso mesmo Coronel. Esses "formadores de opinião" são petistas enrustidos.

Sugiro um slogan para motivar a oposição: bater, bater, sem medo de perder!!!!

É preciso deixá-los encurralados nas cordas, defensivos, até o final da luta. Denúncia é que não falta. E ainda tem-se a "ajuda" do Chávez. Este deve ser associado ao PT o tempo inteiro.

Abraços.

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É isso mesmo, Coronel! Massacraram o Alckmin porque ele fez picadinho do Lula naquele debate. O Apedeuta tropeçou como nunca nas idéias e nas palavras, evidenciando a obtusidade córnea que ninguém, com um mínimo de inteligência, bom senso e honestidade, deixaria de reconhecer nele. Pena que o Alckmin tenha amaciado depois, fazendo o jogo deles.

Esse Fernando Rodrigues é um petralha de carteirinha. Chamá-lo de "isento", à esta altura, chega a ser um elogio. Se a oposição quiser calibrar bem o discurso é só ir na contramão daquilo que ele e outros pulhas lulopetistas do mesmo calibre postulam nas suas colunas amestradas.

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ouvir conselhos desse cara pra conduzir campanha ai sim que eh meio caminho pra perder a eleição...

por que esse sujeito não se limita a dar conselhos a campanha da candidata da sua turma?

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Há uma falsa verdade que vale para os jornalistas de camisa vermelha nessa eleição, grupo que inclui esse Fernandinho da Folha: como a economia vai bem e Lula é popular, bater no governo, ou na sua candidata, significa perder votos. Nada mais falso. A economia pode ir bem, mas poderia ter ido bem melhor, e o Brasil perdeu participação no PIB mundial de 2002 para cá. Depois de oito anos de governo Lula, o nível do serviço público em áreas fundamentais, assim como a qualidade da infra-estrutura, é deplorável. A política das relações exteriores e dos direitos humanos de Lula é uma vergonha, e o PT é um partido de relações perigosas, para se dizer o mínimo, ou, como bem disse Dora Krammer no último fim de semana, um partido que mora logo ali, ao lado da ilegalidade.

Nós não temos um nível escandinavo de desenvolvimento econômico e social. Longe disso! E o PT, nesses últimos oito anos, contribuiu para nosso maior afastamento relativo em relação ao mundo desenvolvido e em desenvolvimento – porque não se aproveitou, como deveria, dos bons ventos que empurraram a nau da economia mundial. Digamos que sobraram recursos e oportunidades, nesses últimos anos, mas faltaram posicionamento correto, inclusive ideológico, decência e competência. Em verdade, o que de bom o PT fez foi não fazer o que disse antes que iria fazer – e ter ficado com o que FHC lhe deixou. O mérito esteve muito mais em não ter feito nada do que anunciou. Essa é a verdade! O resto é conversa mole de petista para boi oposicionista dormir. Literalmente!

Ora, se essa é a verdade, e se Serra é a oposição a essa situação maléfica para o país, que corrói nosso futuro, é contra isso que ele deve se colocar. Isso é mais do que óbvio e ululante. Como colocar essa verdade para o eleitor é outra história, e isso deve ser bem estudado para adquirir uma forma adequada ao momento eleitoral, como de resto ocorreria com qualquer estratégia para se ganhar uma eleição. Mas jamais se afastando da verdade, porque é nisso que residem as esperanças de Serra e da oposição e, sem isso, a eleição estará perdida para Serra, porque a situação responde pelo nome de “Dilma”

A meu ver, nada é mais cristalino em termos estratégico-eleitorais, e não acredito que Serra vá cair no canto das sereias petistas: além de não ser tolo, Serra não tem outra estratégia a seguir e deve estar munido de pesquisas qualitativas que, a esta altura, lhe indicam que é esse o caminho da vitória.

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Vai para o ataque Serra. A estratégia do Alckimin estava correta no primeiro debate. Pena que ele foi na conversa da imprensa e amaciou o ataque.

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Alckmin foi sim vítima de traição velada (mas nem tanto) dos próprios aliados.O que lula imaginava era levar no primeiro turno e a votação do Alckmin acendeu todas as luzes amarelas e acionou sirenes.A base aliada contribui decisivamente para esvaziar sua campanha.Aécio foi membro destacado desse movimento.

