As privatarias da Dilma.

Dilma Rousseff tem uma paixão pelo estado forte. No entanto, lá na alcova, a tesão mesmo é por uma construtora. Como a toda-poderosa do governo Lula, Dilma promoveu uma onda diferente de privatizações. Pegou patrimônio público e, em vez de reestatizar, passou para a iniciativa privada. Ou rasgou a lei para criar novos monopólios. Para a Andrade Gutierrez, doou a Brasil Telecom e criou a PTOI, um novo monopólio da telefonia. Para a Odebrechet, doou a Quattor e outras participações da Petrobras, criando a BRASPTKEM, um monopólio de petroquímica. Por fim, agora, é a Camargo Correa que está ganhando dinheiro público barato, mesmo em meio à Operação Castelo de Areia, para formar a NEOPTENERGIA, que vai dominar praticamente a metade do fornecimento de energia elétrica no Brasil, ao adquirir a CPFL, a Eletropaulo e a AES Sul. O estado forte da Dilma é feito pelas construtoras. As doadoras. As fortonas. Elas são as grandes beneficiadas pelas privatarias da candidata. Pelo menos já tem emprego fácil em três conselhos de administração a partir de 2011.