O risco Dilma das coisas muito mais duras que ela aprendeu.

"Fui preparada na vida para coisas muito mais duras do que disputar uma eleição".

Dilma Rousseff, orgulhando-se do quanto a guerrilha e a luta armada foram importantes na sua formação. Sim, porque "doutorado" não endurece ninguém.

....................................................................

Filhinha de papai e mamãe, Dilma Rousseff, a menina rica, foi preparada para ser uma dama da sociedade em Belo Horizonte. Frequentou os colégios burgueses da cidade, a sociedade local e os melhores ambientes. Até a adolescência, a sua vida não teve "coisas duras", muito antes pelo contrário. Foi um mar de rosas, ao ponto de levá-la ao tédio. Aí entrou para a política e até o "aparelho" do seu grupo ficava em um "apartamento de papai", um riquíssimo imigrante búlgaro, dono de dezenas de imóveis na cidade. Depois das "agitações políticas", sempre foi dormir em colchões de linho puro e travesseiros de pena de ganso. Até que a jovem rica, à procura de fortes emoções, entrou para a guerrilha, para a luta armada, para o terrorismo. Aí sim, ao que parece pela frase dita acima, foi preparada "para coisas muito mais duras do que disputar uma eleição". O que ela contava até agora é que teve treinamento no Uruguai. Mas, obviamente, nunca entrou em detalhes,contando o fato como algo pitoresco. Cá entre nós, ninguém iria, na clandestinidade, ao Uruguai a turismo para ser treinada em boas maneiras pela turma do Che Guevara. Que "coisas muito mais duras" ela aprendeu por lá, que a fizeram voltar participando ativamente e em funções de liderança de um grupo que promoveu atentados que tiraram a vida de tantos jovens inocentes mais moles do que ela? Ainda bem que foi presa, deveria agradecer todos os dias por ter sido apanhada, pois isto a tirou de uma trajetória horrível para um ser humano. Depois da guerrilha, Dilma Rousseff não foi preparada para mais nenhuma "coisa muito mais dura". Foi embora para o Rio Grande do Sul, sempre teve bons empregos, boas colocações em repartições públicas, sempre usou muito bem o seu relacionamento com o PMDB e o PDT, partidos aos quais foi filiada antes de ingressar no PT. Já adulta, que preparação poderia ter para "coisas muito mais duras" do que participar de uma eleição? Voltemos à história, à biografia. Quem a preparou, se os seus pais não foram? Só pode, então, estar se referindo à preparação para a guerrilha, a luta armada, o terrorismo. Não há espaço em sua pobre biografia para outros momentos de preparação. O doutorado inacabado não serviria para isto. As declarações soltas da candidata começam a fazer sentido, como aquela de que aprendeu a mentir para proteger os companheiros. Não desaprendeu. Mente até hoje e são tantas as mentiras que tem até um Dilma Day, comemorado hoje, em primeiro de abril. Além de mentir, o que seriam as outras "coisas muito mais duras"? Sinceramente, não dá para querer alguém na presidência que tenha sido preparada para "coisas muito mais duras" na clandestinidade, em grupos terroristas, na luta armada. E que lembre deste fato no momento em que vai para as ruas defender a sua candidatura, em plena democracia. Que "coisas muito mais duras" ela teria para usar no suposto exercício do cargo de Presidente? É uma temeridade arriscar.