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Não dá para amaciar com o PT e a Dilma. Há muita coisa negativa na Dilma que tem que vir à tona: má gestão no PACderme, má gestão no RS como o caso da Termo Sul que deu prejuízos à CEEE e que nunca saiu do papel, guerrilheira.
Principalmente: mostrar o que Serra fez enquanto Ministro e comparar com o que Dilma não fez enquanto Ministra. Mostrar na saúde o que fez enquanto Governador e o que o Governo do PT não fez. Mostrar o que fez de estradas em SP e as estradas conservadas pelo Governo do PT.
Não falta assunto para manter o alto nível, apenas mostrando os fatos existentes. E, depois mostrar as propostas para cada um dos pontos abordados.
Serra pode mais. O Brasil não é o quintal do lula, do chaves, dos irmãos castros, dos kirchners, do morales.
O Brasil pode mais: pode mais liberdade, pode mais respeito à CF, pode mais na saúde, pode mais no combate à corrupção, no cobate às drogas.
Mudando de assunto: por que será que o Banco do Brasil, uma instituição bi-centenária está de novo nas manchetes com dossiê. Esses fdp de fato privatizaram o Banco: Estou com Serra e não abro, o Banco do Brasil, a CEF, a Petrobras devem ser ESTATIZADAS, ou seja, voltar a ser públicas e não esse loteamento como se fez nos oito anos do (des)governo de lula.

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Indignadíssimo mod

Ora, Coronel, os jornalistas petralhas têm que cumprir sua tarefa orgânica.

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Leia o comentário do Noblat, já abrindo espaço para uma avaliação positiva do desempenho do manequim de vitrine, ao mesmo tempo que procura sugerir também um tom moderado nas atitudes do Serra.estão acionando o escudo de proteção;o escudo midiático já está sendo erguido.

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Pode anotar coronel.Se o desempenho da aloprada for muito ruim, os demais debates correm o risco de não ocorrerem, sob qualquer pretexto, até de saúde.A estratégia continua sendo a de manter a farsante fora do alcance, balbuciando frases de efeito,chavões,lugares comuns...mas fora do alcance.A campanha dela tem o formato de uma procissão com a imagem no andor e fiéis abaixo apreciando e pedindo graças.

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Coronel,

Em 2006 eu estava entalado com o mensalão, o dossiê e aquele "grampo" no STF e adorei o debate da Band, quando Alckmin entrou de sola. O debate da Band foi bom, mas o debate da Globo...

Montado de forma estranha, com os candidatos circundados pelo povo e indo de um lado pro outro como animais no zoo; o debate favoreceu o estilo do Lula e deu a vitória ao PT.

O formato foi tão estranho, que me pareceu montado para favorecer o Lula.

Alckmin devia ter evitado os debates do segundo turno, ter dado de coitadinho, de indignado com o dossiê e o "grampo", ter feito o papel do Lula e talvez tivesse se saido melhor; vai saber.

Passado é passado e não dá pra ficar no "SE"

Duas questões básicas me dizem que Serra não esta errado e que o caminho é mesmo o de se mostrar diferente de tudo que esta aí.

01- A Dilma não é o Lula e não consegue incorporar a figura de coitadinha. Com CERTEZA absoluta Serra pode bater, porque a mulher não tem jogo de cintura e vai rodar a baiana; dessa vez eles vão ficar mal na fita.

02- Se o Serra estivesse errando em acusar Lula e sua política externa, o líder não sairia com essa de salvar a iraniana da morte depois de ter falado em esculhambação.

Dilma vai tentar mostrar que o Serra não é o pai dos genéricos, nem do programa contra a AIDS, além de coloca-lo na defensiva no infindavel blá-blá-blá das privatizações e dos pedágios; Serra tem que finalizar todos esses questionamentos colocando pingos nos "is".

Uma idéia antes de se materializar no mundo real, pertence a humanidade, paira sobre as cabeças e fica lá até que alguém a puxe pra baixo e a realize; tudo viu que a idéia era boa, a puxou para si e a realizou e esse é o mérito.

Pra mim Serra é o pai dos genéricos, pai da quebra das patentes, do programa da AIDS, da mesma forma que FHC é o pai do Real, da estabilidade, do PROER, das privatizações, que colocou um telefone na mão de cada brasileiro e da base estrutural que propiciou esses 8 anos de colheitas.

