Sem papo.

O presidente interino de Honduras, disse que o presidente deposto Manuel Zelaya poderia ser autorizado a sair da embaixada brasileira, onde se refugiou, sem ser preso, caso ele obtivesse asilo político fora do país. Em entrevista à agência de notícias Associated Press na sexta-feira (25), Roberto Micheletti disse ainda que a decisão final sobre a questão caberia a um tribunal. Quanto a ele, no momento, não vai negociar cara a cara com Zelaya. As posições de Micheletti apontaram a total falta de progresso de ambos os lados para pôr fim à crise política de Honduras, desde que Zelaya retornou secretamente ao país, há cinco dias, exigindo reintegração ao cargo da presidência.Perguntado sob quais circunstâncias Zelaya poderia deixar a Embaixada do Brasil, Micheletti disse que isso vai acontecer "seja por meio de asilo político ou por obediência aos tribunais". Leia aqui.

6 comentários

Estamos precisando de um Roberto Micheletti aqui no Brasil.

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Unión Europea reestablece embajadores en Honduras

En un comunicado conocido en Tegucigalpa, la presidencia sueca de la UE advirtió que esta acción no significa un reconocimiento del régimen de facto.

http://www.latercera.com/contenido/678_186668_9.shtml

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Pensando bem, essa maluquice de levarem o Zelaya para a embaixada do Brasil em Tegucigalpa deveria ter sido batizada de Operação Brancaleone. Uma burrada monumental, beirando o surrealismo! Um besteirol jamais visto na diplomacia mundial!

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Cel. Viu a capa da veja , hoje ? Está ótimo!
"Imperalismo megalonanico". Ri muito.

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Boa noite a todos.Esse mala vai acabar vindo pro Brasil.

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Coronel

Deu na Folha de São Paulo...

"Texto de Fabiano Maisonnave:

Teoricamente território brasileiro, a embaixada do país em Honduras está praticamente sob a administração de Manuel Zelaya e de seus seguidores. São eles que têm a chave do portão de entrada, que controlam o acesso às salas onde está o presidente deposto e que determinam a função de quase todos os cômodos da casa.

Para entrar na embaixada, instalada numa ampla casa de dois pisos, a reportagem da Folha foi escoltada até a entrada por um policial. Ali, entregou o passaporte a um dos militantes que, com o rosto coberto por lenços, vigiavam de cima de uma laje. Cerca de cinco minutos depois, outro militante devolveu o passaporte e afirmou que a entrada "não estava autorizada no momento".

Depois da insistência do repórter em afirmar que era cidadão brasileiro e de uma consulta ao encarregado de negócios, Francisco Catunda, a porta foi finalmente aberta.

Dentro, uma mulher hondurenha que não quis se identificar disse que "era a encarregada de segurança" e novamente requisitou o passaporte.

No quintal, em meio ao cheiro de gás, militantes e até um jornalista subiam em duas escadas para insultar policiais que ocupam as casas vizinhas.

"Eu estou no Brasil, vocês estão em Honduras", gritava aos policiais, em tom irônico, o americano Andrés Conteris, do site esquerdista "Democracy Now", um dos jornalistas que estão dormindo na embaixada: estão ali uma equipe da Telesur, canal controlado pelo governo Hugo Chávez, três agências de notícias, uma TV salvadorenha e a rádio hondurenha Globo, pró-Zelaya.

Quase ninguém respeita a orientação de Catunda de não insultar policiais e de não andar com o rosto encoberto.

"Vocês não podem aceitar a provocação e reagir. Eu entendo o entusiasmo, mas não podem", disse Catunda a dois militantes. A resposta de um deles foi a gritos: "Mas esses policiais são assassinos, matam a nossa gente nas ruas!".

A conversa se deu numa sala que se transformou numa espécie de escritório de Zelaya. A entrada é controlada por um militante ao lado de um aviso, pregado na parede: "Área reservada. Favor não entrar".

Outro momento tenso entre Catunda e os militantes foi na hora de montar a mesa para a entrevista coletiva: militantes de Zelaya tiraram a bandeira brasileira e a foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da sala do embaixador e as dependuraram atrás da mesa onde o presidente deposto se sentaria.

Catunda ordenou que os dois objetos fossem devolvidos imediatamente ao escritório. Os militantes concordaram. No lugar da foto de Lula, colocaram um quadro de propaganda turística do Brasil." in

http://grandeprojetobrasil.blogspot.com/2009/09/zelaystas-tomam-controle-total-de.html

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