É para rolar de rir a avaliação que uma jornalista da Folha de São Paulo (Cláudia Antunes) faz das eleições de Honduras. Elenca três motivos para que o pleito não seja considerado democrático, todos flagrantemente mentirosos. Abaixo, em itálico, seguidos de observações do Blog:
1) O virtual estado de exceção a que o país está submetido, com militarização das maiores cidades, repressão a apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya e uso de métodos coercitivos, diretos ou indiretos, para promover a ida às urnas;
1) O virtual estado de exceção a que o país está submetido, com militarização das maiores cidades, repressão a apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya e uso de métodos coercitivos, diretos ou indiretos, para promover a ida às urnas;
Há total liberdade no país, o que foi proibido, como em qualquer eleição, foram manifestações com a quebra da ordem pública. Cerca de 40% dos eleitores não foram votar, pois o voto não é obrigatório, mas muito menos do que na eleição de 2005, onde Zelaya foi eleito. Mais de 300 observadores internacionais não registraram nada do que a jornalista, direto do Rio, certamente assistindo a Telesur, enxergou.
2) O alijamento do processo político de parte da população que apoia Zelaya e sua consequente incapacidade de fiscalizar as instituições que impulsionam o processo eleitoral;
Mentira deslavada. O candidato do partido de Zelaya fez mais de 30% dos votos. Era vice-presidente de Manuel Zelaya.
3) A ausência de regras equânimes de publicidade, com a censura ou o fechamento dos meios de comunicação que se opuseram à deposição do presidente eleito.
2) O alijamento do processo político de parte da população que apoia Zelaya e sua consequente incapacidade de fiscalizar as instituições que impulsionam o processo eleitoral;
Mentira deslavada. O candidato do partido de Zelaya fez mais de 30% dos votos. Era vice-presidente de Manuel Zelaya.
3) A ausência de regras equânimes de publicidade, com a censura ou o fechamento dos meios de comunicação que se opuseram à deposição do presidente eleito.
Outra mentira. Não há um só meio de comunicação fechado. O que houve, em determinado momento, foi o fechamento de uma emissora de TV e de uma emissora de rádio que estavam colocando Zelaya a pregar a violência e a guerra civil, ao vivo e a cores, 24 horas por dia. Foram reabertos após o acordo de São José.
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É o choro e o ranger de dentes de uma mídia parcial, sectária, que aliou-se ao projeto do socialismo do século XXI, que pretendia transformar a América Latina em uma nova União Soviética. Honduras venceu e virou o símbolo da democracia ameaçada no continente. A imprensa brasileira, via de regra, errou nas suas avaliações e não quis render-se aos fatos. Perdeu credibilidade.
É o choro e o ranger de dentes de uma mídia parcial, sectária, que aliou-se ao projeto do socialismo do século XXI, que pretendia transformar a América Latina em uma nova União Soviética. Honduras venceu e virou o símbolo da democracia ameaçada no continente. A imprensa brasileira, via de regra, errou nas suas avaliações e não quis render-se aos fatos. Perdeu credibilidade.
9 comentários
VALE A PENA LER
Reply"O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) é membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e um dos mais de 300 observadores estrangeiros que acompanharam a eleição em Honduras neste domingo - o único brasileiro. Abaixo, ele conta o que viu e ouviu em Honduras quando esteve lá em setembro e agora."
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/documentos/de-volta-a-honduras-dez-coisas-que-sei-sobre-a-realidade-politica-do-pais/
Coronel,
ReplyPenso que o projeto de socialismo do século XXI pretende transformar a América Latina em uma nova União Soviética.
Honduras venceu. Quanto ao Brasil, a ver...
Cel. A imprensa brasileira vai virar despachante da Secretaria de Comunicacao, foi o que o Reinaldo Azevedo escreveu.
ReplyEu digo: "menino de recado da Secxretaria de Comunicacao".
Não sei o que é pior. Essa idiota a dizer tanta mentira, ou o bostinha do Kennedy Alencar a tentar por panos quentes na derrota da diplomacia brasileira.
ReplyPor falar em Reinaldo Azevedo, quem não assistiu-o no Jô Soares semana passada, pode vê-lo no movimentoendireitar.com.br!
ReplyPena que no melhor da festa, quando o bicho tava inflamado, o gordo deu-lhe um corte, redirecionando a entrevista para o livro recém lançado!
Mesmo assim, vale a pena!
Isso aí (Cláudia Antunes) não é jornalista, é prostituta.
ReplyVai ver quanto ela faturou por essa ´´avaliação`` deturpada, mentirosa.
Lembrem-se desses nomes.
Façam um arquivo.
Para o futuro. Para a história.
Barbas de molho
ReplyEu nunca vi nem ouvi dizer que algum golpe de estado se prestasse ao papel de realizar eleições livres para que o povo escolhesse quem se beneficiaria, como o golpe, assumindo o poder. Criticar as eleições em Honduras é, no mínimo, insanidade mental, pois foi a coisa mais bonia que aconteceu neste continente 'pleno de comunistas fracassados', após o fim da guerra fria. Honduras pode não ser uma potência econômica da América, mas é com certeza o maior exemplo político de equilíbrio institucional, haja vista que baniu do poder quem quis desrespeitar a constitução, ocupou-o interinamente e o devolveu à plenitude democrática. O resto é o resto. Que os 'Chávez', os 'Evos', os 'Lulas' e outros Zé 'layas' da América do Sul coloquem suas barbas de molho, porque se desvirtuarem seus mandatos, enveredando para uma ameça de ditadura, podem estar certos de que a "Operação Honduras" poderá se repetir aqui.
jornalsita Lino Tavares
Até hoje a Fátima Bernardes enche a boca para dizer "... Gooolpe Militaaar de Honduras...". Não adiantam as explicações, as evidências, perguntar qula militar se destacou, o que dá ibope é falar Golpe Militar. Tenho a maior bronca dos noticiários da Globo, com excessão dos comentários do Alexandre garcia e Arnaldo Jabor (que, aliás, ninguém gosta).
ReplyA globo nem disfarça para mostrar que defende zelaya no caso de Honduras. Dá nojo ouvir o reporter José Roberto Burnier, da globo, cobrindo a atual situação em Honduras. Parcial e defensor de Zelaya.
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