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Too Loose Lautrec mod

Infelizmente do quadro geral da queda do Alckmin em 2006, alguns fatos agora se repetem.
Nem todos: Alckmin não tinha grana no segundo turno.
Mas os Maias seguem iguais. Dê-lhe bola nas costas. Foi de Cesar o primeiro tiro em Alckmin no episódio Garotinho. Afastou o espanto na campanha do Lula, deu-lhe discurso e acuou o “aliado”. Votos? Merreca.
Agora foi na escolha do Vice. Com a ajuda do Serra.
Produziu-se um que pouco soma, mas se enfraqueceu dois argumentos fortes: Temer – calcanhar de Aquiles temido pelo Lula - e inexperiência da Dilma. Em verdade Temer acabou valorizado. A doença da candidata, infelizmente, força pensar no substituto. Quando o mesmo se aplica a Serra, sobram interrogações provocadas pela hipótese Índio.
Tiro no pé. Aliás, nos dois. Ou até mais.
Serra além de criar problema no Paraná, ao negar a óbvia solução do vice mineiro, capaz de comprometer Aécio e o majoritário eleitorado local que se recusa a não ser representado no governo federal. O nome qualquer um que Aécio indicasse ou Itamar e até um “Índio”. Só que mineiro.
O dilmasia em princípio favorece Aécio, que nem é bom de conta e nem parece ter ambição pela presidência, ou ainda não tem muita idéia do significado da passagem do tempo.
Se Anastasia perder, Aécio será apenas um senador em 83. Terá de rebolar para liderar a oposição. Alckmin não lhe dará essa chance. Vai ter de concorrer em 2014, seja contra uma candidata a reeleição, seja contra Lula redivivo. Jogo duríssimo. Restará a alternativa de voltar às montanhas de Minas. E deixar passar mais 8 anos. Serão 12, talvez 16 se Lula se der bem novamente. Se o Anastasia ganha a conta será a mesma, excluída a chance de voltar às Alterosas.
Porém, se Serra ganhar e o apoio for amarrado com a inexistência de reeleição as contas mudam bastante. Seriam 5 anos. Mantida a reeleição seriam 8 anos de preparo de candidatura e com a máquina federal apoiando .
Não levo fé no resultado de debates, assim como não considero a chorumela da despedida do Lula como fatores a considerar nessas eleições. O problema do Serra sempre foi e continuará sendo é ganhar bem em Minas.
E ainda tem o FHC que no Globo de domingo lançou a idéia de novo partido unindo partes do PT e do PSDB. Ele não perdoa o Serra nunca.
Como fazer? Agora não tenho mais a menor idéia que não passe por mexer no vice.
Oposição que descansa três anos, votando junto com a situação, tem outro nome. Partido de examigos é só uma coisa quebrada. E candidato que não pensa a campanha antecipadamente passa a ser zebra.
Gostaria de não ter de pensar assim novamente.

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Too Loose Lautrec mod

Infelizmente do quadro geral da queda do Alckmin em 2006, alguns fatos agora se repetem. Nem todos: Alckmin não tinha grana no segundo turno.
Mas os Maias seguem iguais. Dê-lhe bola nas costas. Foi de Cesar o primeiro tiro em Alckmin no episódio Garotinho. Afastou o espanto na campanha do Lula, deu-lhe discurso e acuou o “aliado”. Votos? Merreca.
Agora foi na escolha do Vice. Com a ajuda do Serra.
Produziu-se um que não soma, mas se enfraqueceu dois argumentos fortes: Temer – temido calcanhar de Aquiles - e a inexperiência da Dilma. Temer acabou valorizado. A doença da candidata, infelizmente, leva a pensar no substituto. Quando se aplica a Serra, sobram interrogações provocadas pela hipótese Índio.
Tiro no pé. Aliás, nos dois. Ou até mais.
Serra além de criar problema no Paraná, ao negar a óbvia solução do vice mineiro, capaz de comprometer Aécio e o majoritário eleitorado local que se recusa a não ser representado no governo federal. O nome qualquer um que Aécio indicasse ou Itamar e até um “Índio”. Só que mineiro.
Não levo fé no resultado de debates nem no choro da despedida do Lula. O problema do Serra sempre foi e continuará sendo é ganhar bem em Minas.
E ainda tem o FHC que no Globo de domingo lançou a idéia de novo partido unindo partes do PT e do PSDB. Ele não perdoa o Serra nunca.
Como fazer? Agora não tenho mais a menor idéia que não passe por mexer no vice.
Oposição que descansa três anos, votando junto com a situação, tem outro nome. Partido de examigos é só uma coisa quebrada. E candidato que não pensa a campanha antecipadamente passa a ser zebra.
Gostaria de não ter de pensar assim novamente.

