Faltam apenas 230 dias.

De Diogo Mainardi na Veja:

O apoio ao programa nuclear iraniano é o maior erro que o Brasil já cometeu na área internacional. Só a vaidade de Lula ganha com isso. Ao desafiar os Estados Unidos e a Europa, tornando-se cúmplice de Mahmoud Ahmadinejad, ele pode sentir-se um tantinho maior do que realmente é. Trata-se da síndrome de Macaé. Mas alguém tem de dizer a Lula que seu tempo já se esgotou. Ele representa o passado. A esta altura, sua autoridade é meramente protocolar. Um novo presidente será eleito daqui a cinco meses. Só ele poderá decidir sobre assuntos estratégicos. Em vez de atuar como um quinta-colunista da bomba nuclear iraniana, Lula deveria pensar apenas em esvaziar as gavetas de seu gabinete. Acabou, Lula. Chega. Fim. Xô.

8 comentários

Pra nós, pobres mortais.
Pro Alumiado, o limite é a eternidade.

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Perfeito. Muito bom!

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Elles já devem ter tramado um "enrolation" qualquer com o Amadinejah e o Caradepau volta e diz que é verdade que o programa iraniano é pacífico. Aí a ONU acredita e os doinamarqueses darão Nobel da Paz pros os dois em outubro!!!!!
Argh...

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Fui criança nos 60 e adolescente no início dos 70 e lembro bem. Esta história que tentam vender de “anos de chumbo” é conversa fiada. Nunca vi “chumbo” nenhum, e olha que morava numa capital. Como minha família não era e nem tinha: comunista, jornalistas de esquerda, de parte do meio artistico dito “subversivo” como se falava e nem tentava derrubar o regime com atos terroristas, eu tinha liberdade para brincar na rua, segurança para andar de bicilcleta pela cidade toda, viajar para onde quisesse, meu pai tinha trabalho e por ai vai. Hoje, estou desempregado e meus filhos presos, pois não podem sair na rua sozinho, brincam e andam de bicicleta na garagem.

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Todo objetivo do Lula na demanda é apenas aparecer - como tudo em sua vida de mentiras. Jornalistas norteamericanos escrevem já desse jeito sobre o caso.

O Chávez influencia muito mais a América Latrina do que o Lula. Aliás, Lula, estranhamente vive ao seu reboque, como se fosse subalterno. Rola que o PT recebeu dinheiro do Venezuelano nas eleições.

O Lula não dá conta de conduzir as pendengas do Mercosul, o principal conjunto de países de sua geopolítica. A Argentina é vezeira em protecionismo e favorecimento do comércio chinês contra os negócios brasileiros.

Lula apoiou o bolivariano/cocaleiro, Evo Morales, para depois perder o domínio da Petrobras na Bolívia; o índio simplesmente mandou seu exército de araque invadir as dependências da empresa brasileira. Depois disso o Lula apareceu abraçado com ele em público mil vezes, fazendo papel de imbecil político! Insuportável para a inteligência brasileira um caso desse.

Ex-embaixadores criticam que Lula não conseguiu mediar um conflito entre o Uruguai e Argentina por causa de uma fábrica de celulose! Mas se arvora em jogador de dados na política mundial.

Lula apoiou o Lugo para presidente do Paraguai; suas ligações com o Foro de São Paulo -onde Fidelão é estrela eterna -, arena esquerdista dos países da América Latina, são bem conhecidas. Agora já escutamos que o paíseco, especializado em contrabando e receptação de carros roubados, quer rever o acordo de Itaipu e botar a mão em mais dinheiro com prejuízo à nação brasileira.

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O Diogo sempre tem razão, Lula e postão vate reto...

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Escrevi o mesmo há uma semana: Vejam o final:

Agora, meu caro presidente, faltam apenas 232 dias para as eleições, com uma Copa do Mundo no meio, e os "seus amigos" já estão procurando outra árvore frondosa, pois o Sr. já está secando. Agora é tarde. Não vai dar para desviar as águas e a corrente está cada vez mais forte.
O tempo é implacável. Conta cada segundo, que forma um minuto, que forma as horas. E não para. Lamento informar meu caro presidente:
Senhor Presidente, o Senhor já é passado!

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O problema não está em desafiar os EUA/Europa. Serra fez o mesmo por motivo justo (quebra de patentes de medicamentos). Não ha justiça... quiçá bom senso... em defender o iraniano covarde e criminoso de guerra, mas daí Llulla defende todo tipo de crimonoso não é mesmo (o que explica o assombroso aumento do consumo do crack). Mas no mais, Llulla talvez esteja buscando com o cupanheiro iraniano o aprendizado para fazer aqui com a nossa (ainda existente) liberdade de pensamento, expressão e oposição.

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