Cocaína da Bolívia: Serra avança nas críticas.

"Parece que virou política de governo, mandar coca e destruir nossa juventude. Noventa por cento da cocaína consumida no Brasil vem da Bolívia... Ele (Morales) é cúmplice porque expandiu em três vezes a produção (...) A coca precisa parar de entrar no Brasil, porque está destruindo a juventude brasileira".

José Serra, hoje, em Cuiabá, não aliviando para a patrulha do Foro de São Paulo, em relação ao narcotráfico boliviano.

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Quando Evo Morales rompeu com o DEA, Departamento Anti-Drogas dos Estados Unidos, que controlava diretamente o tráfico e a produção de coca no país, o Brasil de Lula foi um dos avalistas para contrapor as sanções que foram impostas aos bolivianos. O Brasil e a Venezuela,com algum apoio de Espanha. Mas especialmente Lula e Chavez garantiram dinheiro e investimentos para que Morales conseguisse estabilizar o país. Até apoio à nacionalização dos hidrocarburetos Lula deu, sendo que a Petrobras perdeu duas refinarias em função disso. A partir daí, como Morales tinha prometido flexibilizar e ampliar o plantio da coca para as populações indigenas, base do seu eleitorado, a produção da planta explodiu. Desde a "agricultura familiar", onde cada família tem direito de cultivar 40 m2 para consumo próprio, até vastas áreas do Chapare. O governo de Evo Morales simplesmente fechou os olhos para a explosão do plantio. E a planta passou a ser desovada, na forma de droga, justamente nos países apoiadores: o Brasil e a Venezuela. Hoje, os objetivos políticos de Lula e Chávez, de contestação aos Estados Unidos da América, estão acima, inclusive, da proteção dos  jovens brasileiros e venezuelanos contra as drogas. É o Foro de São Paulo em ação.  Espera-se que um Brasil com Serra corte os financiamentos de centenas de milhões de dólares do BNDES que sustentam a economia boliviana, recebendo como pagamento centenas de toneladas de cocaína jogadas na veia da nossa juventude. Esta é a questão. O Brasil está sendo convidado a escolher um lado. Lutar com Serra para acabar com esta praga. Ou ficar com a Dilma que quer ser uma "estadista" com governantes traficantes.