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Não acho numa Democracia, desmerecer a imprensa. Pois, isso pode encorpar tendências que podem tentar inibir a atuação de jornalistas e até a livre opção dos cidadãos sobre o que lê, assina, assiste e fala. Talvez até sobre o que pensa. Contudo, o "isentismo" sempre coloca obstáculos ao Serra. No texto em menção, são escancarados as menções positivas a Dilma e ao governo. Ao Serra, apenas prognósticos negativos e alertas. Na realidade, quem está atacando é Dilma e Lula. No texto a posição é invertida. Ou seja, quem não ataca é atacado por ser atacado. Parece até um conselho: apanhe e fique quieto, senão perde as eleições. Assim é demais.

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O post do blog está certo. O Alckmin perdeu por indecisões e falta de apoios numa hora crítica e decisiva. Houve uma debandada ou neutralidades que naquele momento desmobilizaram a campanha. Os apoiadores, simpatizantes e militantes ficaram órfãos. É preciso dar um sacolejo forte no pessoal. O momento é de avanços na campanha.

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Coronel,
Não sei, não sou cientista político, mas creio que o que derrotou o Alckmin no segundo turno, após subida extraordinária no final do primeiro turno, foi a aliança com o Casal Garotinho estampada na capa de todos os jornais logo no primeiro ou segundo dia após sa votações!
Sou eleitor fiel do PSDB, e aquela foto daquela aliança nos jornais me deu calafrios, azia e um sentimento que as coisas não iriam acabar bem!

Como já disse em outros posts, Serra tem que ser CONTUNDENTE, OBJETIVO, mostrar DADOS e NÚMEROS REAIS, fazer comparações nas áreas de Saúde, Educação, Transporte e Segurança entre o Governo dele e o do PSDB com os Governos PETRALHAS¹³, tipo "No meu Governo NÃO farei isso, nem aquilo, farei ISSO, ISSO e mais ISSO com tanto de verba e o resto da verba vai para fazer ISSO, ISSO e AQUILO nas áreas x, y e z! PROJETOS REAIS, DADOS E NÚMEROS REIAS, coisas que o povão quer ouvir e sente no seu dia a dia!

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OFF-TOPIC

Azevedo e o PT

Do blog de R. Azevedo hoje:

Tudo é horrível no PT. Horríveis são os que fazem tráfico de influência, e horríveis são os que elaboram dossiês apócrifos para denunciá-los. Aqueles são detestáveis porque tratam como coisa privada o que é um bem público; estes outros porque não fazem a denúncia movidos por senso de justiça, mas por am

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O que me apavora é ver este e outros, mesmo diante de uma candidatura fraca e notoriamente despreparada, sem passado "normal" (fotos de família, reminiscencias de colegas do colégio ou da infância, etc), estejam direta ou indiretamente (os inocentes úteis, lembram?)empenhados em nivelar por baixo o processo eleitoral. Não se resume ao debate das propostas, legítimo na essência, mas no confronto sobre o que queremos para a Nação. E aí pergunto: qual futuro os fernandos, elianes, elios e outros menos votados desejam para o Brasil?

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Coronel,
Ontem, no Canal Livre em entrevista a Demétrio Magnoli, os olhinhos do Fernando Mitre brilhavam quando ele falava no molusco. Cada vez que o nome do molusco era pronunciado, Mitre babava de êxtase. Esse é petralha e nem disfarça.

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Leia a coluna de hoje do Noblat no Globo, Coronel. Poderá perceber que a linha é essa mesma do Fernando Rodrigues: tentando demover Serra de usar contra Dilma aquilo que eles chamam de "ataques" - mas que as pessoas não alinhadas ao governismo podem chamar de verdades.

