Da Folha:
Relatório da CPI das ONGs, no Senado, mapeou entidades ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que contam com representantes na Câmara a trabalhar por mais verbas para si. O texto cita assessores e ex-assessores dos deputados petistas Marco Maia (RS), Assis do Couto (PR), Anselmo de Jesus (RO) e Adão Preto (RS), já morto. "Suspeita-se da ocorrência de desvio de recursos públicos, bem como formação de quadrilha", diz o relatório. A Folha apurou que o documento deu base para as quebras de sigilos de ao menos quatro entidades parceiras do MST que receberam cerca R$ 50 milhões dos cofres públicos. São elas: Anca (Associação Nacional de Cooperação Agrícola), Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil), Cepatec (Centro de Formação e Pesquisas Contestado) e Fetraf-Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul).
Os deputados localizados pela reportagem admitem que empregaram representantes das entidades. Mas negam ter ligação com o MST. "É uma afirmativa falsa dizer que há um braço do MST na Câmara. O que existe são deputados ligados a pequenos e grandes agricultores", disse Marco Maia. Durante dois anos, ele manteve um funcionário que, segundo o relatório, tinha relação com 13 entidades. Assessores e ex-assessores do deputado Assis do Couto também foram citados no documento, que contabilizou repasses de até R$ 46 milhões para entidades representadas por eles. Desse total, R$ 38 milhões foram liberados quando trabalhavam para o deputado. O texto diz que Couto apresentou 11 emendas no valor de R$ 4,83 milhões para ações da Concrab, da Anca e do MST, ligadas a seus funcionários.
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Do próprio site do deputado Marco Maia, que é o primeiro vice-presidente e sucessor imediato de Michel Temer, em 29 de setembro último:
"O MST é uma instituição importante para a democracia brasileira e precisa ser respeitada pelo seu papel histórico na política nacional. Ele representa as pessoas que não tem terra e lutam pelo direito de produzir e sustentar suas famílias.Toda vez que se apresenta uma crise no campo e se propõem alterações no modelo, no sistema ou nos índices de produtividade, imediatamente se tem uma reação dos setores conservadores contra os movimentos sociais. Há um certo exagero nisso."
Relatório da CPI das ONGs, no Senado, mapeou entidades ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que contam com representantes na Câmara a trabalhar por mais verbas para si. O texto cita assessores e ex-assessores dos deputados petistas Marco Maia (RS), Assis do Couto (PR), Anselmo de Jesus (RO) e Adão Preto (RS), já morto. "Suspeita-se da ocorrência de desvio de recursos públicos, bem como formação de quadrilha", diz o relatório. A Folha apurou que o documento deu base para as quebras de sigilos de ao menos quatro entidades parceiras do MST que receberam cerca R$ 50 milhões dos cofres públicos. São elas: Anca (Associação Nacional de Cooperação Agrícola), Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil), Cepatec (Centro de Formação e Pesquisas Contestado) e Fetraf-Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul).
Os deputados localizados pela reportagem admitem que empregaram representantes das entidades. Mas negam ter ligação com o MST. "É uma afirmativa falsa dizer que há um braço do MST na Câmara. O que existe são deputados ligados a pequenos e grandes agricultores", disse Marco Maia. Durante dois anos, ele manteve um funcionário que, segundo o relatório, tinha relação com 13 entidades. Assessores e ex-assessores do deputado Assis do Couto também foram citados no documento, que contabilizou repasses de até R$ 46 milhões para entidades representadas por eles. Desse total, R$ 38 milhões foram liberados quando trabalhavam para o deputado. O texto diz que Couto apresentou 11 emendas no valor de R$ 4,83 milhões para ações da Concrab, da Anca e do MST, ligadas a seus funcionários.
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Do próprio site do deputado Marco Maia, que é o primeiro vice-presidente e sucessor imediato de Michel Temer, em 29 de setembro último:
"O MST é uma instituição importante para a democracia brasileira e precisa ser respeitada pelo seu papel histórico na política nacional. Ele representa as pessoas que não tem terra e lutam pelo direito de produzir e sustentar suas famílias.Toda vez que se apresenta uma crise no campo e se propõem alterações no modelo, no sistema ou nos índices de produtividade, imediatamente se tem uma reação dos setores conservadores contra os movimentos sociais. Há um certo exagero nisso."
2 comentários
Ao ler o nome de Assis do Couto, como Dep. pelo Paraná, pensei: é um erro! Nunca ouvi isso! E notem que leio pelo menos um jornal impresso por dia, e fico na net praticamente o dia todo, vasculhando tudo que é notícia!
ReplyFui ao Google, e lá encontrei a figura! Tá certo! O cara realmente é um dos "representantes" do Pr, lá em Brasília!
E deve ser um dos mais atuantes, só que, por baixo dos panos, pois fiz uma pequena enquete entre amigos e conhecidos aqui em Curitiba, e também, nenhum deles jamais ouviu falar em Assis do Couto, ou seria do Coito?
Marco Maia é o 'cara' da PEC 384/2009.
ReplyEleição da Constituinte em outubro de 2010 para reformar o capítulo da Organização Política... já está na CCJC.
http://www.google.com.br/url?url=http://docs.google.com/gview%3Fa%3Dv%26q%3Dcache:11FeJ_9qGckJ:www.camara.gov.br/sileg/MostrarIntegra.asp%253FCodTeor%253D668737%2B384/2009%2Bconstituinte%26hl%3Dpt-BR%26gl%3Dbr%26sig%3DAFQjCNFhZk3NeRQEQ1cy0Ag-hwnXcPG88g&rct=j&ei=n7LcSqCqOIjS8Aaf37m3BQ&sa=X&oi=gview&resnum=2&ct=other&ved=0CAkQxQEwAQ&q=384/2009+constituinte&usg=AFQjCNHWq8qussaIRo6GFxZSBZaukp9Nug