A candidata das trevas.

A única referência de vida que Dilma Rousseff(PT) tem a ostentar é que foi presa e torturada, sem registrar, é óbvio, que o fato ocorreu porque participava ativamente de um grupo terrorista sanguinário que promoveu atentados à bomba, assassinatos como o de Mário Közel Filho e assaltos no país. Antes disso, Dilma não tem nada a declarar sobre a sua vida de menina rica e mimada em Belo Horizonte. Assim, a primeira Dilma é fruto do apagão da democracia, causado pelo terrorismo e pela guerrilha armada. Durante longos anos após a volta do estado de direito, Dilma não produziu nada digno de registro ou respeito, a não ser o exercício de alguns cargos políticos em função da ingerência do ex-marido pedetista. E um mestrado e doutorado inconclusos, desmascarados publicamente. A segunda Dilma nasceu das trevas do apagão elétrico. Saiu da escuridão para exercer, com pouco brilho, um ministério no primeiro mandato de Lula, onde notabilizou-se pela estupidez e autoritarismo, segundo vários relatos de quem com ela conviveu. Ali, com a ajuda dos deuses da chuva e de um espetacular cenário econômico mundial, não teve dificuldades em gerir um setor que já estava regulado e organizado pelos tucanos, a não ser nos imponderáveis aspectos meteorológicos. Por fim, a terceira Dilma, a Dilma atual, foi parida no apagão ético do mensalão. Substituiu o "camarada em armas" José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa, o homem que viabilizou Lula por meio do caixa dois e dos acordos mais espúrios. Ali, submeteu-se completamente à Lula, angariando a sua simpatia em função da fidelidade canina nas horas mais difíceis do governo petista. Virou a favorita, pois ali estava o fantoche, a marionete, a boneca do ventríloquo.No seu discurso de despedida, Dilma Rousseff chamou Lula de "senhor" em 28 oportunidades. Citou o presidente outras 67 vezes. Escancarou para o Brasil a falta de brilho pessoal, de aura própria, de energia positiva. Pudera. Dilma Rousseff é a síntese sinistra dos vários apagões que o Brasil teve que enfrentar. Ela foi protagonista em todos eles, sempre agindo nos cantos mais escuros. Agora, na hora da verdade, não vai conseguir superar o fato de que é uma candidatura urdida nas trevas e na falta de transparência. Ao mostrar a si mesma, o Brasil vai enxergar o que ela é: uma estrela ínfima, sem vida e sem luz.