É cômico notar que jornalistas que nunca quiseram o bem da candidatura de Serra estejam tentando dar conselhos a.... Serra! Eles são mesmo muito bonzinhos. Espero que a campanha tucana dê uma avantajada banana prá eles.

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Tem de falar a verdade. O pt mente. Serra tem de mostrar que o pt mente. O pt quer uma ditadura. Serra tem de defender a democracia. Não há alternativa. Talvez Serra não goste da idéia de ser o herói da resistência. Mas se eles passarem desta vez, acabou. E não tem ninguém para fazer o papel por ele.

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O que fica cada vez mais clara é a defensiva da campanha governista. Principalmente agora quando inicia-se a parte crítica da campanha. As oposições têm todas as chances para consolidar e avançar. Só que a tática governista é disseminar discórdias, mesmo quando a realidade mostra o contrário. Isso para chegarem nos debates com argumentações tendentes a encurralar o candidato oposicionista. Neste momento, como sempre, aliás, não é hora de aceitar discórdias plantadas. Tal como o conceito do discurso do Serra: responder com verdades as mentiras.

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A verdade que a campanha governista mais receia confrontar: Serra é melhor.

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Tancredo dizia: "Não vamos nos dispersar". Churchill: "Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir". Ulysses Guimarães: "A verdade não desaparece quando é eliminada a opinião dos que divergem. A verdade não mereceria esse nome se morresse quando censurada". Nelson Mandela: "Bravo não é quem sente medo, é quem o vence".

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Too Loose Lautrec, em que mundo você está, meu caro? Sua análise tem como pressuposto que as regras democráticas continuarão, vença quem vencer. Meu prezado, a democracia está por um fio. Mais um ou dois governos do PT e tchau. Será o chavismo brasileiro. Não terá mais para Aécio e p´ra mais ninguém.

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De FHC, em análise publicada em 01/08/2010: ""Se tudo converge nos objetivos e se estamos vivendo um bom momento na economia, podem pensar alguns, melhor não trocar o certo pelo duvidoso. Só que o certo foi uma situação herdada, que embora aperfeiçoada, tem a marca original do fabricante, e o duvidoso é a disposição da herdeira eleitoral de continuar a se inspirar na matriz originária. O candidato da oposição, este sim, traz consigo a marca de origem: ajudou a construir a estabilidade, a melhorar as políticas sociais e a promover o progresso econômico"". O trecho prova o conceito de mais verdades contra todas as mentiras.

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Este Fernando Rodrigues é um petista e lulista apaixonado.

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Coronel, quem é que vai ter peito pra tirar o ponto de trás da orelha da Dilma e esconder na hora de debates? O ponto não ajuda muito ela não, porque invariavelmente tem imbecil soprando do outro lado. Mas já pensou nela sem ele? Ia ser tragicômico. Muito divertido.

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Em 2006 a propaganda eleitoral bateu pesado no Lula e começou a despencar. Estranhamente, depois silenciaram e o Alckmin perdeu. O Guzzo, na sua coluna da Veja, faz uma análise muito interessante: A questão-chave da campanha não é quem está batendo ou quem está batendo mais. A pergunta a ser respondida é se o que o Serra ou Indio disseram é mentira ou verdade”. Chamar isso de baixar o nível, ataque, baixaria, terrorismo eleitoral, coisa "banal" como diria Lúcia Hippólito, é apenas um intento de desviar a atenção.

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Eu assisti a entrevista do Fernando com o Serra. O Fernando foi grosseiro, percebi nitidamente um olhar de ódio sempre que falava com o Serra. Este indivíduo é um esquerdista notório e petista roxo.

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Coronel

Qual é a desses PeTralhas, Fernando Rodrigues e Noblat?
Porque estão preocupados com os ataques de Serra e Indio se eles só beneficiam o cone de transito?
Oras como bons PeTralhas deveriam ficar contentes e pedir mais, pois seus gurus estariam sendo beneficiados pelos ataques.
Não adianta, uma vez PeTralhas, sempre inúteis.

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Alckmim perdeu porque foi frouxo mesmo. Quando espalharam que ele privatizaria um bando de estatais, ele correu pra dizer que teria um governo tão estatista quanto o do Lula. Assim não dá.

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