E as brasileiras não engolem Dilma.

Hoje, o tema da rejeição feminina pela boneca inflável do Lula é explorada em matérias no Correio Braziliense e no Valor Econômico. Não adianta. Ninguém apaga o passado ruim que tem. Ninguém maquia um passado bom que não existiu. Não tem nada de bacana na biografia da Dilma. Ah, foi e presa e torturada? Por quê? Estava fazendo o quê? Ah, entendi, diz a Dona Maria. Ninguém enrola ou engana as mulheres. Elas tem a capacidade de enxergar o começo, o fim e o meio. Dilma tem uma história de vida que não encanta, ao contrário, desencanta, sob todos os aspectos do universo feminino. Na vida, nunca foi pobre e nunca foi nobre. Já no governo, não convence. O falso diploma. A agenda apagada. O dossiê envolvendo Dona Ruth Cardoso, o famoso banco de dados onde incluíram até um pênis de borracha. Uma mulher jamais faria isso contra outra mulher. Dilma não tem biografia politicamente sustentável. O que fez, como fez, quando fez, com quem fez. Por que o Lula empurra tanto a Dilma? Por que faz tanta questão de dizer que ela é ótima, fantástica, maravilhosa? Por que ela não brilha longe do Lula? Por que não tem luz própria? As brasileiras batem o olho em outra brasileira e sabem exatamente como ela é. As brasileiras não engolem e nem vão engolir Dilma Rousseff. Pode pintar de roxinho. De rosinha. De floreadinho. Não desce. Não há marketing que recrie uma vida. Não há marketing que dê vida a uma sombra. Dilma não passa na garganta das brasileiras. Elas sabem porquê. Está ruim assim? A má notícia é que a cada dia vai piorar mais. Quanto mais mostrar. Quanto mais tentar enganar. Quanto mais trapacear. Pode pintar de roxinho. Rosinha. Floreadinho. Não vai passar.